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O CURRÍCULO NA ESCOLA INCLUSIVA: O ESTIGMA DA DIFERENÇA

Por:   •  30/4/2016  •  Resenha  •  819 Palavras (4 Páginas)  •  931 Visualizações

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CURRÍCULO NA ESCOLA INCLUSIVA: O ESTIGMA DA DIFERENÇA

Segundo o autor o Brasil dispõe de direcionamentos voltados a inclusão num todo, oferecendo pouca verba para a organização do currículo que priorize por uma escola inclusiva. Ele nos leva a refletir que o currículo existente nas escolas pode ser considerado o estigma da diferença, ao fazer comparação com fatos relatados na antiguidade clássica, na qual as pessoas eram marcadas, dando sinal de exclusão.

             Para o autor, nós da sociedade tida como normal, temos como principio um modelo, quem fica fora dele, é tido como anormal exemplo: aleijado, abastado retardado, etc... Tratando-se de uma discriminação, as escolas devem analisar a potencialidade de cada aluno, independente de ser um estudante com necessidades especiais, ou não. Não basta apenas as leis no papel, é preciso ser exercitadas nas escolas no dia a dia,  os alunos ter um aprendizado contínuo e todos juntos, a mesma atividade com forma diferentes de resolvê-las, caso contrario isso se torna um mecanismo de exclusão, um estigma da diferença.

 Ele critica os governantes, que jogam a responsabilidade para os professores, é preciso ser exercitadas nas escolas junto com a sociedade, fala ainda, que as escolas do Brasil, seja ela, pública ou privada não tem professores preparados para lidar com essas adversidades, é preciso recursos necessários para devolver ao estudante as suas potencialidades, o aluno com necessidades educacionais especiais, precisa participar do cotidiano da classe regular, mesmo que seja com ritmos diferentes para realização da mesma atividade.

Ele destaca a necessidade de um currículo flexível, os professores se adequarem as adversidades, relação professor e aluno, de parceria, com conteúdos não memorizados, mas aprendidos. No entanto a pratica pedagógica precisa urgentemente articular-se com a teoria, as leis estão em frente à realidade escolar, e no caso, ambas deveriam andar juntas, estar na escola não é o suficiente, inclusão significa estar na escola, participando, aprendendo e desenvolvendo suas potencialidades, tentar verificar as barreiras diárias, tais como: prédio, currículo, a forma de ensinar e muitas vezes as barreiras estão na mente das pessoas.

 O currículo precisa de um olhar, mas apurado, ele mostra solução com os nove princípios fundamentados na LDB 9394/96, podendo dizer o principio fundamental da escola inclusiva, é que todas as crianças devam aprender juntas, assegurando uma educação de qualidade para todos, é contra as adaptações curriculares, para ele se trata de uma exclusão dentro da escola, prejudicando professores e alunos.

As politicas públicas colocam para o sistema de ensino a responsabilidade de garantir que nenhum aluno seja discriminado, o fato de ter acesso à instituição escolar, em si, não garante que esses alunos estão tendo suporte necessário para o desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem. Ressalta que o currículo precisa ser construído pelo sistema educacional brasileiro, pois passa pela formação inicial e continuada dos professores, desenvolvendo um currículo inclusivo, para alcançar uma educação de qualidade, e que a escola deve se adaptar ao aluno, e não o aluno a escola. O currículo faz diferença sim, sendo importante investigar estudo para o avanço do mesmo no cotidiano escolar.

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