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DA COLÔNIA BRASILEIRA DO EMPIRE

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Por:   •  15/2/2015  •  Projeto de pesquisa  •  4.551 Palavras (19 Páginas)  •  208 Visualizações

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MÓDULO:

HISTÓRIA DO BRASIL E DO PARANÁ – 60h

UNIDADE 1

DO BRASIL COLÔNIA AO IMPÉRIO

 Questões obrigatórias para o dossiê

1. Analise as transformações históricas vivenciadas pela Europa durante o século XV, relacionando-as com o processo de expansão marítima iniciado pelos portugueses.

R: De acordo com a História, o desenvolvimento da expansão marítima nos séculos XV e XVI, aconteceu pela cobiça dos Reis, pessoas ligadas à burocracia e a burguesia, que tinham como objetivo acumular riquezas.

O comércio com o Oriente garantiu grandes lucros aos europeus, sendo que este comércio era monopolizado pelos italianos de Gênova e Veneza, cidades estas localizadas no Mar Mediterrâneo, e os principais produtos comercializados eram: Porcelana, tecidos de seda, perfumes, marfim, ouro e especiarias. Estes produtos eram revendidos no continente Europeu.

Com a crise econômica na Europa e a tomada dos portos de Constantinopla pelos Turcos Otomanos, fez-se necessária a expansão marítima - comercial buscando novos mercados, novas rotas para se chegar à índia, sem passar pelo Mar Mediterrâneo.

Portugal é pioneira na expansão marítima - comercial, possuindo uma posição geográfica favorável as margens do Oceano Atlântico. Visando encontrar novas rotas para se chegar à índia contornando o Continente Africano, os portugueses encontraram terras desconhecidas habitadas por nativos na América, conhecida hoje como BRASIL.

2. Como se deu o processo de exploração do pau-brasil durante o período pré-colonial?

R: O processo de exploração se deu no período colonial entre 1500 e 1530. Já na primeira expedição oficial enviada notou-se que havia uma grande quantidade de pau-brasil.

Portugal não tinha a intenção de colonizar o Brasil naquele momento, sabendo que os exploradores não haviam encontrado riquezas como pedras e metais preciosos, mas também não podiam deixar as terras sem exploração porque outros poderiam invadi-las.

A exploração do pau-brasil se deu com a Coroa concedendo direito aos comerciantes portugueses, com a finalidade de que os mesmos construíssem fortalezas, pagando 20% de imposto ao Tesouro Real.

Os exploradores usavam mão de obra nativa e o seu sistema de pagamento era o escambo, isto é, a base de troca. Os nativos derrubavam as árvores, limpavam e arrumavam as toras para embarcá-las nos navios com destino a Europa. Os nativos muito inocentes ganhavam em troca presentes como: machados, instrumentos de metais, espelhos, colares, tecidos, entre outros e ficavam encantados.

3. Escreva um texto sobre o período colonial e a exploração do trabalho escravo, destacando seus principais aspectos.

R: A partir do ano de 1530, a cana de açúcar se tornou o principal produto explorado pelos colonizadores.

A princípio, os colonos queriam escravizar os índios, mesmo com os jesuítas sendo contra essa escravização. A cultura da cana de açúcar se desenvolveu muito, fazendo-se necessário ir atrás de mais mão de obra. Os colonizadores acharam que os índios não tinham o rendimento desejado, pois não aceitavam ser escravizados, fugiam ou adoeciam e acabavam morrendo. No século XVI começou a se tornar muito rentável o tráfico de escravos africanos. Foi uma atividade que trouxe muito lucro para a Coroa.

Com a chegada de escravos negros, houve uma convivência mais pacífica entre índios e portugueses. Apenas os negros trabalhavam como escravos. Em mais ou menos um século já tínhamos mais negros no Brasil do que índios. Cerca de 20% dos negros que eram trazidos nos navios negreiros, morrem pelas péssimas condições de saúde e higiene. Mas, mesmo assim, continuava sendo um negócio rentável para os traficantes.

O período colonial foi marcado pela escravidão. Ter muitos escravos significava riqueza e poder, os escravos realizavam praticamente todos os trabalhos, e a sua jornada era exaustiva, chegando a dezessete horas de trabalho por dia. Mas os escravos se união para rebelar-se em fuga. Foi nesse momento que os quilombos começaram a ser formados, para que os mesmos pudessem se refugiar dos seus perseguidores.

A punição dos escravos que por ventura fizessem algo que desagradasse o seu “senhor”, eram submetidos a castigos em público para servir de exemplo aos outros. Eles eram açoitados com chibatas pelo corpo amarrados ao tronco, máscaras, coleiras de ferro e correntes. O Brasil manteve esse regime escravista por aproximadamente quatrocentos anos.

4. Disserte sobre a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana, movimentos de revolta pela independência do Brasil.

R: A Inconfidência Mineira se deu pela insatisfação contra as medidas restritivas do Rei de Portugal sobre as regiões das minas, proibindo a construção de fábricas, engenhos e a cobrança arbitrária de impostos e tributos pelo fisco português.

Esse movimento surgiu nos meios intelectuais, a princípio como revolta regional, mas depois com o objetivo de por fim a dominação portuguesa, Proclamar a República, criar universidades, entre outros.

Os integrantes eram na maioria pessoas dos meios intelectuais, e da camada superior da sociedade mineira, com exceção de poucos que eram da camada empobrecida, como o alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Tiradentes era um excelente comunicador e orador, e sua capacidade de organização e liderança fez com que fosse escolhido para liderar a Inconfidência Mineira. O movimento foi descoberto após ser delatado por Joaquim Silvério dos Reis. Os inconfidentes foram presos e julgados e o único com pena de morte foi Tiradentes, que após der enforcado, teve seu corpo foi esquartejado e exposto à execração pública nas ruas de vila rica, para intimidar qualquer outra tentativa de revolta contra o domínio português.

Na mesma época também houve outra revolta A Conjuração Baiana, ou Revolta dos Alfaiates. Este foi um movimento separatista que contou com a participação de sapateiros, alfaiates, bordadores, ex-escravos e escravos. Em outro campo de ação, essa revolta também teve o apoio de padres, médicos e advogados.

O movimento foi deflagrado porque com a mudança da capital para o Rio de Janeiro, Salvador (antiga capital) passa a sofrer perdas de privilégios e a redução dos recursos destinados à cidade, sem falar no aumento dos impostos e as

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