FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO

• O texto a seguir se refere ao processo educacional na cidade-estado de Esparta. Este

documento histórico nos apresenta as etapas de formação pela qual passavam os meninos

espartanos e demonstra a relação desse processo com a defesa do Estado. Após lê-lo, atentamente, relacione-o com as unidades estudadas até o momento e redija um texto, de até duas

laudas, indicando a relação existente entre a educação espartana, o ideal homérico e a defesa

do Estado.

[...] Ninguém tinha permissão para criar e educar o filho a seu gosto. Quando os meninos completavam

sete anos, ele próprio [Licurgo] os tomava sob sua direção, arregimentava-os em tropas, submetia-os

a um regulamento e a um regime comunitário para acostumá-los a brincar e trabalhar juntos. Na chefia, a tropa punha aquele cuja inteligência sobressaía e que se batia com mais arrojo. Este era seguido

com os olhos, suas ordens eram ouvidas e punia sem contestação. Assim sendo, a educação era um

aprendizado de obediência. Os anciãos vigiavam os jogos das crianças. Não perdiam uma ocasião

para suscitar lhes brigas e rivalidades. Tinham assim meios de escutar, em cada um, as disposições

naturais para a audácia e a intrepidez para a luta. Ensinavam a ler e escrever apenas o estritamente

necessário. O resto da educação visava acostumá-los à obediência, torná-los duros à adversidade e

fazê-los vencer no combate. Do mesmo modo, quando cresciam, eles recebiam um treinamento mais

severo: raspavam a cabeça, andavam descalços, brincavam nus a maior parte do tempo. Tais eram

seus hábitos. Quando completavam doze anos, não usavam mais camisa. Só recebiam um agasalho

por ano. Negligenciavam o asseio, não conheciam mais banhos nem fricções, a não ser em raros dias

do ano, quando tinham direito a essas "boas maneiras". Dormiam juntos, agrupados em patrulhas e

tropas, sobre catres que eles próprios fabricavam com juncos que crescem às margens do Eurotas e

que quebravam sem faca, com as mãos [...] (PLUTARCO in PINSKY, 2000, p. 68-69)

Resposta :

O ideal homérico era somente o ensino de ganhar o não ganhar em aprendizado mais sim em "batalhas" voltado para o homem em sua concepção de vencedor sempre seja por qual o seu preço a pagar . Visava à formação do lado subjetivo deste homem, assemelhando-o a um Deus, bastando a ele, valer-se de heroísmo no enfrentamento das questões que lhe eram adversas. A educação espartana,surgiu para defesa de defender a cidade, às constantes agressões externas por inimigos. A educação espartana focava menos o caráter suas opiniões, e mais o interesse objetivo de defesa do estado. Assim, a educação espartana queria somente educar aqueles meninos para o que o seu estado precisava ,sem se preocupar se aquela pessoa estava sendo educada.No meu ponto de vista era como se eles não educassem e sim "adestrassem" esses meninos. Agora a relação entre a educação espartana, ideal homérico e a defesa do estado na minha opinião era Enquanto no ideal homérico a defesa do estado era criar heróis, o qual são visava seu estado através de seus atos de heroísmo, na educação espartana o indivíduo era educado exclusivamente para defender o estado, sendo missão da educação espartana moldar este individuo para este propósito, e nada mais. Por esta razão, os cidadãos espartanos, desde a infância, eram educados como soldados e não como alunos, e preparados a superarem qualquer dificuldade físicas, no ideal homérico o indivíduo primeiro era educado para ser herói, mediante a comparação com os Deuses, e

este heroísmo refletia na defesa do estado, mediante a sua glorificação através de atos heróicos. Na educação espartana, o indivíduo era educado principalmente para defender o estado podendo ou não tornar-se herói através de seus atos.

Na verdade para se ter uma noção, nenhuma das educações da antiguidade era voltada a educação mesmo ,e sim a interreses nenhuma estava mesmo preocupada com o individuo com aquela criança que não podia ter o direito a ser só criança desde pequeno e depois tirando seu direito de ser adolescente estudantes para ser um instrumento do governo uma maquina.Ninguém estava mesmo preocupado com ninguém visando somente seus interreses e de seus superiores.