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A evolução da estrutura educacional histórica do Brasil

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Por:   •  8/6/2014  •  Artigo  •  1.151 Palavras (5 Páginas)  •  410 Visualizações

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RELATOS DIFERENTES, UMA NARRATIVA

O estudo da história da educação é de grande importância pois é através dela que é possível compreendermos o desenvolvimento das capacidades humanas e suas complexidades e evolução. Temos a oportunidade de refletir sobre o que somos,o que pensamos, como agimos enquanto sujeito e a diversidade de uma cultura produzida historicamente em movimentos de permanência e rupturas, conservação e transformação.

Para compreendermos a evolução do quadro histórico educacional do Brasil não podemos ignorar alguns períodos históricos e tê-los como parâmetros, além de ressaltar aspectos fundamentais das práticas educativas que contribuíram para o desenvolvimento da educação do Brasil.

No contexto social e produtivo da exploração colonial, o indígena e negro africano vieram satisfazer os interesses da burguesia mercantil portuguesa.

Em 1534 na capela de Montmartre, em Paris, foi fundada por Inácio de Loyola e por um pequeno grupo de discípulos. A Companhia de Jesus, que tinha objetivos catequéticos em razão da reforma proteste e da expansão do Luterismo na Europa, essa companhia chegou ao Brasil em 1549 comandada pelo padre Manoel da Nóbrega e acompanhados pelo governado geral Tomé de Souza,com um dos objetivos educar os nativos e aqueles que aqui chegarem,inicialmente edificaram a primeira escola elementar brasileira em Salvador tendo como mestre o Irmão Vicente Rodrigues, essas escolas eram voltadas para a teoria e prática onde ensinavam a ler, escrever e também práticas agrícolas, marcenaria e ferraria.

O jesuíta mais conhecido foi o noviço José de Anchieta, todas as escolas jesuíticas eram reguladas com um documento, escrito por Inácio de Loyola; nesse período os índios ficaram a mercê dos alienígenas onde as cidades desejavam entregá-los ao processo colonizador, os colonos estavam interessados em escravizá-los e os jesuítas desejavam converte-los ao cristianismo e aos valores europeus onde se dedicaram a propagação católica e ao trabalho educativo, criaram missões para resguardar os índios e orientava os mesmos no trabalho agrícola para lhes garantir uma fonte de renda, durante 210 anos eles permaneceram como mentores da educação brasileira, portanto não se limitaram ao ensino das primeiras letras,além do curso elementar mantinham os cursos de Teologia e Ciências Sagradas, de nível superior para a formação do sacerdote, o de Letras que estudavam-se Gramática latina, Humanidades e Retórica e no curso de Filosofia estudavam-se Lógica,Metafísica, Moral, Matemática e Ciências Físicas e Naturais, essa educação estava voltada para os homens e a educação feminina restringia-se as boas maneiras e prendas domésticas.

Ao contrário dos jesuítas o primeiro ministro de portugal Marquês de Pombal dizia que a escola deveria servir aos interesses do estado com isso em 1759 decidiu expulsar os jesuítas . Seu objetivo era formar o perfeito nobre negociante, simplificar e abreviar os estudos, fazendo com que um número maior de pessoas se interessasse pelos cursos superiores, com isso deveria propiciar o aprimoramento da língua portuguesa diversificando o conteúdo incluindo o de natureza científica e torna-los mais prático possível e instituir o ensino público financiado pelo estado. Com a saída dos jesuítas e todas as mudanças a educação permaneceu estagnada e os professores eram leigos e mal preparados.

Em 1808 a família Real chega ao Brasil nesse período a escola não estava ao alcance de todos mas estava reservada aos filhos daqueles que detinham poder ou de profissionais liberais que estudavam para se tornar como seus pais enquanto os filhos dos operários e agricultores não tinham oportunidade sendo condenados ao analfabetismo. A educação no período joanino focava a instrumentação técnica.

Aidéia de um sistema nacional de ensino esteve presente depois da independência do Brasil, aqui o arranjo político favorecia aos interesses das camadas senhorial, dos empresários e do capitalismo, logo esse sistema educacional era defendido em duplo aspecto: a graduação das escolas com distribuição por todo território nacional daí se ortogou a primeira constituição em 1824 e no Art.179- assegurava a “instrução primária e gratuita para todos os cidadãos” ( filhos dos homens livres). O secundário era predominantemente para os alunos do sexo masculino. Os últimos anos do império foram marcados por fatores de ordem política, que configuram a crise da monarquia e preparam o advento da República, nesse período houve incentivo à industrialização, educação popular (desanalfabetização

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