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Brasil Império e o Café: Imigração dos Trabalhadores Italianos em São Paulo e Suas Consequências.

Por:   •  8/6/2016  •  Seminário  •  982 Palavras (4 Páginas)  •  420 Visualizações

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Brasil Império e o Café: imigração dos Trabalhadores italianos em São Paulo e suas consequências.

Objetivos do Governo Imperial para a vinda dos imigrantes

1. Promover pouco a pouco a substituição do braço escravo na lavoura de café.

2. Resolver a questão demográfica no Império.

3. Branquear a população brasileira.

A vinda dos primeiros imigrantes

O modesto fluxo já iniciado tendeu a crescer de forma extraordinária a partir de 1870. Estima-se que entraram no Brasil Império cerca de um milhão e meio de imigrantes, sendo estes, italianos, ibéricos, alemães e eslavos.

Sistema de Parceria: os colonos eram contratados na Europa (inicialmente na Suíça e Alemanha), tinham sua viagem paga até as fazendas de café (despesas que depois seriam cobradas dos colonos com acréscimos de juros), a cada família era atribuída uma porção de cafeeiros (a alguns colonos era facultado o plantio em certos locais predeterminados pelos fazendeiros), o colono era obrigado a cultivar e manter o café e devia conduzir-se disciplinadamente. Vendido o café, o fazendeiro se obrigava a entregar ao colono a metade do lucro líquido. Sobre as despesas feitas pelo fazendeiro em adiantamento aos colonos, eram cobrados 6% de juros, a contar da data.

A busca de novos horizontes

Vindos dos portos do Mediterrâneo, Genova, Lisboa, Vigo, Canal da Mancha e Hamburgo, os imigrantes saíram de suas terras para as Américas fugindo de guerras, abandonando suas penúrias e a opressão dos campos europeus, assim buscando uma América nova e promissora.

Promessas

Os agentes governamentais e os representantes da companhias de navegação e colonização prometia ao imigrantes: boa acolhida, boas terras para se estabelecer, trabalho abundante e fácil colocação nas fazendas de café. Nem a frustração das expectativas, depois da longa e penosa travessia, fez interromper o assédio ao sonho de vida nova em terras brasileiras.

Síntese

A grande maioria dos imigrantes era formada por camponeses que por razões como a pobreza e escassez de terras para o sustento de suas famílias encontrou na migração uma alternativa para superar as dificuldades econômicas, e também políticas. O Estado de São Paulo recebeu uma diversidade de nacionalidades de imigrantes. No entanto, os italianos se destacaram em número, com mais de 500 mil indivíduos. A Itália atravessava grande crise econômica expulsando essa população que vinha “Fazer a América” nas lavouras cafeeiras paulistas.

O primeiro momento dos imigrantes que chegavam de navio em Santos era seguir viagem de trem até a Hospedaria de Imigrantes, localizada no Brás, para uma triagem e a oficialização do recrutamento pelos fazendeiros, depois seguiam viagem para as fazendas. A Hospedaria de Imigrantes ocupava 10 mil m² de área construída em um terreno de 34 mil m², e era estrategicamente localizada próximo de duas ferrovias (Estrada de Ferro Central do Brasil ou também denominada de Ferrovia do Norte e Inglesa “São Paulo Railway”).

Os fazendeiros vinham buscar seus trabalhadores nesse local para irem direto para as fazendas, esses eram transportados pela mesma ferrovia que escoava o café até o Porto de Santos para a exportação.

O trabalho do imigrante era familiar, eles trabalhavam de sol a sol. Os imigrantes denominados de colonos tinham a tarefa de derrubar e queimar a mata, de plantar,

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