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O Passar dos Anos e a Permanência das Atitudes

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Por:   •  18/9/2014  •  Artigo  •  504 Palavras (3 Páginas)  •  268 Visualizações

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O Passar dos Anos e a Permanência das Atitudes

O processo de formação das cidades se da com a instalação e multiplicação de uma população numa área qualquer, que aos poucos se estrutura como cidade, devido a industrialização e o crescimento demográfico, que resultam, no entanto da integração de diversas dimensões sociais, econômicas, culturais e psicossociais em que se desempenham papéis relevantes às condições políticas da nação.

Os mais antigos registros arqueológicos encontrados de ruínas de cidades foi há mais de 3.500 anos a.C, na Mesopotâmia (atual Iraque), depois vieram as cidades do Vale Nilo, do Indo, da região mediterrânea e Europa e, finalmente, as cidades da China e do Novo Mundo.

As cidades surgiram inicialmente como pequenas aldeias às margens de rios tendo por objetivo ser centro de comércio e ou também como fortificações de guerra contra inimigos. Com o passar dos anos essas vilas foram crescendo e desenvolvendo, se fazendo necessária a criação de um Estados para a defesa militar e a construção de grandes obras.

No território europeu, a primeira civilização de destaque foi a grega, no entanto, o caso de maior notoriedade de uma cidade da Antiguidade é Roma, a qual se expandio por toda a Europa e grande parte da Ásia, dominando econômica, militar e culturalmente por séculos essas regiões. Com as invasões a Roma dos bárbaros, os habitantes destes locais se viram forçados a irem para o campo. Contudo iniciou-se o processo de formação dos feudos.

Porém, em outras regiões, algumas cidades mantiveram um papel de relevo. Constantinopla tornando-se centro comercial e urbano da Europa. Na América pré-colombiana, podemos destacar as cidades de Cuzco e Machu Picchu, no Peru e a antiga cidade de Tenochititlan, onde hoje se localiza a cidade do México.

O processo de urbanização moderno teve início final da Idade Média, em conseqüência da Revolução Industrial, desencadeada na Europa e, a seguir, nas demais áreas de desenvolvimento do mundo. Esse processo de urbanização deu início a construção de metrópoles e megalópoles. No ano 2000 metade da população mundial vivia em cidades, e a ONU projeta para o ano de 2050 a existência de dois terços de população urbana.

As características essenciais da urbanização contemporânea são sua velocidade e generalização, o que acarreta grande sobrecarga para a rede de serviços públicos, acentua os contrastes entre zonas urbana e rural. Os sistemas de produção chegam a um ponto de estrangulamento e a carreta a deterioração do meio urbano. O crescimento desordenado da inicio as favelas, onde a população não tem acesso às redes de serviços públicos.

No processo de formação das primeiras cidades observamos a necessidade de aglomeração urbana devido ao comércio e busca pelo capital. Era um processo relativamente lento o qual permitia o planejamento e a construção de grandes obras que eram sempre voltadas a classe dominante. Com o passar dos anos veio o capitalismo e o desenvolvimento industrial, acarretou o êxodo rural e acelerou o processo de urbanização. As cidades cresceram desenfreadamente sem a infraestrutura necessária, a população operária continuou desatendidas e as grandes construções continua sendo voltada a classe dominante.

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