A RAZÃO DE ESTADO
Por: chriszylkafake1 • 13/4/2017 • Artigo • 2.881 Palavras (12 Páginas) • 204 Visualizações
Giovanna Bortoluzzo – Relações Internacionais
Rodrigo Goulart – Relações Internacionais
Thaís Venturini – Relações Internacionais
artigo científico
RAZÃO DE ESTADO
Trabalho apresentado à disciplina de História das Relações Internacioanais.
Prof. Marco Túlio Freitas
São José dos Campos
2016
SUMÁRIO
1. Introdução..................................................................................................2
2. Razão de Estado por Richelieu................................................................3
2.1. Estado de Exceção................................................................4
2.2. Estado de Direito..................................................................4
3. Desdobramentos da Razão de Estado durante a Guerra dos Trinta Anos.................................................................................................................5
4. Razão de Estado inserida em diferentes épocas......................................6
5. Considerações Finais.................................................................................7
6. Referências Bibliográficas........................................................................8
RAZÃO DE ESTADO
Giovanna Bortoluzzo
Rodrigo Goulart
Thaís Venturini
História das Relações Internacionais – Marco Túlio Freitas
Resumo
O presente artigo trata da razão de estado em todos os seus pontos de conhecimento e definição. Com o objetivo de apresentar o assunto, realizando uma pesquisa elaborada, a fim de aprofundar os conhecimentos em relação ao assunto e trazer seus desdobramentos em diversos momentos da história.
Palavras –chave: Razão de estado; Conceito Universal, Richelieu, Maquiavel.
1.Introdução
Razão de Estado é conceituado como um objetivo maior e universalmente mais importante, ações pautadas em situações de emergência e que coloque a nação em primeiro lugar, os objetivos nacionais são considerados primários e de maior urgência.
O desenvolvimento político e econômico nacional acompanha ativamente o termo ‘’razão de Estado’’ e essa ideia é ligada ao desenvolvimento do estado moderno em suas diversas esferas. Termo usado para aludir a força e as virtudes presentes nas ações dos governantes.
Segundo Simone GoyardFabre ’’Trata-se de uma firmeza inabalável, contrária à moleza, que expõe os que nela se encontram às atividades dos respectivos inimigos. Em todas as coisas é preciso atuar com vigor’’
2.Razão de estado por Richelieu
Razão de Estado afirma a importância da segurança no ambiente do Estado, tal importância é encarada pelos governos e traduzida como uma exigência e para garanti-la, são obrigados a violar um conjunto de normas jurídicas, políticas, morais e econômicas, dando uma direção para os governantes no modo de atuar.
Nessas situações o Estado precisa se proteger armando-se de meios e recursos de forma a se fortalecer ao máximo, impondo-se aos perigos que perturbem sua ordem natural e seu funcionamento.
Richelieu foi o pai do moderno sistema de estados. Dele veio o conceito de raison d ‘état o qual exerceu inflexivelmente em favor do seu país. O conceito de razão de estado substituiu o conceito medieval de valores morais universais como princípio funcional da política francesa. Seu objetivo inicial era impedir a dominação Habsburga sobre o continente europeu, mas ao longo de seu legado provocou seus sucessores a tentarem o primado francês na Europa.
Como príncipe da igreja, o Cardeal deveria ter recebido com satisfação o movimento de Fernando II para restaurar a ortodoxia católica. Porém os interesses nacionais franceses para Richelieu eram primários e ficavam acima das metas religiosas. Sua condição de cardeal não impediu de perceber a tentativa dos Habsburgos em restabelecer a religião católica, e que tinham de preocupar-se com uma ameaça geopolítica a segurança da França. Para ele tudo isso se tratava de uma manobra austríaca para dominar a Europa Central e reduzir o poder da França no continente.
A manobra do primeiro-ministro foi patrocinar e apoiar o movimento protestante dos príncipes germânicos, para ser uma força a mais contra o poderio do Sacro Império Romano-Germânico que ameaçava a França de todas as maneiras possíveis.
2.1 Estado de Exceção
O conceito de Estado de Exceção é usado pelo filósofo italiano Giorgio Agamben para demonstrar como os tempos não são de normalidade jurídica.
O Estado de exceção, criado pela Assembleia Constituinte Francesa em 1791, foi um mecanismo jurídico que carregava o nome de ‘’estado de sítio’’e objetivava à suspensão da ordem em casos extremos, Alemanha, Itália, Reino Unido e EUA são exemplos de nações que fizeram uso desse sistema em virtude das mais variadas situações caóticas, desordem ou emergência política e econômica.
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