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SISTEMA NACIONAL DE ECONOMIA POLÍTICA,

Por:   •  10/3/2017  •  Resenha  •  1.587 Palavras (7 Páginas)  •  777 Visualizações

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David

Jonathan

Lincoln

Sidneife Marcos de Freitas da Silva

Túlio

RESUMO DO CAPÍTULO II (OS HANSEÁTICOS) DO LIVRO SISTEMA NACIONAL DE ECONOMIA POLÍTICA, POR GEORG FRIEDERICH LIST

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TAUBATÉ

2015

       O economista Georg Friedrich List, por meio de seu livro Sistema Nacional de Economia Política, nos mostra um estudo detalhado sobre os acertos e os fracassos dos Estados monarcas em um período em que a Europa se encontrava em transição do sistema feudal para um sistema capitalista. O capítulo destinado à apresentação de nosso grupo trata a questão da Liga Hanseática, seus acontecimentos decorrem entre o fim da Idade Média e o começo da Idade Moderna, suas atividades se estenderam ao longo do século XII até o começo da Guerra dos 30 anos.

       A introdução ao capítulo, feita pelo autor, demonstra o que estruturaria a força daquelas Cidades do Norte da Liga de Hansa[1] durante o seu período de hegemonia comercial. Isso se torna claro quando durante o capítulo dois de seu livro, List, aborda esse conceito com tais palavras “... Henrique I e seus sucessores consideravam as cidades como o mais poderoso contrapeso para a aristocracia, como a mais rica fonte de receita para o estado, e como uma nova base para a defesa nacional.” (pág. 15). O economista demonstrava assim o que as Cidades do Norte deveriam significar para a Liga de Hanseática, porém, uma das propostas debatidas pelo autor em seu livro e pelo próprio grupo em sala de aula, seria a falta do alicerce condicionador para a criação de uma política, uma centralização do poder de decisões, dentro da própria liga, uma das razões de seu fracasso, algo que traremos com maiores detalhes ao concluirmos este resumo.

       As condições favoráveis ao surgimento da Liga Hanseática estão primeiramente ligadas às relações comerciais exercidas com as cidades italianas, a concorrência com as indústrias também italianas e mediante as instituições livres dessas Cidades do Norte que logo atingiriam um alto grau de prosperidade e civilização.

       Tal era esse poderio econômico exibido pela riqueza material e pela livre iniciativa dos Hanseáticos que isso atrairia os olhares de assaltantes por terra e de piratas. Surgia a necessidade então, por parte da Liga, de estabelecer um sistema de defesa para proteção de suas mercadorias. Eis quem 1241 Hamburgo e Lübeck estimularam e firmaram a união entre as 85 cidades alemãs que antes do término do século XIII já dominava as relações comerciais na Europa por meio de seu controle que se estendia do mar Báltico até os Mares do Norte, ou as margens dos rios Oder, Elba, Weser e Reno. Para proteção de seus interesses e mercadorias, ante a investida dos saqueadores, a Liga de Hansa estabeleceria sua poderosa esquadra Naval.

       Apesar de dispersas, como nos mostra List em seu texto, essas cidades não perderam tempo em desenvolver uma política comercial “... que teve como resultado um grau de prosperidade comercial nunca antes alcançado.” (pág. 15). Nesse período tal era o poder de negociação dos Hanseáticos que todo o comércio da Inglaterra estava nas mãos dos Easterlings[2], e a eles todos os privilégios, como a dispensa de restrições e taxas alfandegárias. Isso é abordado de forma mais demonstrativa quando, como nos mostra List em seu texto “... ao final fundaram em Londres, no ano de 1250, a convite do rei, a fábrica que se tornou tão renomada sob o nome de “’The Steelyard’” (pág. 17), e havia em território estrangeiro mais três importantes fábricas sob o controle dos Hanseáticos naquele momento, eram elas: Bruges na Bélgica (fundada em 1252), Novgorod na Rússia e Bergen na Noruega (fundadas em 1272).

       Em 1413, como nos mostra List em seus estudos, grande era o ciúmes dentro do território inglês contra os comerciantes estrangeiros. O surgimento de leis por parte da Inglaterra começaria a colocar em xeque as relações dos próprios Hanseáticos dentro de seu território, “... ao comprarem artigos produzidos na Inglaterra, a pagar todo o valor que haviam ganho na venda de artigos importados de fora.” (pág. 18). Essas medidas e leis de favorecimento ao produto interno, tomadas por Eduardo II, obtém um efeito de progresso para a indústria inglesa de lã, na época principal fonte dessa matéria-prima para a Liga Hanseática e suas fábricas manufaturadas que teriam por fim a confecção de roupas. Isso se estenderia pelo reinado de Eduardo IV que logo implantaria a restrição ao uso de roupas estrangeiras e de muitos outros artigos.

       Sob o reinado de Eduardo VIII, “... os preços de gêneros alimentícios haviam subido consideravelmente devido ao grande número de artesãos e trabalhadores estrangeiros em Londres...” (pág. 18). Os ingleses culpam os estrangeiros e se queixam junto ao rei, que de forma errônea, interpreta as reclamações e expulsa 15 mil artífices belgas, alegando o risco de exporemos ingleses à fome e, sobretudo, jogando sobre eles a culpa pela escassez e o alto preço dos gêneros alimentícios.

       Após continuarem durante anos excluídos inteiramente de relações comerciais dentro do mercado inglês, do qual haviam possuído quase que completa hegemonia, durante três séculos, os Hanseáticos foram novamente inclusos sob todos os seus antigos privilégios pela rainha Maria, em atendimento a requisições feitas pelo próprio imperador alemão. Porém não estavam apenas contentes com tais privilégios dentro do território inglês e pretendiam ampliar, de modo que “... externaram vigorosas queixas, no início do reinado de Isabel.” (pág. 19), ao que consta no trabalho de List o autor nos revela que Isabel responde não ter nenhum poder para mudar as coisas, mas que em boa vontade se comprometeria a proteger na posse dos privilégios e imunidades que já possuíam, resposta a qual os Hanseáticos ficaram de certo modo insatisfeitos.

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