O Imperialismo
Por: Kdjdksk • 8/6/2017 • Trabalho acadêmico • 1.639 Palavras (7 Páginas) • 200 Visualizações
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais[pic 1]
Faculdade de Comunicação e Artes
Ana Luísa Morais, Ayslla Karine, Dayane Rosa,
Felipe Andrade, Ian Chamon e Wesley Bernardes
História Contemporânea – Professora Jacyra
Publicidade e Propaganda – Tarde
Estudo Dirigido – “O Imperialismo”
1 – Imperialismo foi o período de expansão territorial e dominação de nações sobre outras. Com a revolução industrial e o desenvolvimento do capitalismo da Europa Ocidental e dos EUA, aumentou a necessidade de matérias-primas das quais se encontrava e se produzia de forma mais barata fora de seus territórios, além da busca novos mercados consumidores, já que a produção também aumentou. Então, essas grandes potências instalaram colônias na África, Ásia, Oceania e América Latina com o objetivo de explorar estes locais.
Porém, o Imperialismo não teve apenas a causa econômica, houve juntamente o aspecto político. Para se tornar uma potência mundial, uma nação não está vinculada apenas ao seu desenvolvimento capitalista, mas também ao tamanho da influência que ela exerce no mundo, ou seja, no quão ela é respeitada e prestigiada. E para os governantes e intelectuais daquela época, era necessário ter colônias para isso. Além disso, elas permitiam o controle de matérias estratégicas como o cobre, borracha, petróleo, ferro etc, que também está ligada a condição de potência mundial.
Já os aspectos sociais e culturais do Imperialismo estão ligados diretamente ao pensamento que a colonização era uma missão civilizatória de uma raça superior (a branca) para as demais, o chamado darwinismo social. Com isso, as potências se acham no direito de dominar as outras nações, de governa-las e de apoderar-se de tudo que eles achavam viável pelo “bem da humanidade”. Então impunham sua cultura, seus costumes, seu modo de vida, e, principalmente, sua religião sobre essas outras nações, sem importa-se com toda bagagem cultural que já existia no local. Talvez o exemplo mais claro a citar é a África, na qual foi dividida sem levar em consideração as diferenças entre suas tribos/povos.
2 –
Darwinismo Social
As ideias do Darwinismo social eram que as sociedades evoluem naturalmente de um estágio inferior para os estágios superiores e mais complexos de organização social. Elas se baseiam em interpretações que utilizavam a Teoria da Seleção Natural como instrumento de análise do meio social.
Ex: “A luta pela sobrevivência entre os animais correspondia à concorrência capitalista;” Aonde o mais “forte” ou “civilizado” tinha domínio sobre os povos fracos e selvagens podendo assim colonizar esses povos em nome do” progresso”.
Assim, povos ditos civilizados (os europeus) têm o dever de ocupar, dominar e explorar as culturas “mais atrasadas”, a fim de levar-lhes desenvolvimento, progresso, avanços tecnológicos e permitir-lhes que alcancem os estágios superiores de civilização.
Dessa forma surge o pensamento de que o homem branco tem direito total em tudo que o os negros, índios e amarelos não sabem usar, teoria que foi defendida ate mesmo pela igreja.
Como resultado desse pensamento até hoje esses povos sofrem um enorme preconceito e se veem em situações criticas, de fome, pobreza, perda do seu território e cultura, situação que se faz presente na qual esses povos sofrem muito preconceito e convivem com uma sociedade racista e injusta.
O Cristianismo Evangélico
“Religião da fé em Jesus Cristo, de sua ética e sua promessa de redenção.”
É um movimento cristão, surgido no século XVII, depois da Reforma Protestante, tornando-se uma vertente organizada com o surgimento, dos metodistas entre os anglicanos, dos puritanos entre os calvinistas, ambos na Inglaterra e dos pietistas entre os luteranos na Alemanha e Escandinávia. Até hoje que reúne vários submovimentos, como Igreja Batista, Pentecostalismo, Movimento Carismático, Cristianismo não denominacional.
A Partilha da África, feita por nações europeias, era explicada como resultado de um desejo missionário e zelo humanitário voltado para a “regeneração” dos povos africanos, mascarando conotações racistas. O movimento missionário reivindicava a conquista do continente africano pelo europeu como meio de acabar com o massacre de negros e escravidão e, ao mesmo tempo, estabelecer condições para “regenerá-los”, ou seja, torná-los cristãos e civilizados (de acordo com a cultura europeia ocidental).
Atavismo Social
Atavismo é o reaparecimento de uma certa característica no organismo depois de várias gerações de ausência. A expressão atavismo social é relacionada por uma manifestação de uma regressão aos instintos políticos e sociais do homem primitivo.
Segundo Joseph Shumpeter, economista e cientista político, o desejo natural do homem em conquistar e subjugar outro homem, estava intimamente ligado ao processo imperialista da África. A expressão atavismo social é relacionada por uma manifestação de uma regressão aos instintos políticos e sociais do homem primitivo.
O atavismo social explica o Imperialismo através do simples gosto do ser humano de dominar o outro.
3 – Em 1823 quando o documento conhecido como Doutrina Monroel foi aprovado tinha como intuito negar as potencias europeias sua expansão sobre o Novo Mundo. A partir de 1904, passa a ser interpretada como uma afirmação do direito dos Estados Unidos a intervir na política da América Latina.
No Início do século 20 o presidente Theodore Roosevelt em seu governo deu um novo significado a Doutrina Monroe. Ele percebeu que acontecimentos conflituosos envolvendo civis em países latino-americanos poderia estimular a influência de países europeus. Desta forma foi declarado que a Doutrina Monroe, deveria evitar essa ação europeia. Sendo assim, foram enviados pelos Estados Unidos tropas para a República Dominicana no ano de 1905, Nicarágua em 1912 e para o Haiti em 1915. Após a primeira guerra mundial os EUA com sua “Política de Boa Vizinhança” começaram a ter uma melhor relação com os países latino-americanos.
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