A Mulher No Mercado De Trabalho Do Brasil
Ensaios: A Mulher No Mercado De Trabalho Do Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 270210 • 7/12/2014 • 1.447 Palavras (6 Páginas) • 371 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS – UNIFAL - MG
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS - ICSA
Paula Gonçalves Silva
O PAPEL DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO DO BRASIL
Varginha,MG
2014
Resumo
O papel da mulher na sociedade tem mudado ao longo da história. Antigamente as mulheres cuidavam do lar, do marido, dos filhos e hoje em dia além de fazer tudo isso estão inseridas no mercado de trabalho. A conquista da mulher por uma espaço no mercado de trabalho começou II Guerra Mundial, quando os homens foram para as batalhas fazendo assim elas assumirem os negócios de família. A guerra acabou, e com ela acabou a vida de muitos homens. Muitos dos que sobreviveram foram mutilados e impossibilitados de voltar ao trabalho. A partir daí que as mulheres deixaram a casa e os filhos, seguindo adiante os projetos e o trabalho que eram executados pelos seus maridos. Com o regime capitalista muitas mudanças aconteceram no processo produtivo das empresas e no trabalho feminino. Parte da mão-de-obra feminina foi transferida para as fábricas devido ao desenvolvimento tecnológico e o crescimento industrial.
1. Introdução
O presente artigo objetiva informar de forma sucinta o papel da mulher no mercado de trabalho brasileiro, mostrando a sua força, o seu crescimento e as desigualdades que persistem devido a discriminação quanto ao gênero. Foi se o tempo que o papel da mulher era somente cuidar do lar e família, após a II Guerra Mundial que alavancou revolução industrial este paradigma está cada vez mais se extinguindo, isso devido a morte de muitos homens ou ainda mutilações que impossibilitava os mesmos de trabalhar, as mulheres se enxergaram assumindo postos que antes eram somente do gênero masculino.
Outro ponto marcante que acrescentou a mulher no mercado de trabalho foi a evolução do sistema capitalista, as empresas cada vez mais apostam nas qualidades do sexo feminino, a capacidade de realizar várias tarefas ao mesmo tempo, trabalhar em equipe, cooperar e a grande habilidade de enxergar detalhes, este último que para o homem parece tarefa quase impossível.
Foi utilizada uma metodologia qualitativa, através de revisão bibliográfica.
1. Histórico da evolução
Até o final da década de 60, as mulheres eram educadas somente com a finalidade de reprodução e para cuidados com afazeres domésticos. As poucas que trabalhavam eram de uma classe econômica menos favorecida, que tinha que sustentar seus filhos. (ESPINDOLA, 2011).
Após a II Guerra Mundial que alavancou a revolução industrial, as mulheres foram se inserindo no mercado de trabalho, devido aos homens terem ido para a guerra e os poucos que voltaram vieram mutilados e impossibilitados de trabalhar, fazendo com que elas tomassem conta dos negócios da família. No século XX, com a evolução do sistema capitalista muita mudanças aconteceram na produção e no trabalho feminino. Boa parte da mão-de-obra feminina foi transferida para fabricas devido ao crescimento tecnológico e o crescimento industrial. (PROBST, 2003).
No Brasil, surgiu com mais intensidade a ideia de progresso material a partir da introdução de novas tecnologias e de capitais estrangeiros. Com a modernização das cidades, principalmente as maiores, foram favorecidos as mudanças sociais e estruturais no imaginário das cidades. Foi a partir desse momento que as mulheres começaram a assumir sua identidade demonstrando uma forma original de se vestir, de se comportar e agir, rompendo com a velha ordem que as admitia apenas como donas de casa. ( DE OLIVEIRA BUTURI, 2013).
2. A mulher no mercado de trabalho no Brasil
O avanço da mulher no mercado tem sua base, fundamentalmente, em dois pilares: a queda da taxa de fecundidade e o aumento no nível de instrução da população feminina. Estes fatores vêm acompanhando a crescente inserção da mulher no mercado e a elevação de sua renda (PROBST, 2003).
Probst(2003) :
A analista do Departamento de Rendimento do IBGE Vandeli Guerra defende que a velocidade com que isto se dá não é o mais relevante. O que estamos constatando é uma quebra de tabus em segmentos que não empregavam mulheres. Nas Forças Armadas elas estão ingressando pelo oficialato. Para consolidar sua posição no mercado, a mulher tem cada vez mais adiado projetos pessoais, como a maternidade. A redução no número de filhos é um dos fatores que tem contribuído para facilitar a presença da mão-de-obra feminina, embora não isto seja visto pelo técnico do IBGE como uma das causas da maior participação da mulher no mercado
De acordo com De Oliveira Buturi (2013), um dos fatos mais marcante na sociedade brasileira nos últimos 50 anos foi a inserção da mulher no mercado de trabalho, evidenciado pela associação de fatores sociais e econômicos como a continuidade do processo de urbanização, os avanços tecnologicos e a queda da taxa de fecundidade, que proporcionaram um aumento das oportunidades das mulheres ocuparem cargos de trabalhos no processo produtivo.
Segundo o IBGE, as mulheres de 10 anos ou mais são a maioria da população, a maioria desocupadas e a maioria também da população economicamente ativa. Eram 10,6 milhões de mulheres ocupadas no ambiente de trabalho, sendo 9,6 milhões ocupadas e 1,1 milhão desocupadas, isso em 2009. Foi estimado em 13,3 milhões o contingente de mulheres na atividade.
Distribuição da população com 10 anos ou mais de idade, por condição de atividade, segundo o sexo – 2009*
Fonte:IBGE
Segundo o IBGE, cerca de 35,5% das mulheres estavam inseridas no mercado de trabalho com a carteira assinada, percentual inferior ao da distribuição dos homens que era de 43,9%. Mulheres sem carteira assinada e trabalhando por conta própria era de 30,9% e a os homens era de 40%.
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