Sobre a Educação e Juventude: Conversas com Ricardo Mazzeo
Por: manuiese_ • 24/1/2023 • Resenha • 457 Palavras (2 Páginas) • 88 Visualizações
ANA PAULA SANCHES DO CARMO DE OLIVEIRA
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FICHAMENTO: Sobre a educação e juventude: conversas com Ricardo Mazzeo, de Zygmunt Bauman.
TUCURUÍ
2020
ANA PAULA SANCHES DO CARMO DE OLIVEIRA
FICHAMENTO: Sobre a educação e juventude: conversas com Ricardo Mazzeo, de Zygmunt Bauman.
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TUCURUÍ
2020
BAUMAN, Zygmunt. Sobre educação e juventude: conversas com Ricardo Mazzeo. Zahar, Rio de Janeiro, 2013.
Em entrevista que se tornou um livro, “Sobre educação e juventude: conversas com Ricardo Mazzeo”, de Zygmunt Bauman, pensador/sociólogo polonês radicado na Inglaterra desde 1971. Autor de obras importantes como Amor líquido e Modernidade líquida. Foi professor emérito de sociologia na Universide de Leeds e Varsóvia. Faleceu em 09 de janeiro de 2017 em Leeds, Reino Unido.
Em entrevista com Bauman, é citado por ele o multiculturalismo do mundo e a necessidade de aprender a prática da arte da convivência com o outro. A Europa, como exemplo, é questionada a ter isso como aprendizado. É um continente com taxa de natalidade em queda durante anos. “Há hoje 333 milhões de europeus, mas com a atual de taxa de natalidade (ainda em queda por toda a Europa), esse número vai encolher para 242 milhões nos próximos quarenta anos” (BAUMAN, 2013, p. 5).
A presença destes chegados aos Países é de suma importância para o melhor desenvolvimento coletivo. Estes imigrantes devem ser inclusos, na visão de Bauman, são um “recurso”, não um “perigo”. Bauman cita a necessidade de criar um “contrato social” para que os direitos desses imigrantes sejam respeitados. A ‘mixofilia’ – prazer de estar num ambiente diferente e estimulante - tem que se tornar mais presente, ao contrário da ‘mixofobia’ - o medo de se envolver com estrangeiros.
Bauman nos mostra que o mundo realmente mudou. Vivemos numa cultura do imediatismo – conceito de modernidade líquida das aparências e da felicidade impulsionada, em sua grande maioria, pelo consumismo. As relações entre as pessoas tendem a ficar cada vez mais rasas e com prazos de validade já inconscientemente definidos.
Para Bauman, vivemos num mundo qual não respeitamos mais nossos pais, nem os idosos e etc. O respeito ao próximo é um dos princípios pilares da educação, porém a cada dia perdemos mais a humanidade e a reciprocidade, principalmente entre os jovens. Para o Estado, o jovem está ligado à sua capacidade real de consumo. Nos tornamos servos conscientes das indústrias. A juventude encontra-se alienada, tudo flui muito rapidamente. A escola mantém um papel ainda não muito claro, fazendo os jovens permanecerem num mundo de artificialidades.
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