Comunidades Tribais: A Educação Difusa

O texto mostra uma realidade pouco conhecida na nossa sociedade que é a inexistência da escola durante algum tempo em algumas comunidades tribais, mas que nem por isso as mesmas poderiam ser olhadas de uma forma diferente. Mesmo sem a instituição (escola) ali tinha educação, podemos dizer que uma educação transmitida através da cultura, das crenças e atividades diárias. No decorrer da leitura somos tentados a voltar nossa atenção a dois trechos surpreendentes que nos mostra a ideia central do texto, estes são:

“Ao agir, o “primitivo” imita os deuses nos ritos que tornam atuais, presentes, os mitos primordiais, ou seja, cada um repete o que os deuses fizeram no inicio dos tempos. Só assim a semente brota da terra, as mulheres se tornam fecundas, as árvores dão frutos, o dia sucede à noite e assim por diante”.

“Nas comunidades tribais as crianças aprendem imitando os gestos dos adultos nas atividades diárias e nos rituais. Tanto nas tribos nômades como naquelas que já se sedentarizaram, para se ocupar com a caça, a pesca, o pastoreio ou a agricultura, ás crianças aprendem “para a vida e por meio da vida”, sem que ninguém esteja especialmente destinado para a tarefa de ensinar”.

Outro pequeno trecho que não pode passar em branco é onde o autor fala: “É bem verdade que alguns se destacam, detendo um conhecimento mais amplo ou especial como no caso do feiticeiro –, o que, no entanto, não resulta em privilégio, mas apenas em prestígio, como já foi dito. Oque mais chama atenção no texto é o uso da autoridade dos feiticeiros, chefes ou guerreiros como são conhecidos nas comunidades. Eles não abusam desse poder, mas usam de forma que agrada a comunidade no todo. Ao contrário da nossa atualidade que as autoridades usam o poder para interesses próprios. Após leitura do texto percebo que até mesmo no meu local de estudo convivo com pessoas que tiveram diferentes formas de educação mesmo sendo elas da mesma sociedade. O bom é que isso não nos impossibilita de compartilharmos experiências e até melhorar a realidade do outro! Com isso concluo que a educação é um processo, tem uma base é algo que vem enraizado em todo processo da vida!

Referência bibliográfica: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Comunidades tribais: A educação difusa. In: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da Pedagogia: Geral e Brasil. 3 ed. São Paulo: Moderna, 2006.p.33 a 39.

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