Militar argentino e estadista
Seminário: Militar argentino e estadista. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tashavieira • 12/8/2014 • Seminário • 381 Palavras (2 Páginas) • 156 Visualizações
Militar e estadista argentino
San Martín
25 de fevereiro de 1775, Yapeyú, hoje San Martín (Argentina)
17 de agosto de 1850, Boulogne-sur-Mer (França)
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
José de San Martín
José de San Martín foi educado no colégio de nobres de Madrid, Espanha, e serviu no exército espanhol por 22 anos. Em 1812, ao saber que havia um movimento de independência na Argentina, seguiu para Buenos Aires, movido pelo desejo de libertar seu país natal do domínio espanhol.
Chegando a Buenos Aires, encontra o país em estado caótico, sem governo estável e sem haver rompido definitivamente com a Espanha. Grande estrategista, San Martín percebe que a independência seria frágil enquanto os espanhóis continuassem a dominar os países vizinhos. Dessa forma, planeja, primeiro, libertar o Chile; e a seguir, viajando por mar, libertar o Peru.
Apesar de a proclamação da independência argentina ocorrer em 1816, o militar prossegue com seu plano, treinando uma pequena força expedicionária no oeste do país. Depois de enfrentar a oposição de alguns grupos políticos, atravessa os Andes em janeiro de 1817 e, em duas batalhas decisivas - Chacabuco, a 12 de fevereiro de 1817, e Maipú, a 5 de abril do mesmo ano -, nas quais teve o apoio de outro militar, O'Higgins, seu grande amigo, liberta o Chile.
A seguir, passa mais de dois anos preparando a frota que atacará o Peru. Parte em agosto de 1820 e desembarca no litoral peruano em 8 de setembro, dando início às batalhas. A 9 de julho do ano seguinte, conclui a tomada de Lima. Eleito protector do Peru, San Martín decide consolidar suas vitórias e parte ao encontro de Bolívar, que marchava para o sul (em campanha para libertar o Equador).
O encontro desses dois grandes militares é objeto de controvérsias. Segundo alguns historiadores, San Martín teria proposto um grandioso plano de ação conjunta, com o objetivo de expulsar os espanhóis definitivamente de toda a região, ao qual Bolívar teria respondido com a promessa de ceder apenas 1.400 soldados. San Martín, então, decepcionado, regressa a Lima e apresenta sua demissão ao parlamento. A seguir, parte para o exílio definitivo na Europa.
Em sua breve atuação como político, no período em que foi protector do Peru, San Martín expulsou os espanhóis, reformou o regime de trabalho indígena - abolindo a escravatura - e fundou a Biblioteca Nacional.
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