PERSPECTIVAS DA REVOLUÇÃO INGLESA. INTROD

Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Escola de Formação de Professores e Humanidades

Professor: Cleiton Ricardo das Neves

Aluno: Raul Neto

Disciplina: História Contemporânea: Os Movimentos liberais e as Nacionalidades

HALPERIN DONGHI, Tulio. História da América Latina. Volume 1 de Estudos latino-americanos. Rio de Janeiro. Ed: Paz e Terra, 1975. Pp 47- 80

Goiânia, fevereiro de 2018

HALPERIN DONGHI, Tulio. História da América Latina. Volume 1 de Estudos latino-americanos. Rio de Janeiro. Ed: Paz e Terra, 1975. Pp 47- 80

A crise da Independência

As ideias liberais foram difundidas na America graças ao iluminismo "A luta pela independência seria um momento da luta por um novo pacto colonial" (p. 47)

Na América Espanhola esta crise se dá em grande medida por consequência desses fatores, que tem seu início por volta do ano de 1795. Desta data em diante, vai se consolidado um clima até a crise.

As rebeliões constituem efeitos desde a cidade do México até Buenos Aires.

Os Criollos queriam sua independência da Espanha e formam sua própria nação. Eles queriam mais poder político e econômico. Eles acreditavam que o sistema colonial era injusto, já que eram excluídos do processo de tomada de decisão política.

As reformas Bourbons tornam o poder espanhol uma eficácia da administração, isso acaba por gerar um grande desconforto nos Criollos.

As reformas burocráticas tinham dado cargos aos peninsulares, o que levou insatisfação com a política metropolitana, levando a diversos confrontos entre Criollos e os Peninsulares.

Um desses confrontos justamente foi a procura de comerciantes peninsulares em portos coloniais, ignorando os comerciantes Criollos

Dentro deste contexto de Independência entre os Chapetones e Criollos, a América Espanhola se desenvolve a partir de duas fases, sendo elas: Revolução Malograda 1810-14 que constituísse em fracasso, pois não conta com o apoio da Inglaterra que neste contexto se encontra envolvida na luta contra as tropas de Napoleão.

“Em 1806, as guerras napoleônicas assestam um primeiro golpe grave no domínio espanhol nas Índias; em 1810, diante dos novos elementos que parecem assinalar a inevitável ruína da metrópole, a revolução explode desde a Cidade do México até Buenos Aires.” (p. 52)

E claro, a ausência de um espirito de liderança que organizasse os Criollos, pois estes lutaram de forma decentralizada e rejeitavam o apoio popular, por medo de que surgissem camadas populares no poder. Com a derrota de Napoleão na Europa a Inglaterra se concentra em apoiar os Criollos que vão tentar consolidar a Independência a partir de 1817-25 no período conhecido como, Revolução Vitoriosa que agora vem com o poder centralizado.

Os principais atores da independência do teatro de guerra da Espanha foram Simão Bolívar e José de San Martin , conhecidos como Libertadores (Libertadores),

Simón Bolívar através do republicanismo na Venezuela e San Martín com a monarquia na Argentina os efeitos destes ideais são espalhados por toda a américa de forma a se encontrarem em Guayaquil, onde os Criollos não apoiam San Martín e por tanto a Independência tem Bolívar como o grande líder.

“Em 1817, Bolívar já era um veterano da revolução. Seu grande patrimônio fora inteiramente consumido no movimento patriótico; mas Bolívar era o único líder em escala nacional, em contraste com os vários líderes regionais, surgidos em grande número no curso das repetidas insurreições venezuelanas.” (p. 72)

A partir 1810-25 ouve várias reformas administrativas que não justificam a rapidez de independência política da metrópole.

Em grande medida tudo isto se da por conta da renovação ideológica do século XVIII.

O que contribui com peso é justamente o isolamento da Espanha por conta da guerra, o que impediu o envio de soldados e o monopólio comercial.

Em momentos,