RESENHA DO DOCUMENTÁRIO: HOME - O MUNDO É A NOSSA CASA
Por: Andrêssa Câmara • 8/5/2018 • Artigo • 453 Palavras (2 Páginas) • 1.777 Visualizações
RESENHA DO DOCUMENTÁRIO “HOME: O MUNDO É A NOSSA CASA”
Sameque Bispo de Oliveira
Docente: Leonardo Evangelista
Universidade Federal do Sul da Bahia – UFSB
Cc Sustentabilidade é possível?
O documentário fala sobre as transformações dos recursos naturais ao longo dos anos, e também da sua relação com homem por meio do seu uso e desgaste. Nesse sentido, evidencia de que forma e quando a vida no planeta terra se tornou prejudicial aos ecossistemas.
O significado e objetivo da exploração do solo, que era única e exclusivamente para sobrevivência, foi transferido às relações comerciais, dando início a uma utilização inadequada do solo. Além disso, o surgimento de inovações bem como a crescente busca por estas, fez com que mais e mais recursos fossem explorados, a fim de se obter mais e mais tecnologia, como por exemplo, a exploração de minérios, carvão, gás.
Durante toda essa evolução da vida na terra, bem como das tecnologias, surgiram novas utilizações para os recursos naturais. O consumo de energia e o uso de fontes não renováveis atingiram um ritmo acelerado e desenfreado. Essa análise e conclusão pode ser obtida analisando as modificações ambientais desde a revolução industrial com a criação de máquinas, fábricas e novas edificações.
Analisando em único contexto, que é a proposta do documentário, toda essa evolução e transformação do planeta, da sua relação com o homem e do impacto que essa relação causou ao longo da história, fica fácil entender aspectos sociais atuais e como eles se consolidaram.
A existência simultânea de diversos povos, e consequentemente, cultura e comportamentos causam não só o desequilíbrio ambiental pela exploração inadequada dos recursos, mas, também um desequilíbrio social, pelos mais diversos tipos de relacionamentos, como por exemplo, o relacionamento comercial e o jogo de interesses inerente a ele.
Esses relacionamentos comerciais, deixam bem claro, quem produz, quem vende, quem compra e quem mais lucra em cima de todo esse sistema. É por esse motivo, pela busca de um melhor lugar na “competição” (que envolve exploração, venda e compra), que para muitos, se tornou interessante a migração dos polos rurais para as grandes cidades, e também a transformação de sociedades rurais em sociedades que atualmente formam metrópoles. O fato é que, sempre tem que ter alguém para sustentar todo esse sistema, e, nesse ponto, está o desequilíbrio social.
O documentário chama a atenção para a responsabilidade individual do ser humano frente à toda história da vida na terra, com o objetivo de sensibilizar (por meio da história) e causar impacto (por meio de uma previsão pessimista do futuro), para que por meio da mudança individual possa ser possível conscientizar quanto à dimensão dos estragos causados ao planeta, e assim, modificar os meios de produção e consumo, para que a humanidade tenha alguma esperança.
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