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OS ESTADOS PONTIFÍCIOS PERDEM A SUPREMACIA

Por:   •  19/5/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.333 Palavras (6 Páginas)  •  237 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 04

2. EPÍGRAFE 05

3. RESUMO 07

4. ORIGEM DOS ESTADOS PONTIFÍCIOS 07

5. OS ESTADOS PONTIFÍCIOS 08

6. OS ESTADOS PONTIFÍCIOS – SACRO IMPÉRIO 12

7. OS ESTADOS PONTIFÍCIOS PERDEM A SUPREMACIA 13

8.CONSIDERAÇÕES FINAIS 13

9. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICCA 14

1. INTRODUÇÃO

Entre as acusações de heresia e simonia por clérigos e imperadores e, inúmeras disputas por poder, foram às condições as quais permaneceu do início ao fim os estados pontifícios com as quedas do império romano do ocidente bárbaros instalaram-se no território italiano e procuraram estender seus domínios na Europa. O Império Bizantino pressionou e em 553, após 20 anos de guerra, conseguiram fazer da península Itálica uma província bizantina. O jugo bizantino desagradava aos habitantes principalmente do centro e sul da península por conta dos impostos e por não darem atenção ao povo constantemente ameaçado pelos lombardos.

O papa, considerado defensor dos pequenos, crescia em estima e prestígio político o que fazia muitos nobres ao morrerem ou ingressarem em mosteiros, doarem seu patrimônio à igreja, o que mais tarde resultaria no poder temporal do papa e na formação do chamado Patrimônio de São Pedro.

2 . EPÍGRAFE

“A

lguns membros de famílias nobres de Roma (...), no sexto século, haviam entrado no serviço da Igreja e legado seus quinhões hereditários á Igreja Romana. Outras famílias, em vista das constantes perturbações da paz e da ameaça das invasões germânicas, transferiam seus bens á Igreja, a fim de não vê – lós totalmente devastados. [...] Surgiu com isso uma propriedade fundiária de enormes proporções, que se estendia por toda a Itália e pela Sicília e viria a ser a base territorial do futuro do estado Pontifícios. Tal propriedade da igreja recebeu o nome de Patrimonium Petri, porquanto fora doada a São Pedro.”

(Rudolf Fischer Wollpert, pg. 67, 1991)

3. RESUMO

Trata este artigo da formação dos Estados Pontifícios, passando por suas origens, ascensão e decadência, que envolveram inúmeros conflitos gerados ora pela sincronia e ora pela separação entre poder religioso e temporal. Em sua trajetória territórios que somados chegaram a aproximadamente 40.000 km2, foram reduzidos a um minúsculo Estado no centro da Itália, o Vaticano.

Palavras-chave: Estados Pontifícios, Patrimônio de São Pedro, Itália.

ABSCRACT

This article deals with the formation of the Papal States, through their origins ascension and decadence, which involved numerous conflicts generated by the trajectory territories that added together reached approximately 40,00 Km2, were reduced to a tiny state in the center of Italy, the Vatican.

KEYWORDS: Papal Estates, Heritage of ST. Peter, Italy.

DESENVOLVIMENTO

4. ORIGEM DOS ESTADOS PONTIFÍCIOS

“Os Imperadores de Constantinopla tentaram inutilmente defender a península italiana das invasões dos povos vindos do Norte, especialmente dos longobardos que queriam estabelecer seu reino na Itália. Com efeito, em 568, a ameaça da ruptura da unidade italiana se tornou real. A Itália dividiu se entre o reino dos Longobardos, com a cidade de Pavia como capital e os territórios que permaneceram nas mãos dos bizantinos. Estes últimos acabaram se fragmentando sob vários domínios regionais, alguns sobre o controle direto do Império Oriental, como o Exarcado de Ravenna e o Ducado de Calábria no sul da Itália, outros se tornaram autônomos como Veneza, Nápoles, Amalfi e o Ducado Romano, entre outros.”

(Anna Carletti, pg. 01, 2010)

No Ducado Romano extensos territórios resultados das doações a São Pedro, pelos ricos e menos ricos eram organizados como empresas agrárias denominadas “patrimonium”. Essas empresas eram administradas como organismo autônomo por alto funcionário pontifício nomeado pelo papa. Tudo isso constituiu-se no que foi chamado de “Patrimonium Sancti Petri” (o patrimônio de São Pedro. Após as invasões longobardas e as confiscações efetuadas por Bizâncio, esses territórios foram reduzidos à Itália Central. Isso acontecia bem antes que a igreja católica assumisse o governo temporal.

O enfraquecimento do poder do império em Roma fortaleceu o poder dos bispos de Roma que foram tomando conta da administração, da defesa e da direção política geral de Roma e do seu Ducado. No decorrer do século VII, as relações entre o papado e o império do Oriente ficaram bastante deterioradas.

Outro fator pressionou o papa para a independência italiana do domínio bizantino: Em 726 o imperador bizantino Leão III (717-741) proibiu o culto das imagens (iconoclastia), provocando revolta em Roma. A pressão fiscal e as missões punitivas de Bizâncio na península italiana também pesaram na decisão papal. O desafio assumido pelo papa era duplo: libertar a Itália do domínio bizantino e defender-se ao mesmo tempo contra os invasores longobardos.

O rei longobardo Liutprando ameaçou

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