Escola Inclusiva
Por: dianemattos • 22/1/2016 • Trabalho acadêmico • 1.787 Palavras (8 Páginas) • 458 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
história
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Educação inclusiva
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2015
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Educação inclusiva
Trabalho apresentado ao Curso História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Sociedade Educação e Cultura, Educação Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, Seminário da Prática I, Educação a Distância.
Prof. Wilson Sanches, Regina Celia Adamuz, Sandra C. Malzinoti Vedoato, Marlizete Cristina Bonafini Steinle.
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2015
O presente trabalho tem como objetivo fazer uma analise do texto “Da Educação Segregada à Educação Inclusiva: uma Breve Reflexão sobre os Paradigmas Educacionais no Contexto da Educação Especial Brasileira” destacando os principais pontos e tecendo uma visão própria do estudo.
Hoje em dia falasse tanto em diversidade, mas na verdade será que temos a real consciência do que é a diversidade, se pararmos um pouco para pensar, não temos opiniões formadas a respeito deste tema, tão corriqueiro e ao mesmo tempo tão polêmico. A diversidade surgiu como um dos grandes tabus a serem quebrados na nossa década, mas para isso primeiro devemos saber identificar o problema para depois poder apontar as soluções.
Se pararmos para pensar o que é diversidade, como surgiu e porque tem causado tantos danos nas pessoas, o que podemos concluir em um breve pensamento que somente é considerado politicamente correto o que não sai dos padrões morais da sociedade e o que temos visto tanto no nosso dia a dia, pessoas serem discriminadas por suas opções sexuais, religiosas, pela cor da pela, por uma necessidade mental ou motora diferencia das outras pessoas, e até mesmo por possuir uma maneira diferenciada no vestir ou no gostar, mas a onde está escrito que essas pessoas são diferentes, somos todos iguais cada um com sua necessidade ou simplicidade.
Ao olhar um pouco a história do mundo de um modo geral, constatamos que as mentes mais brilhantes e que tiveram total responsabilidade pelas maiores descobertas do Brasil e do mundo, eram na maioria deles pessoas com algum tipo de deficiência física e até mesmo mentais, como também problemas se saúde graves que alguns casos ocasionaram suas mortes, mas que nem por isso perderam o brilho ou deixaram de marcar a nossa história até hoje.
(...) normalmente, crianças, jovens e adultos com necessidades especiais de alguma ordem eram colocadas em escolas ou classe chamadas especiais, longe de todos os outros ditos “normais”. Uma guetização que educava em termos de conteúdos escolares, deseducava em termos sociais. Com todo esse amplo movimento em torno de uma educação que atenda a todos, a própria expressão “educação especial” tem sido questionado, pois de certa forma possuímos necessidades especiais de aprendizagem em alguma área. A própria Educação Especial, enquanto sistema tem sido questionada. Quem é o aluno especial? O critério comumente adotado para definir estes sujeitos tem sido em torno de sua deficiência? Esta perspectiva, condicionada a deficiência, foi disseminada pelo modelo clínico-terapêutico que em termos educacionais se traduziu em estratégias e recursos de índole reparadora e corretiva, como se todo o sujeito que por este atendimento passasse pudesse a ficar “normal”, curado (STAINBACK & STAINBACK, 1999).
Mas trazendo para o nosso dia de hoje, como podemos trabalhar para que a diversidade cause danos cada vez menores nas nossas crianças, qual o verdadeiro papel da escola e do educador na vida da criança, qual o seu papel em relação à sociedade em geral e no planeta que vamos deixar para as gerações futuras. Não existe uma fórmula milagrosa ou um botão que ao ser acionado que vai mudar tudo, existe sim um processo lento que tem que ser trabalhado em conjunto alunos, pais, educadores e escola, neste ponto vimos a real importância de uma real inclusão dos alunos, pois ela surge como a ferramenta de aproximação destes ponto extremos, sendo na orientação do professor junto a sua classe buscando temas atuais que atraia a atenção dos alunos, mas não deixando que as matérias curriculares de lado, sendo atuante também na aproximação da família do aluno no cotidiano da escola diminuindo este espaço enorme que se criou desde os primeiros tempos que surgiram os primeiros educadores no mundo .
(...) Conhecer bem a criança é o primeiro passo. Outra ação igualmente importante é envolver os demais professores e funcionários da escola, além dos colegas de classe em ações que ajudem a se organizar. Com a atenção de todos, é mais fácil incluí-la na rotina. Andrea Ruffo, professora da SEMEI Dep. João Herrmann Netto, Campinas, São Paulo.
O conceito de escola inclusiva, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais paraEducação Especial (MEC-SEESP, 1998), implica em uma nova postura da escola regular que deve propor no projeto político-pedagógico, no currículo, na metodologia, na avaliação e nas estratégias de ensino, ações que favoreçam a inclusão social e práticas educativas diferenciadas que atendam a todos os alunos. Pois, numa escola inclusiva a diversidade é valorizada em detrimento da homogeneidade.
“Educação inclusiva não quer dizer somente aceitar as diferenças, mas também potencializar o sujeito para as transformações sociais”.
Conceito de Educação Inclusiva:“É o caminha para uma escola aberta à diferença, onde todos possam fazer o seu percurso de aprendizagem independente das desvantagens de natureza biológica, sociocultural, psicológica e educacional que possa apresentar (MARINHO, 2007, p.9)”.
A educação inclusiva se apoia na premissa de que é preciso olhar para o aluno de forma individualizada e colaborativa, contemplando suas habilidades e dificuldades no aprendizado em grupo. Isso não significa reduzir as expectativas da turma ou deixar de avaliar os estudantes: as metas de conquista do conhecimento são estabelecidas em consonância com o potencial de cada criança. No Brasil, essa visão se consolidou com a criação, em 2008, da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Em cinco anos, de 2007 a 2012, o número de alunos com deficiência na escola regular passou de cerca de 306 mil para mais de 620 mil, um aumento de 102,78%. Diversas iniciativas do MEC têm auxiliado as redes públicas na tarefa de deixar para trás o modelo segregador que vigorava. Muito mais que recursos financeiros, a mudança depende de uma revisão de paradigma que ultrapassa as fronteiras da educação, dizendo respeito aos conceitos de inclusão da sociedade como um todo.
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