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Análise Crítica Do Livro Imperialismo Fase Superior Do Capitalismo

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Por:   •  18/8/2014  •  1.141 Palavras (5 Páginas)  •  1.948 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

ESCOLA DE SERVIÇO SOCIAL

Disciplina: Economia Brasil Contemporâneo – ESS/ Noite

Professor : SARA APARECIDA GRANEMANN

Aluno : Robson de Aguiar Oliveira – Matricula 11208302

Análise do livro Imperialismo fase superior do Capitalismo de V. I. Lenine

Introdução.

Dentro da vasta obra de Lenin, encontramos um lugar de destaque para o livro Imperialismo Fase Superior do Capitalismo, com objetivo de dirigir-se aos militantes do partido, o grande revolucionário desenvolve uma escrita de fácil assimilação o que não prejudica de forma alguma o conteúdo vasto do deste livro.

Para Plinio de Arruda Sampaio Jr1 neste livro, Lenin combina método, teoria e investigação histórica para demonstrar as relações entre capitalismo, barbárie e revolução.Abaixo tentaremos fazer uma rápida síntese sobre cada capítulo deste importante livro.

1 – A concentração da produção e os monopólios.

Neste capítulo Lenin aponta a importância que tem dentro da economia capitalista a passagem do modo de concorrência para a etapa do monopólio. Com vasto material, os censos industriais e anuários estatísticos, principalmente da Inglaterra e Alemanha, Lenin descreve o crescimento dos cartéis e chegando a seguinte conclusão..

“ .. O monopólio é a ultima palavra da fase mais recente do desenvolvimento do capitalismo2.

Mantendo um tom de advertência aos economistas burgueses, o autor afirmar que não passa de um engodo a idéia que os cartéis possam atenuar e mesmo impedir as crises do capitalismo. Ao terminar este capítulo, Lenin anuncia a importância dos bancos na formação dos monopólios.

2. Os bancos e seu novo papel.

Nosso autor apresenta o crescimento e a concentração do capital bancário e sua relação com o capital industrial, analisando o volume de depósitos do bancos e suas redes de ligações intra-financeira Lenin apresenta com números o crescente monopólio do setor bancário e ao mesmo tempo a participação dos bancos no setor da industria.

Para Lenin os bancos passaram.

".. de modestos intermediários que eram antes, em monopolistas onipotentes, que dispõem de quase todo o capital-dinheiro do conjunto dos capitalistas e pequenos patrões, bem como da maior parte dos meios de produção e das fontes de matérias-primas de um ou de muitos países"3

Através de um minucioso estudo Lenin destaca o papel do bancos nesta nova etapa do capitalismo, principalmente a forma como os bancos começam a atuar junto ao setor industrial, de credor os bancos passam a ser sócios.

3. O capital Financeiro e a oligarquia financeira.

Ao sustentar que os monopólios financeiros são na verdade são uma nova forma de apresentação da burguesia, Lenin não só reafirma a existência de uma oligarquia financeira como também admite que essa nova fração da burguesia tornar-se o setor dominante desta nova sociedade capitalista.

Já no início deste capítulo o autor já afirma .

“... Concentração da produção; monopólios que resultam da mesma; fusão ou junção dos bancos com a industria ; tal é a história do aparecimento do capital financeiro e daquilo que este conceito encerra... “4

Aos monopólios financeiros correspondia, na estrutura das classes, a oligarquia financeira, nova fração da burguesia que passa a ser dominante sobre toda a sociedade capitalista. Lênin assim vê o desenvolvimento, os meios e as formas desse processo econômico e social

No sentido de ilustrar o nosso autor cita a tentativa da fundação de um trust dos transportes em Berlim em 1914, ao descrever as analises feitas pela imprensa econômica da época fica evidente a impressão positiva por vários setores da economia sobre essas formações e seus resultados.

4. A Exportação de Capitais.

Já no inicio deste capítulo nos deparamos com essa impecável sentença.

“... O que caracteriza ovelho, no qual dominava plenamente a livre concorrência, era a exportação de mercadorias. O que caracteriza o capitalismo moderno, no qual impera o monopólio, é a exportação de capital..”5

Analisando a partir da concepção de o movimento monopolista de alguns países possibilitou uma acumulação de capital extraordinária, cria assim um enorme excedente de capital nos países avançados.

Neste sentido, esse capital excedente será exportado na busca de mais lucros. Atuando em países pobres, onde as terras são relativamente baratas, o mesmo acontece com a mão de obra e as matérias primas.

Lênin

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