Pan-americano E Serviço Social.
Trabalho Escolar: Pan-americano E Serviço Social.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: alrora • 19/8/2014 • 1.441 Palavras (6 Páginas) • 977 Visualizações
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Trabalho Completo A História Do Serviço Social Na America Latina
A História Do Serviço Social Na America Latina
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Categoria: Ciências Sociais
Enviado por: naymiss 02 setembro 2013
Palavras: 1356 | Páginas: 6
História do Serviço Social na América Latina
Manuel Menrique Castro
Capítulo IV
Pan-Americanismo “monroísta” desenvolvimentismo e serviço social
5. Desenvolvimentismo e expansão profissional
“Os assistentes sociais foram integrados aos planos de desenvolvimento comunitário, já que se considerava que neste campo a sua intervenção seria de grande valia – quer porque mostrassem múltiplas aptidões coincidentes com os programas, quer porque na sua formação profissional prévia estavam contemplados conhecimentos acerca de trabalho com grupos e, em muitos casos, acerca da administração de serviços comunitários” (p.150)
“A emergência do desenvolvimentismo propiciou, no continente, uma alternativa que advogava como remédio para o atraso e como via para a conquista do bem está social, a democracia, a integração, o progresso etc.” (p.151)
“Realização de planos de governo de nítida orientação desenvolvimentista acolhesse também, no seu interior, a realização profissional do serviço social, na escala em que numerosos governos passaram a compartilhar a linguagem das reformas sociais.” (p.151-152)
“Por tudo isto, os assistentes sociais do continente, com sua prática, avaliaram o programa desenvolvimentista, fornecendo assim um eloqüente testemunho de identidade e comprometimento. Com isto, a possibilidade de melhores êxitos profissionais aumentou significativamente.” (p.152)
“De modo muito sintético, a prática dos assistentes sociais ficava orientada segundo estes termos: os trabalhos a se efetuar no interior da comunidade deveriam direcionar-se para satisfazer as suas necessidades fundamentais (...). os esforços deveriam ser dirigidos para se alcançar o mais alto graus de participação da população, tornando-a funcional ao exercício do poder local” (p.153)
“Já não se tratava mais de um trabalho de corte assistencialista, carente de uma perspectiva de maior fôlego. Agora se abriam possibilidades --- pelo conteúdo do discurso desenvolvimentista --- de inscrever os esforços particulares e coletivos do serviço social num projeto orientado à superação dos problemas de fundamento estrutural” (p.153)
“O assistente social tinha a missão de operar como agente catalisador nas comunidades” (p.154)
“Os assistentes sociais tentaram adequar à dinâmica social a imagem e a semelhança da sua formulação idealista e as alternativas supostamente destinadas a resolução dos problemas, mas passaram por alto o fato de que mal podia vincular-se a uma comunidade um agente de transformação que não desenvolvia com ela relações que naturalmente, e de modo significativo, influíram no desempenho de suas tarefas cotidianas”. (p.154)
“Nas múltiplas recomendações aos assistentes sociais para o seu desempenho tinha guarida, também, a sugestão da seguinte seqüência. O primeiro passo no desenvolvimento comunitário consistiria em fomentar a discussão sistemática das necessidades sentidas pelos membros das comunidades. Cumprido este passo proceder-se-ia ao planejamento sistemático e, a parti dele, a realização de trabalhos iniciais de alto ajuda, definidos em função da discussão anterior. O passo ulterior corresponderia a mobilização das potencialidades físicas, econômicas e sociais dos membros da comunidade, até se chegar ao quarto passo, consistente na criação de aspirações e na tomada de decisão, possibilitada pelo congresso precedente, sobre novos projetos de desenvolvimento da comunidade”. (p.155-156)
“No caso do serviço social, que compartilhava com outras profissões da fascinante ilusão do desenvolvimento, a perspectiva posta pelo desenvolvimento de comunidade tornou-se claramente hegemônica, e as suas forças principais reagruparam-se em função da alternativa que supunha a aplicação destes programas”. (p.157)
6. A difusão e o intercâmbio internacionais no serviço social
• Conferência Internacional de Serviço Social
• O pós-guerra
• Outras formas de organização internacional do serviço social.
• America latina.
• História do serviço social marcada pela combinação da dimensão local ou nacional.
7. A projeção do neo-panamericanismo e a reorientação do serviço social.
Os seminários regionais promovidos pela OEA (Organização dos Estados Americanos) e os Congressos Pan-Americanos foram encontros que exerceram grande influência no reordenamento do Serviço Social na direção do desenvolvimento comunitário. (p. 159)
Os seminários regionais da OEA
“No âmbito do Serviço Social, toda experiência internacional prévia ao auge experimentado na America Latina pela política do desenvolvimento comunitário, a partir dos anos cinquenta, desaguou diretamente no corpo profissional atraves dos Seminários Regionais de Assuntos Sociais organizados pela OEA entre 1950 e 1951.” (p. 159)
Esses encontros iriam firmar a liderança da UPA (União Panamericana). (p. 160)
Foram realizados três Seminários Regionais de Assuntos Estudantis. O primeiro celebrado em Quito, em maio de 1950. O segundo em São Salvador, em novembro de 1950 e o terceiro em Porto Alegre, em maio de 1951. Os assuntos tratados versavam sobre cooperativas, educação operaria, Serviço Social, Habitação e planejamento. (p. 160)
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