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Construção da identidade nacional brasileira

Por:   •  30/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.432 Palavras (10 Páginas)  •  1.505 Visualizações

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CURSO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

ALUNA: MARINÊZ DE SOUSA SILVA

RA: 1915729

TUTOR LOCAL: LAURINDA SOARES.

Disciplinas: Fundamentos de Filosofia e

Formação Sócio Histórica do Brasil

Serviço Social Direito e Cidadania

Vitória da Conquista – BA

2017

A construção da identidade nacional brasileira

                                      Autor: José Luiz Fiorin

Resumo

A identidade brasileira é marcada por seu vasto arsenal de costumes, hábitos, culturas e saberes diferentes, proporcionando aos que aqui vive, conviver incessantemente com a realidade de cada cultura, esse convívio direto entre culturas diferentes induzem a pessoa a uma espécie de julgamento, realizado entre as culturas, sendo assim esse julgamento podendo ocasionar na aceitação de uma cultura para com a outra, como também na negação devido a costumes e pensamentos divergentes entre-se.

A identidade brasileira vem se formando ao longo dos anos, rodeada por um misto de culturas diferentes, onde se encontra das mais diversas possíveis cada uma com suas características, porem essas diferenças são marcadas por dois seguimentos: o de exclusão onde as culturas são fixas quase imudáveis, não e permito a mistura, o segundo seguimento e o de participação sendo este relacionada à soma de culturas.    

Introdução

A formação da identidade brasileira foi decorrente de um longo processo de construção histórica, ganhando força principalmente após o período de independência, a partir desse fato percebe-se que a construção da identidade nacional brasileira, passa à ser além de um processo cultural, também um processo político, onde o Brasil passa a buscar sua própria identidade nacional, que nada mais é que o conjunto de sentimentos, os quais fazem um indivíduo sentir-se parte integrante de uma sociedade ou nação.

Uma nação é construída por meio de uma autodescrição da cultura patrimonial de uma sociedade, que se pode apresentar a partir de uma consciência de unidade identitária ou como forma de alteridade, buscando demonstrar a diferença com relação a outras culturas. A síntese da cultura consiste na definição de fatores de integração nacional, baseados na língua, monumentos históricos, folclore, modelos de virtudes nacionais, paisagem típica, hino e bandeira. Segundo José Luiz Fiorin, há dois princípios que regem as culturas, princípios esses, que se definem pela exclusão e pela participação.

Entretanto percebe-se que esses dois princípios que regem a cultura: o da participação que da ênfase na mistura de culturas na aceitação de conviver perante costumes diferentes, porém sem nenhuma forma de restrição ou negação entre as mesmas, o outro principio e da exclusão que da ênfase em um enfrentamento entre o puro e o impuro, ou seja, os integrantes dessa forma de cultura vêem a diversidade entre os povos como um afrontamento a sua cultura dita como pura, esses princípios revelam fatos como o preconceito a descriminação entre culturas, mas também a aceitação e diversidade por outro lado.

Construção da identidade nacional

Ao se tratar do termo identidade nacional, o primeiro passo para compreender determinado fato e entendermos quais as características vem a nossa mente quando pensamos na palavra identidade. O conceito de identidade refere-se a uma parte mais individual do sujeito social, mas que ainda assim é totalmente influenciada e dependente do âmbito comum e da convivência social. De forma geral, entende-se por identidade, aquilo que se relaciona com o conjunto de entendimentos que uma pessoa possua sobre si mesma, e sobre tudo aquilo que lhe é significativo. Esse entendimento é construído a partir de determinadas fontes de significado que são construídas socialmente, como o gênero, nacionalidade ou classe social, e que passam a ser usadas pelos indivíduos como plataforma de construção de sua identidade.

Aprofundando neste conceito de identidade, e importante ter conhecimento da distinção entre dois tipos diferentes de identidade A identidade social e a auto-identidade. A identidade social refere-se às características atribuídas a um indivíduo pelos outros, o que serve como uma espécie de categorização realizada pelos demais indivíduos para identificar o que uma pessoa em particular é. Portanto, o título profissional de professor, por exemplo, quando atribuído a um sujeito, possui uma série de qualidades predefinidas no contexto social que são atribuídas aos indivíduos que exercem essa profissão. A partir disso, o sujeito posiciona-se e é posicionado em seu âmbito social em relação a outros indivíduos que partilham dos mesmos atributos.

Já o outro tipo de identidade a auto-identidade (ou a identidade pessoal) refere-se à formulação de um sentido único que atribuímos a nós mesmos e à nossa relação individual que desenvolvemos com o restante do mundo. A escola teórica do “interacionismo simbólico” é o principal ponto de apoio para essa idéia, já que parte da noção de que é diante da interação entre o indivíduo e o mundo exterior que surge a formação de um sentido de “si mesmo”. Esse diálogo entre mundo interior do indivíduo e mundo exterior da sociedade molda a identidade do sujeito que se forma a partir de suas escolhas no decorrer de sua vida.

Observando o texto (A construção da identidade nacional brasileira) do autor José Luiz Fiorin, fica evidente a relação entre a identidade nacional brasileira e a cultura propriamente dita, quando o autor destaca em sua obra os dois grandes princípios que regem a cultura: o da exclusão e o da participação. Percebe-se claramente o que o autor quer transmitir, pois a construção da identidade nacional brasileira apóia-se nesses dois princípios, assim podemos exemplificar de forma como eles realmente aconteceram em nosso pais. A exclusão se manifesta por meio da triagem e segregação dos indivíduos, já a participação promove a heterogeneidade e a expansão cultural.

O principio de exclusão, pode-se exemplificar na história brasileira como no caso da escravidão, onde os negros eram vistos como impuros ou inferiores aos brancos; na superioridade masculina sobre o sexo feminino, onde a mulher era imposta como um ser inferior sem direito ao voto, ganhando menos que os homes, e com o rotulo de que lugar de mulher e na cozinha; outro fato da cultura de exclusão é a diferença ocorrente entre os européia e os nativos. Esses são alguns exemplos de fatos históricos que de certa forma constrói a cultura de exclusão, claro que algumas culturas não se misturam por outros motivos como, exemplo a religião, opção sexual, vestimentas, linguagem entre outros.

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