Políticas De Saúde No Brasil - Um Século De Luta Pelo Direito Á Saúde

Resenha Crítica

Políticas De Saúde No Brasil - Um Século De Luta Pelo Direito Á Saúde

O documentário teve como roteirista e diretor o Renato Tapajós, com a iniciativa da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, com a Organização da Universidade Federal Fluminense e da Pan-Americana da Saúde, o ano da produção foi em 2006.

O documentário retrata bem o contexto histórico das politicas publicas no Brasil desde 1900 até 2006, relatando como elas se vinculam com a história da política brasileira, destacando os principais acontecimentos até a implantação do SUS.

Inicia-se em 1900, nessa época os pobres não tinha a quem recorrer quando adoeciam só contavam com as benzedeiras e a caridade, já os ricos tinham acesso à assistência médica, e com o surgimento de epidemias como a febre amarela e varíola foi criada vacinas que passavam a ser obrigatórias pois havia uma preocupação da doença prejudicar a produção de café e interferir nas relações comerciais, houve muita resistência da população perante a vacina.

Em 1923 foi criada a caixa de aposentadorias e pensões (CAPs) momento em que as empresas passaram a oferecer serviços como assistência médica e aposentadoria a seus funcionários e a família. Em 1930 Getúlio Vargas substitui a caixa de aposentadorias e pensões pelo instituto de aposentadorias e pensões (IAPs) que oferecia assistência médica e aposentadoria sendo que não mais por empresas e sim por entidades sindicais, contudo os recursos adquiridos com o percentual dos salários dos trabalhadores, foram investidos na industrialização brasileira, em 1945 foi criado hospitais modernos e bem equipados e com médicos especialistas. Em 1953 Getúlio Vargas criou o ministério da saúde para fortalecer as ações da saúde pública, com a morte de Getúlio Vargas, Jucelin0 K, foi eleito e seu plano de metas foi fortalecido, em 1966 o governo unifica todos os IAPs num sistema único, o INPS (Instituto Nacional de Previdência Social), passando a concentrar todas as contribuições previdenciárias, incluindo a dos trabalhadores do comércio, da indústria e dos serviços, e o dinheiro sendo gasto na industrialização e financiando de hospitais privados e não investia na saúde pública. Em 1977, num movimento burocrático de unificação da Previdência (INPS), da administração financeira (IAPAS) e da assistência médica (INAMPS) em um único órgão, o governo revela sua crise no setor da saúde, previdência social falida e passou então a ter menos gastos e buscar mais contribuição.

Em 1978 começou a acontecer o movimento popular de saúde que era uma luta da população pela saúde que passaram a exigir soluções para os problemas da saúde e anos depois começou a debater a censura da tv sobre as epidemias principalmente em relação a meningite .

Após a 8º conferência nacional da saúde é que ocorreu a aprovação da Reforma Sanitária, e a instituição do SUS (Sistema Único de Saúde) na Constituição de 1988, em 1990 aconteceu a regulamentação do SUS onde agora a todos deveria ter acesso a saúde o sus passou a ser também terceirizado porém o a saúde pública era ruim enquanto a privada era boa. O pacto pela Saúde havia metas a serem atingidas e prevenir doenças e não esperar

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