A Nacionalismo no Brasil sec. XIX
Por: welder cavalcante de oliveira • 23/10/2017 • Projeto de pesquisa • 1.425 Palavras (6 Páginas) • 400 Visualizações
Nacionalismo no Brasil sec. XIX
Introdução
O nacionalismo consiste em uma ideologia e movimento político, baseados na consciência da nação, que exprimem a crença na existência de certas características comuns em uma comunidade, nacional ou supranacional, e o desejo de modelá-las politicamente.
Com precedentes na Idade Média, sobretudo nas monarquias absolutas, é a partir da Revolução Francesa que surge o nacionalismo moderno, simultaneamente com o apogeu da burguesia industrial.
CONCEITOS: a ascensão de certo sentimento de pertencimento a uma cultura, a uma região, a uma língua e a um povo específicos, tendo aparecido pela primeira vez na França comandada por Napoleão Bonaparte e nos estados unidos da América. Tal fenômeno passou a ser assimilado pelas forças políticas que haviam absorvido os ideais iluministas de rejeição do antigo regime absolutista e que procuravam a construção de um estado nacional de viés democrático e constitucional, no qual seus membros fossem cidadãos, e não súditos do rei.
CARACTERÍSTICAS: alcançaram a condição de ideologia política. Identificavam sua soberania no contingente de cidadãos que compunham a nação, e não na figura do monarca. Formação do exército nacional por cidadãos comuns, e não por aristocratas e mercenários, como ocorria nos estados absolutistas. Criação de Estados Nacionais.
As Raízes do Nacionalismo
Com o advento da Revolução Francesa e da Era Napoleônica, o velho modelo do Absolutismo Monárquico começou a se arruinar, abrindo espaço para o nacionalismo, que prevaleceu durante a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX, estendendo-se da Europa para outras regiões do mundo. Junto a esse modelo, que, além de implicações políticas, também tinha influência nas esferas de ordem cultural e social.
Contexto Histórico
O nacionalismo, desenvolvido no século XIX, compreendeu um conjunto de sentimentos, ideias e atitudes políticas que resultaram na formação dos estados-nações contemporâneos.
Nacionalismo começou junto das Revoluções Francesa. Defender a revolução era defender a Pátria no período de guerras. O Nacionalismo servia de estimulo para o exercito francês
O nacionalismo tinha consigo uma ideia antiga na qual tratava os soldados como gloriosos e com mais virtudes e dizia que sua nação era escolhida por Deus.
A primavera dos Povos:
A Primavera Dos Povos foi marcada por uma grave crise econômica afetando principalmente os moradores das áreas Urbanas, afetou a produção agrícola e o abastecimento das cidades. Provocados pela alta dos preços dos alimentos e o desemprego o clima de revolução espalhou-se pelo ar e os revoltosos moradores parisienses entre eles; estudantes, trabalhadores e até mesmo setores da burguesia tomaram as ruas de Paris formando barricadas. Forças militares abriram fogo contra os manifestantes matando cerca de 500 revoltosos.
A “Primavera” não conseguiu transformar definitivamente a Europa. Contudo, demonstraram a nova articulação política que estava sendo gerada.
Unificação da Itália.
A Itália encontrava-se dividida entre várias monarquias autônomas, e sofria a dominação da Áustria (Dominava Lombardia e cidade de Veneza). A Burguesia desejava a unificação para formar um mercado nacional para seus produtos, a maior parte dos burgueses se encontrava no Norte da Itália no Reino de Piemonte-Sardenha.
Logo os Italianos tiveram apoio da França na luta contra a Áustria com o apoio de Napoleão III e os Camisas Vermelhas (movimento popular liderado por Giuseppe Garibaldi), a Áustria foi derrotada, cedendo o território da Lombardia.
Através do Tratado de Latrão, A igreja católica foi indenizada por Benito Mussolini que cedeu a praça de São Pedro possibilitando a criação do Estado do Vaticano, dentro de Roma(Local Conquistado pelos Piemonteses e que se tornou capital da Itália Unificada).
Unificação Alemã
A união aduaneira dos Estados Germânicos (Zollverein) foi liderada e criada pela Prússia, tinha como objetivo facilitar o comércio entre os Estados e incentivar o desenvolvimento industrial. A Áustria não concordou e ficou de fora da Zollverein.
Na primeira etapa do plano militar de Otto von Bismarck ele ganhou Guerra dos Ducados, que estavam sob domínio da Dinamarca, com o apoio da Áustria. Após esse fato Bismarck ficou descontente com a administração austríaca no ducado de Holstein e declarou guerra à Áustria, na qual saiu vencedor e dominou os estados do norte da Confederação.
Para ter total unificação a Prússia precisaria conquistar os estados do sul dominado pela França, no entanto Napoleão III e Bismarck tiveram desafetos, oque causou a Guerra Franco-Prussiana. A Prússia ganhou mais esta guerra e conquistou o território. Guilherme I comandante da Prússia foi proclamado Imperador da Alemanha em 1871 e conseguiu concluir o processo de unificação da Alemanha. Foi assinado ainda o Tratado de Frankfurt entre França e Alemanha, onde os franceses deveriam pagar uma grande divida de guerra de 5 bilhões de francos e ceder os territórios de Lorena e da Alsácia ricos em recursos.
A nação americana: Estados Unidos no séc. XIX
Em meio aos conflitos entre França e Inglaterra, o governo dos Estados Unidos procurou manter uma posição de neutralidade e garantir seu direito de livre-comércio com os dois Estados europeus. No entanto, seus navios mercantes eram atacados e tomados principalmente pelos ingleses, que forçavam os tripulantes a lutar a seu lado.
Para impedir os seus comerciantes de estabelecerem qualquer relação mercantil com Inglaterra e França, o governo dos Estados Unidos decretou a Lei de Proibição do Comércio.
Estados Unidos declarou guerra à Inglaterra em 1812, apesar dos anos, o conflito não provocou perdas territoriais aos Estados Unidos, contribuindo para reforçar os sentimentos nacionalistas, fortalecer a união e valorizar o feito americano.
O expansionismo era justificado pela expressão Destino Manifesto, ao longo do século XIX foi se construindo a ideia de que a sociedade estadunidense teria sido escolhida por Deus para expandir seu modo de viver, a expansão para o Oeste, seria uma manifestação da vontade divina. Onde sem população suficiente para colonizar, o governo dos Estados Unidos incentivou a imigração, oferecendo oportunidades para homens e mulheres. A imigração para a América foi um dos resultados da Revolução Industrial, que desarticulou a produção artesanal e as formas familiares de produção rural.
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