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A Independência dos Estados Unidos

Por:   •  18/1/2018  •  Seminário  •  1.923 Palavras (8 Páginas)  •  432 Visualizações

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Independência dos Estados Unidos

Do século XVII ao XIX foram acompanhados de muitas guerras na Europa e na América. De muitas formas, essas guerras significaram o início do processo de independência das 13 colônias e das colônias espanholas tanto com relação à Inglaterra e com relação à Espanha. A primeira colônia que teve sua Independência foi os Estados Unidos ocorreu na virada da década de 1770 para a 1780 e deflagrou uma guerra cujo fim, em 1783, selou a autonomia das Treze Colônias. A Declaração de Independência foi redigida e assinada em 04 de junho de 1776. Um dos elementos que tiveram grande peso na aceleração da independência foi a Guerra dos Sete Anos (1756 -1763), isto é, a guerra travada na América do Norte entre ingleses e franceses pela posse de terras.

A Guerra dos Sete Anos, vencida pelos ingleses com amplo apoio dos colonos que ali já residiam, resultou na anexação de terras antes pertencentes aos franceses. Os colonos que já estavam no novo continente pensaram que poderiam beneficiar-se de tais terras como despojo de guerra, mas a coroa inglesa tinha outros planos: destinar as novas terras para novos colonos que viriam da Inglaterra para ocupá-las.

Além disso, outros fatores contribuíram para um crescente sentimento de revolta por parte dos colonos, como as restrições fiscais da coroa inglesa conhecidas como Leis Proibitivas. Uma dessas leis, a Lei do Selo, promulgada em 1765, foi imposta aos colonos após a guerra contra os franceses, objetivando tirar a Inglaterra do prejuízo resultante dos gastos militares. O arrocho da Lei do Selo previa a impressão de um selo real em todos os produtos para que eles pudessem circular como mercadorias certificadas, gerando um dispendioso gasto para os produtores.

Outras dessas leis, a do Imposto Sobre o Chá, foi o principal vetor para a revolta contra a Inglaterra. Em 1770, colonos que protestavam contra essa lei na cidade de Boston foram assassinados pela guarda inglesa. Uma onda de boicotes às determinações da coroa inglesa sobreveio após esse fato. Em dezembro de 1773, alguns colonos disfarçaram-se de índios e entraram no Porto de Boston para jogar as sacas de chá da Companhia das Índias Ocidentais, rival do chá americano, ao mar. Essa afronta aos ingleses ficou conhecida como Festa do Chá de Boston, fato que deu origem a um dos mais sólidos movimentos políticos conservadores dos Estados Unidos.

Inconformados com tais desmandos e inspirados pelos escritos dos pensadores John Locke e Thomas Paine francos opositores da dominação colonial os colonos norte-americanos começaram a se opor à presença britânica nas Treze Colônias. Em dezembro de 1773, organizaram uma revolta contra o monopólio do chá que ficou conhecida como Boston Tea Party. Intransigente aos protestos coloniais, a Inglaterra decidiu fechar o porto de Boston (local da revolta) e impor as chamadas Leis Intoleráveis.

No ano seguinte, reunidos no Primeiro Congresso da Filadélfia, os colonos redigiram um documento exigindo o fim das exigências metropolitanas e os colonos encerraram o documento dizendo lealdade a sua majestade. Em 1776, os colonos se reuniram no segundo congresso com o objetivo maior de conquistar a independência. Durante o congresso, Thomas Jefferson redigiu a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América. Porém, a Inglaterra não aceitou a independência de suas colônias e declarou guerra. A Guerra de Independência, que ocorreu entre 1776 e 1783, foi vencida pelos Estados Unidos com o apoio da França. Em 1787, ficou pronta a Constituição dos Estados Unidos com fortes características iluministas. Garantia a propriedade privada (interesse da burguesia), manteve a escravidão, optou pelo sistema de república federativa e defendia os direitos e garantias individuais do cidadão.

Com sua independência os EUA, serviram com exemplo para seguir. Uma independência concreta e possível passou a ser o grande modelo para as colônias ibéricas que desejam separar-se das metrópoles. Os princípios iluministas, que também influenciavam a América ibérica, demonstram ser aplicáveis em termos concretos.

 Para os índios, a independência foi negativa, pois, a partir dela, aumentou a pressão expansionista dos brancos sobre os territórios ocupados pelas tribos indígenas. Já para os negros escravos, foi um ato em que si nada representou, pois só aumentou numero de negros que fugiram durante o período de guerra de independência.

Independência do México

No século XIX, o Vice-Reino da Nova Espanha, por ser uma colônia era mantida por controle excessivo pela a coroa Espanhola, sendo o principal motivo das queixas dos criollos. A sociedade do Vice-Reino da Nova Granada está a organizada entre os espanhóis de nascimento (chamados ali de guachupins) que detinham todos os cargos mais importantes da administração pública, os criollos, a elite local descendente de espanhóis, que, apesar de ser formada por ricos proprietários de minas e do comércio, não tinha os mesmos privilégios que os guachupins e por fim, os  indígenas e mestiços maior parte da  população, que eram trabalhadores duramente explorados por guachupins e criollos. Essas sociedades marcaram a independência do México.

Em 1808, Napoleão Bonaparte tomar-se o trono espanhol e causando rivalidades políticas na Cidade do México: de um lado, os realistas (defensores da Espanha, guachupins em sua maioria) propuseram que a colônia deveria esperar chegar novas ordens da metrópole. De outro lado , os autonomistas  da cidade (de maioria criolla), liderados por Francisco Primo Verdad e Juan Azcárate, defendiam que o vice-rei, José de Iturrigaray, deveria assumir provisoriamente o governo da Nova- Granada.

Apesar de os criollos defenderem a formação de uma Junta Governativa fiel ao rei espanhol deposto, a proposta de uma administração separada da Espanha alarmou os guachupins. Quando Iturrigaray convocou uma reunião de todos da Nova Espanha, os realistas resolveram agir: em setembro de 1808, o vice-rei foi preso juntamente com grande parte dos criollos que defendiam a Junta provisória.  Caberia-se, aos criollos aliar a grupos indígenas e mestiços, na luta pela independência.  Um grupo de ricos criollos se organizou para depor os realistas da Nova Espanha. Entre os conspiradores se encontrava o padre Miguel Hidalgo Costilla, pároco da cidade de Dolores

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