A Importância dos Filósofos na Revolução Inglesa
Por: Miriam Delmiro • 14/3/2018 • Seminário • 529 Palavras (3 Páginas) • 335 Visualizações
FIRP/UNIESP
LUCIANA GUEDES DE LIMA
CURSO: HISTÓRIA
TRABALHO VOLTADO Á DISCIPLINA DE HISTÓRIA MODERNA
PROFESSOR: LEO
A IMPORTÂNCIA DOS FILÓSOFOS NA REVOLUÇÃO INGLESA
RIBEIRÃO PIRES
2017
Importância dos filósofos na revolução inglesa
Diante do confronto de reis e parlamento inglês no século XVII surgiram linhas de pensamentos na questão politica. Pensadores como Thomas Hobbes e John Locke.
Thomas Hobbes (1588 – 1679) defensor do absolutismo – Hobbes escreveu uma de suas principais obras o Leviatã, obra de base de estudo do poder e politica, obra para entender a realidade política da sociedade inglesa do início do século XVII, na qual estava conturbada no quesito politico, religioso e cultural. Essa obra se baseia na organização politica.
Hobbes tinha uma visão de que o homem era egoísta, e precisava satisfazer suas necessidades, mesmo que sobre o outro e pela força, que o homem desconhece a lei e a justiça, que o domínio era pela astucia e persuasão.
Ele defendia o poder absoluto do soberano pela força do estado, para manter a paz entre os seres humanos.
Por ter vivido de perto a revolução francesa, sua concepção era voltada para as questões humanas e politicas e organizacional. Hobbes descreve um Estado que deteria consigo todo o poder da sociedade, uma vez que a ele seria transferido o poder de todos os indivíduos com o fim de garantir a paz e a defesa comum. A partir de então, todos lhe tornam súditos e ele o soberano, representante da vontade do povo, detentor da autoridade delegada pelos homens, o estado prevalece, o homem faz um pacto no qual retira quase todos seus direitos a favor do estado. A propriedade deve ser do estado, o direito a vida é o único direito natural, e pela ótima pessimista “O homem é o lobo do homem”.
John Locke (1632- 1704) defensor do liberalismo – De origem humilde, seus pais tiveram a preocupação de dar ao jovem Locke uma rica formação educacional que o levou ao ingresso na academia científica da Sociedade Real de Londres. Tinha um árduo interesse por áreas distintas do conhecimento humano. Defendia a necessidade de uma estrutura de governo centralizada que impedisse a desordem no interior da sociedade. Tinha uma visão liberal, totalmente oposta às ideias absolutista de Hobbes, para o pensador o estado de natureza é seguido de um contrato entre homens, que criou a sociedade e o governo civil, mas ele tem uma visão que mesmo no estado de natureza, o homem é dotado de razão, pode conservar sua liberdade pessoal e gozar do fruto do seu trabalho. Locke defendia o direito do povo em sublevar contra o governo e justificava a derrubada e a substituição de um soberano legitima por outro.
Locke chegou a ter uma visão conservadora e autoritária que se estendia também ao campo da religiosidade, no momento em que ele acreditava que o monarca deveria interferir nas opções religiosas de seus súditos. Contudo, seu interesse pelo campo da filosofia modificou paulatinamente suas opiniões.
Locke defendia que o direito prevalece, o direito vincula o estado. A propriedade deve ser privada, Além da vida a propriedade e a liberdade são direitos naturais, e tinha uma visão otimista.
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