A GENESE DA MONARQUIA MEDIEVAL
Por: nelsonpaes • 20/4/2021 • Trabalho acadêmico • 715 Palavras (3 Páginas) • 199 Visualizações
NELSON DANTES PAES
R. A. 8113178
CURSO: HISTÓRIA - LICENCIATURA
PORTFÓLIO CICLO 2
Relativo ao curso de História Medieval,
trabalho portfólio ciclo 2.
Tutoria : Prof. Tiago Tadeu Contiero
RIO DE JANEIRO - RJ
2021A GÊNESE DAS MONARQUIAS OCIDENTAIS
As primeiras monarquias ocidentais nasceram com a queda do Império Romano do
Ocidente. Conforme o senso comum, as invasões bárbaras seriam as responsáveis pela ruína
do Império. No entanto, conforme demostram diversos historiadores, as estruturas de poder do
Império passavam por um longo processo de decadência quando das invasões. Ou seja, elas
não são a causa do declínio romano e, sim, seu agravante final. De modo cronológico a queda
do Império ocorre com a deposição do Imperador Rômulo Augustulo por Odoacro, em 476.
Todavia, quando da deposição de Rômulo Augustulo, bárbaros e romanos, haviam já
incorporado mutuamente, hábitos e costumes. Visto que, a invasão não ocorreu de uma forma
repentina, sendo fruto de um extenso processo ocorrido em dois momentos: entre 375 e 410, e
de 411 a 470. No período de 375 e 410, a locomoção dos bárbaros, no território do Império,
muitas vezes ocorreu de forma pacifica, onde através de alianças se comprometiam a cuidar
das fronteiras e, quando necessário, defender o Império. Nesse tempo, as tribos germânicas,
sobretudo (visigodos e ostrogodos) se movimentavam para fugir dos invasores hunos, e também, das mudanças climáticas ocorridas no leste europeu, que reduziu a produção agrícola.
Na segunda leva, 411 – 470, anglo-saxões, francos e, posteriormente, os lombardos,
rompem as fronteiras Imperiais. No entanto, seus objetivos diferiam das invasões anteriores
(375 – 410), visto que, visavam expandir militarmente seus domínios territoriais. A maioria
das federações bárbaras, mesmo independentes, seguiram vinculadas às estruturas romanas. A
conversão dos germanos ao cristianismo, auxiliou para que as práticas, e os conceitos da rex
publica imperial fossem preservados. Dessa dualidade do 5.º século, e posterior fusão politico
- administrativa e social de ambas as culturas, emerge a cultura, cristã e ocidental.
IMPÉRIO CAROLINGIO E SUA RELAÇÃO COM A IGREJA
O rei Clóvis (dinastia Merovíngia), foi o primeiro monarca franco a se converter ao
catolicismo no final do século V. Esse gesto que serviu para estreitar os laços entre os Francos
e a Igreja e, subsequentemente, terá grande importância para a história do Ocidente. Após sua
morte, com a divisão do reino entre seus herdeiros, a dinastia passa a sofrer um processo de
enfraquecimento, surgindo os três reinos francos da Austrásia, a Nêustria e a Borgonha.
1Diante de um quadro conflituoso, os reis merovíngios fracos e
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