Formação Social e política
Por: Pauliana • 1/5/2015 • Seminário • 3.699 Palavras (15 Páginas) • 245 Visualizações
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PÓLO IGUATEMI – SSA - BA
FORMAÇÃO SOCIAL, POLÍTICA E ECONÔMICA DO BRASIL
UNIDADE I – A INVENÇÃO DO BRASIL
Formação Social Política e Econômica
- Base: Colonialismo Mercantil no Brasil
- Antigo Regime: Marcado pelo Mercantilismo enquanto ação econômica e pelo fortalecimento do Estado Moderno, como força política. Época das Grandes Navegações (descobrimento do Brasil).
- A expansão Marítima como fruto da organização dos Estados Nacionais e em resposta às necessidades de segurança e fortalecimento da burguesia nascente, inspirado pelos ideais da Revolução Francesa(liberdade, igualdade e fraternidade)
- Consequências da expansão:
- Sistema colonial mercantil;
- Consolidação do poder do rei(e burguesia) através do Estado Absolutista;
- Comércio globalizado;
- Visões etnocêntricas(valores europeus aos bárbaros do novo mundo- Santas Missões) com o predomínio aqui no Brasil, da fé católica(colonizações ibéricas).
- Mercantilismo tem por defesa:
- Intervencionismo do Estado nas práticas econômicas, através de políticas monopolistas e fiscais relativamente rígidas;
- Metalismo ou bulionismo, isto é, crença de que a acumulação de metais preciosos era a única forma de enriquecimento dos Estados;
- Busca de uma balança comercial favorável, ou seja, a superação contábil das importações pelas exportações – Fase de Acumulação e Escravismo
UNIDADE II - COLONIALISMO – DIVIDINDO PARA MELHOR EXPLORAR
- Modelo Colonial Mercantil Exploratório – Modelo Africano
- Sec. XVI e XV – Expansões marítimas
- Fragmentação territorial em lotes através das capitanias hereditárias divididas em centenas de sesmarias – Visão política
- Doação de lotes aos que manifestaram desejo, sem critérios mercantis
- Objetivando a posse da terra desconhecida e garantida pelo Tratado de Tordesilhas – Período de extração do Pau Brasil
- Modelo fracassou pela resistência indígena – Santas Missões com o intuito de catequizar os índios
- Destaque - Capitania de Pernambuco – Presença holandesa
- Capital da Colônia – Salvador, fundada em 1549 – 466 anos da nossa capital completados em 29/03/2015
- Sistema plantation – Grande unidade produtora, em trabalho escravo, destinada ao mercado externo, em sistema de monocultura.
- Produção em larga escala – Engenhos de açúcar
- Agroindústria açucareira – Problemas na produção, forçando o endividamento, com o empréstimo exterior
- Cotidiano colonial :
- Implementação do plantaction voltado para o mercado externo
- Monocultor
- Latifundiarista
- Patrimonialista
- Patriarcalista / ausência de direitos para as mulheres
- Relação de trabalho – Escravidão, primeiro os índios e depois os negros
- Triangulação mercantil:
- Expedições marítimas – sec XV
- Base: Aquisições e vendas de braços para o fomento da produção colonial
- Na triangulação, à Europa cabia o fornecimento de produtos industrializados(de maior valor agregado)
- Na já referida triangulação cabia às Colônias, o fornecimento de produtos primários
- Como resultado mantinha a balança comercial favorável à Metrópole, que garantiu o acúmulo monetário
- Tráfico negreiro – Comércio de seres humanos, incorporado ao mercantilismo como aparente solução de mão de obra ao Colonialismo
- Século XVIII ascensão do capitalismo inglês
- Formação do Brasil – A distância do Estado fortaleceu o poder latifundiário, onde os chamados “homens bons” ditavam suas próprias leis(regras de sociedade e política). Eram senhores das terras e dos escravos(seres humanos destituídos de qualquer valoração).
- Este modelo sócio econômico, com predomínio do poder latifundiário predominou desde a colonização, teve seu auge na República Velha(1889/1930) e teve a sua crise ligada aos processos de industrialização e urbanização.
- Economias complementares: Tabaco, pecuária
- Domínio espanhol – 1580 a 1640 – União Ibérica – Aqui na Bahia, em 1624(conquista efêmera de quase 01 ano apenas)
- O Brasil Holandês – Governo holandês no nordeste açucareiro brasileiro, salvo na capitania da Bahia – Transferiu a capital de Olinda para Recife . De 1637 a 1644, Maurício de Nassau administrou o Brasil Holandês ou a Nova Holanda, realizando uma das melhores administrações do Brasil Colonial – Destaque nas edificações, saneamentos, artes, liberdade religiosa e organizou as Câmaras dos Escabinos (destaque político)
- A insurreição Pernambucana – Expulsão dos holandeses por um conjunto de fatores e valores como:
- Mudança da e na administração da Companhia das Índias com a saída de Nassau
- Fim da União Ibérica
- Mudanças no cenário político-econômico europeu (rivalidades entre Inglaterra e Holanda)
- A nova administração holandesa passou a cobrar dívidas atrasadas dos senhores de engenho
- A febre do ouro – Descobertas bandeirantes, mudando o cenário do Brasil Colônia (surgimento de Vilas, cidades, comércio, aumento da população com a migração de homens em busca de riquezas)
- A guerra contra a administração:
- Revolta de Vila Rica (impactou no desemprego dos ordenanças e fecharia um dos descaminhos do ouro):
- Inconfidência Mineira (Derrama – rigor tributário e administrativo da metrópole portuguesa – revolta anti-colonialista do Brasil)
UNIDADE III – O NASCIMENTO DO ESTADO NO BRASIL
Construção do Estado no Brasil – Chegada da Família Real no Brasil (1808 a 1821) – Fuga da crise provocada pela presença de Napoleão Bonaparte no governo francês.
- Bloqueio Continental – Proibição do comércio com a Inglaterra, determinado por Napoleão e ameaça de invasão ao país que desrespeitasse esta determinação. Portugal, totalmente dependente do sistema financeiro e industrial inglês, tentou de várias formas permanecer, mas teve que fugir.
- Momento de afirmação da Unidade e fronteiras nacionais – Consolidada no Segundo Reinado com a expansão cafeeira nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Brasil sede do Reino Ibérico
- Profundas transformações nas frágeis estruturas econômica, social, administrativa e política da Colônia – Funções e cargos foram instituídos – Nepotismo, clientelismo, uso de bens públicos para fins particulares
- As Finanças reais – Déficits orçamentários minimizadas pela prática tributária de aumento de impostos e a emissão de papel moeda (sem lastro ouro), crescimento das dividas internas e externas, inflação e soluções via empréstimos. Havia crise generalizada, exceto no comércio de escravos.
- Transformações estruturais: economia
- Renúncia ao modelo mercantil monopolista – Abertura dos Portos às Nações Amigas – A Inglaterra garantia ai mercado consumidor aos seus produtos, fugindo do Bloqueio Continental Napoleônico
- Liberalismo econômico via imposição da política externa
- Assinatura dos Tratados de Comércio, Amizade e Navegação (favorecendo os Ingleses) – Destaque ao fim do Tráfico negreiro em 1831.
Transformações estruturais: política
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