O NEOLIBERALISMO
Por: lenollds • 25/11/2017 • Ensaio • 1.550 Palavras (7 Páginas) • 227 Visualizações
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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA REGIONAL DE CHAPECÓ - UNOCHAPECÓ | |
Centro: | ÁREAS DE CIÊNCIAS HUMANAS E JURIDICAS |
Curso: | HISTÓRIA |
Componente Curricular: | HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA II |
Turma: | A Período: 8 Ano/Semestre: 2014/01 |
Professor(a): Aluno: | JOSÉ VALDERI DA SILVA LENOIR LUIS DOS SANTOS |
NEOLIBERALISMO
O Neoliberalismo surge em meio à crise com o propósito de acelerar a concentração das riquezas dos países ricos como também nas mãos de determinados grupos econômicos. Acontece quando as grandes empresas mundiais começam a pressionar os países subdesenvolvidos para a implantação do livre comércio mundial, com medidas para diminuir a intervenção do Estado sobre a economia e privatização de estatais, entre outras. O liberalismo[1] formulado por Adam Smith[2] no século XVIII exerceu um papel revolucionário quando propunha minar o privilégio dos nobres e brutal para as colônias e semicolônias. Esta prática faz emergir contradições entre as metrópoles e colônias, como também a disparidade econômica entre os países e a disputa desses países industrializados gerou a I Guerra Mundial. Com o conflito não tivemos uma resolução do problema inerente ao liberalismo e no ano de 1929 com a crise mundial ocorre a paralização da economia e o fim do modelo liberal. O liberalismo enriqueceu os países industrializados - devido a exploração de suas colônias. Os países pioneiros do liberalismo comercializavam seus produtos com os países subdesenvolvidos em troca de matéria-prima adquirida por valores abaixo do merecido, isto fez com que o lucro obtido se desse de maneira rápida e o desenvolvimento econômico destes países ocorresse da mesma maneira.
A crise de 1929 fracassou o liberalismo, fazendo com que o nacional-populismo e o socialismo ganhasse força, contudo, na década de 1970 com a crise dos dois sistemas ocorre o ressurgimento do liberalismo, mas agora nomeado como Neoliberalismo. Os países não desenvolvidos encontravam-se em sua grande maioria no início da década de 1980 em crise econômica, pois estavam endividados, sem acesso a novos créditos internacionais, além disso, os governos utilizavam dos recursos disponíveis para honrar o pagamento da dívida externa. Aos governos restava o rompimento com a submissão internacional ao não pagamento da dívida ou a adesão da receita neoliberal. Com suas decisões unilaterais os Estados Unidos mostraram a não preocupação com os países endividados, ou seja, antes da crise do Petróleo o países vinculou o dólar do euro trazendo vários prejuízos aos países que estavam sob o seu domínio. O descontrole com a dívida fez com que os países emitissem mais cédulas em moeda nacional sem que tivesse lastro em ouro, isto fez com que a inflação tomasse um elevado patamar, bem como, a instabilidade política e econômica. O desemprego aliado a perda do poder aquisitivo e a popularidade dos governantes pela população fez com que as greves e manifestações surgissem e muitos governos da América Latina anteciparam o fim dos seus mandatos, pois não sabiam que atitudes tomar. Aparentemente a inflação era o maior problema da crise. Aparentemente, pois com o pagamento das parcelas da dívida externa os países estavam tirando os recursos que tinham para novos investimentos e retomada do crescimento. Em contrapartida, outros países passaram a implantar políticas com a finalidade de estabilizar a moeda nacional, ou seja, manter a moeda artificialmente valorizada e evitar que a mesma desvalorizasse em relação ao dólar, como por exemplo o plano real no Brasil. Com esta medida o país acabou se endividando e quase que acaba quebrando igual a Argentina. A meta agora era privatizar as empresas estatais, uma vez que elas eram um cabide de emprego, corruptas e ultrapassadas. O Estado repassaria estas empresas para a iniciativa privada e assim cortaria gastos e dinheiro que não tinha, mas acontece que estas empresas eram vendidas por preços irrisórios e muitas vezes os governos cediam empréstimos os donos destas estatais. Para tomar nota: em alguns anos de vigência do neoliberalismo, alguns países venderam todas as suas estatais e outros como o Brasil mantiveram graças as manifestações populares, como o caso do Brasil como: a caixa Econômica Federal, Correios e Petrobrás. Com as privatizações é atingida a outra meta que é manter o Estado Mínimo, ou seja, para o neoliberalismo quanto menor o Estado melhor. Seu objetivo era deixar a economia desregulada nas mãos da iniciativa privada e a concorrência iria resolver todos os problemas e o mercado iria se autorregular, segundo sua teoria. Esta estagnação econômica marcou praticamente todos os países considerados não-industrializados e a década de 1980 passou a ser conhecida como uma década perdida. O neoliberalismo foi pontuado no Consenso de Washington, no qual foi apresentada e imposta para a América Latina e segundo João José Negrão em seu livro: Para conhecer o neoliberalismo são apontados os dez principais pontos do Consenso de Washington:
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