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CHE DEIXA O PAÍS PARA EXPANDIR O PROJETO REVOLUCIONÁRIO

Por:   •  24/1/2017  •  Resenha  •  1.635 Palavras (7 Páginas)  •  249 Visualizações

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CHE E A REVOLUÇÃO



SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

2 HASTA LA VICTORIA        4

3 O GOVERNO        4

4 CHE DEIXA O PAÍS PARA EXPANDIR O PROJETO REVOLUCIONÁRIO        6

4 CONCLUSÃO        7

REFERÊNCIAS        9


1 INTRODUÇÃO

Este trabalho aborda resumidamente a Revolução Cubana e a participação de Che nela. Antes da Revolução, a ilha de Cuba era um país sob forte influência dos Estados Unidos da América, separados pelo golfo do México. As fábricas cubanas eram majoritariamente dominadas por estadunidenses. Era uma ilha com grandes desigualdades sociais, com grande parte da população vivendo na pobreza e bastante dependente de seu vizinho do norte. (Em: <http://www.suapesquisa.com/historia/revolucao_cubana.htm>. Acesso em: 10 dezembro 2014)

Che, asmático, cursou medicina e desde cedo costumava ler muitos livros. Viajou pela América Latina duas vezes e em suas viagens constatou a miséria, as mazelas da sociedade; sua viagem modificou sua visão política e foi fundamental para toda sua trajetória. Passou a morar na Guatemala até que os eventos o levaram a conhecer os irmãos Castro. O momento em que Ernesto Guevara conhece Fidel Castro, e se associam está explicitado no seguinte trecho de Maria Ligia Prado e Gabriela Pellegrino:

Após o golpe de 1954, na Guatemala, [Ernesto] foi obrigado a deixar o país e viver um período na embaixada da Argentina no México. Lá conviveu com alguns refugiados cubanos e travou seu primeiro contato com os irmãos Raúl e Fidel Castro. Em um dos encontros, conversou noite adentro com Fidel. Esse encontro levaria Che ao âmago da luta revolucionário que os irmãos Castro haviam iniciado em 26 de julho de 1953, com o ataque ao Quartel da Moncada, em Santiago de Cuba, almejando solapar o poder ditatorial de Fulgência Batista, responsável por um golpe de Estado em 1952. O fracasso da empreitada lhes custou uma temporada na prisão e depois o exílio no México. (PRADO & PELLEGRINO, 2014, p. 152)

A partir daí, Guevara se misturou ao movimento e embarcou no iate Granma, em 1956, com os irmãos Castro e mais 80 homens e vários fuzis. (PRADO & PELLEGRINO, 2014, p. 152)

Daí em diante, farei uma breve narrativa de acontecimentos importantes, culminando na vitória da revolução em 1° de Janeiro de 1959.

2 HASTA LA VICTORIA

Che e seus camaradas do Movimento 26 de Julho desembarcaram em solo cubano e se espalharam pelas montanhas de Serra Maestra. Segundo Maria Ligia Prado e Gabriela Pelegrino (2014, p.153), Che e o líder revolucionário cubano Camilo Cienfuegos fizeram importantes conquistas em combates contra o exército de Batista. O movimento conquistou crescente apoio nas cidades e no campo, com vários camponeses se compadecendo da causa sob a promessa de uma reforma agrária.

Com as mensagens revolucionárias, os guerrilheiros conseguiram o apoio de muitas pessoas. Isto ocorreu, pois havia muitos camponeses e operários desiludidos com o governo de Fulgêncio Batista e com as péssimas condições sociais (salários baixos, desemprego, falta de terras, analfabetismo, doenças). Muitos cubanos das cidades e do campo começaram a entrar na guerrilha, aumentando o número de combatentes e conquistando vitórias em várias cidades. O exército cubano estava registrando muitas baixas e o governo de Batista sentia o fortalecimento da guerrilha. (Em: <http://www.suapesquisa.com/historia/revolucao_cubana.htm>. Acesso em: 11 dezembro 2014)

Como abordado no livro de Maria Ligia e Gabriela na página 153 e 154, Fulgêncio Batista se sentiu acuado e abandonou o país com seus principais ministros. “Em 1° de outubro os rebeldes convocaram uma greve geral para consolidar o triunfo da Revolução”. Che pisou em Havana no dia 3 e Fidel marchou até a capital no dia 8.

3 O GOVERNO

Empossados, o novo governo revolucionário tratou de nacionalizar bancos e empresas, reforma agrária, expropriação de grandes propriedades e reformas nos sistemas de educação e saúde. Fazer a reforma agrária, causou reações dos grandes proprietários, como por exemplo, os grandes proprietários de engenho de açúcar e dos pecuaristas de Camaguey, como aborda Paco Ignacio Tabo II:

As tensões aumentaram novamente no país devido às reações dos grandes proprietários de engenhos de açúcar e dos pecuaristas de Camaguey contra a reforma agrária. Sentem-se traídos depois das mil novilhas que entregaram por vontade própria. Camilo, com seu eterno bom humor, responde: “mesmo que entreguem as vaquinhas, acabamos com as mordomias deles”. O governo respondo com uma intervenção nos feudos pecuaristas, entre eles, vários grandes ranchos estadunidenses: “a alma da contrarrevolução”, como diria o historiador Hugh Thomas. (TABO II, 2011, p. 295)

Paco continua dizendo que “A ação de Fidel contra os pecuaristas produz uma reação da ala direita do governo, que protesta contra a influência comunista no governo.” (PACO II, 2011, p. 295)

Depois da tomada do poder, de fato a posição socialista de Fidel só se deu em 16 de abril de 1961, segundo Pellegrino e Prado, com uma “revolução dentro da revolução”, com o objetivo de proteger o aprofundamento do processo revolucionário. A partir daí, “[...] Cuba alinhou-se à União Soviética e aceitou sua ajuda e sua ingerência. Passou a sofrer o embargo econômico conclamado pelos Estados Unidos e foi excluído da OEA [...] (PRADO & PELLEGRINO, 2014, p. 155)

Cuba manteve-se fiel a União Soviética até o fim desta, o que muito gerou desavenças com o governo dos Estados Unidos logo após a revolução. Destacam-se alguns eventos no período próximo à data vitoriosa do Movimento 26 de Julho:

O conflito entre EUA e Cuba teria uma evolução dramática nos anos 60, com repercussões não apenas regionais mas também internacionais. Os pontos culminantes foram a tentativa fracassada de invasão da ilha, por parte de exilados cubanos apoiados pela CIA, através do desembarque na Baía dos Porcos; o bloqueio econômico de Cuba decretado pela OEA em 1962; e, finalmente, a Crise dos Mísseis, em outubro de 1962, que quase levou a um confronto militar direto entre EUA e URSS. (Em: <http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/JK/artigos/PoliticaExterna/RevolucaoCubana>. Acesso em: 11 dezembro 2014)

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