RELAÇÃO ENTRE A EDUCAÇÃO ESPARTANA, O IDEAL HOMÉRICO E A DEFESA DO ESTA
Monografias: RELAÇÃO ENTRE A EDUCAÇÃO ESPARTANA, O IDEAL HOMÉRICO E A DEFESA DO ESTA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: shirley1972 • 22/10/2013 • 1.710 Palavras (7 Páginas) • 756 Visualizações
RELAÇÃO ENTRE A EDUCAÇÃO ESPARTANA, O IDEAL HOMÉRICO E A DEFESA DO ESTADO
A educação espartana se baseia bem no ideal homérico, ideal de heroísmo, buscando o beneficiamento do estado.
A educação espartana baseia-se principalmente no militarismo formando cidadãos compatíveis com sua forma de governo, já que estavam sempre envolvidos em guerras, porém essa forma de educação já vinha sendo visada pelo ideal homérico.
O ideal homérico tem uma ideia básica do heroísmo, já que na antiga cultura grega havia muito a ideia dos deuses onde esses deuses tinham vida eterna, porém tinham qualidades e defeitos como os mortais, mas também tinha a figura do herói um ser que por sua vez tinha vida eterna devido as suas ações de heroísmo em batalhas.
Portanto, a educação espartana se baseia no ideal homérico, buscando sempre o heroísmo que por sua vez beneficia o estado de certo modo, já que as polis sofriam sempre ataques.
Referências Bibliográficas
Prof. Dr. Krastanov, Stefan Vassilev E Prof. Ms. Corrêa, Rubens Arantes. fundamentos históricos e filosóficos da educação. Ed. Batatais: A.C. Claretiano, 2011.
Qual é a relação existente entre a educação espartana, o ideal homérico e a defesa do Estado?
Dentre as polis gregas Esparta foi a que melhor manteve o ideal homérico de formação, mesmo que o indivíduo não seja idealizado de forma subjetiva, a sua formação assim mesmo beneficiava o Estado.
Na educação homérica há a formação do lado subjetivo do homem onde a informação é transmitida oralmente e os heróis das epopeias serviam como modelos para os jovens. Deste modo os alunos eram incentivados a disputar e concorrer entre si para que assim os melhores se destacassem. Caso alguém tivesse um destaque muito acima de sua turma, este era elevado ao grau de disputa seguinte para que pudesse continuar sendo incentivado a competir. Esse modelo de educação pode ser reconhecido nas disputas dos jogos olímpicos por exemplo. O processo de formação dos jovens gregos gerava benefícios para o Estado, pois eram formados heróis, que nos combates glorificavam e davam relevância ao seu Estado.
Deste mesmo modo a educação espartana também formava os jovens com o intuito de defender o Estado, porém os meios para esse fim eram mais rudimentares. A educação em Esparta era a forma vista pelo Estado como a forma mais eficaz deste se perpetuar, formando cidadãos compatíveis com os seus projetos políticos. Sendo assim o Estado considerava os jovens como sua propriedade, a estes era ensinado que o Estado é o Bem supremo e a formação individual era reduzida ao mínimo. A educação era um aprendizado de obediência, sendo ensinado somente o necessário para ler e escrever. Os jovens eram forçados a condições precárias de vida ao passo que eram instigados a batalharem entre si. Deste modo eram formadas pessoas resistentes às adversidades e que tinham por objetivo vencer nos combates em nome do Estado.
Em suma, tanto o ideal homérico, como a educação espartana visavam a formação de indivíduos que defendessem o Estado, porém com métodos de ensino distintos para tal.
O ideal homérico era predominantemente voltado para o homem em sua concepção de herói. Visava à formação do lado subjetivo deste homem, assemelhando-o a um Deus, bastando para tanto, a ele, valer-se de heroísmo no enfrentamento das questões que lhe eram adversas. A educação espartana, no entanto, surgiu precipuamente da necessidade perene de defender a cidade estado, face às constantes agressões externas perpetradas por inimigos. Em razão deste aspecto, a educação espartana focava menos o caráter subjetivo do indivíduo, e mais o interesse objetivo de defesa do estado. Assim, a educação espartana visava, em síntese, o “projeto político” (CORRÊA, R.A.; KRATANOV, S.V. pág., 52) de Esparta, ou seja, moldar o cidadão de acordo com as necessidades do estado, descartando seu desenvolvimento subjetivo e pessoal. Em síntese, o cidadão servia ao estado, e não o contrário. Relação entre a educação espartana, ideal homérico e a defesa do estado: Enquanto no ideal homérico a defesa do estado era uma consequência da educação heroica subjetiva do indivíduo, o qual visava glorificar seu estado através de seus atos de heroísmo, na educação espartana o indivíduo era educado exclusivamente para defender o estado, sendo missão da educação espartana moldar este individuo para este propósito, e nada mais. Por esta razão, os cidadãos espartanos, desde a infância, eram educados militarmente, e condicionados a superarem adversidades físicas. Assim, em síntese, no ideal homérico o indivíduo primeiro era educado para ser herói, mediante a comparação subjetiva com os Deuses, e
este heroísmo refletia na defesa do estado, mediante a sua glorificação através de atos heroicos. Na educação espartana, o indivíduo era educado precipuamente para defender o estado – podendo ou não tornar-se herói através de seus atos. A relação entre o ideal homérico e a educação espartana é, também, eminentemente belicista.
QUAL É A RELAÇÃO EXISTENTE ENTRE A EDUCAÇÃO ESPARTANA, O IDEAL HOMÉRICO E A DEFESA DO ESTADO?
O ideal homérico era predominantemente voltado para o homem em sua concepção de herói. Visava à formação do lado subjetivo deste homem, assemelhando-o a um Deus, bastando para tanto, a ele, valer-se de heroísmo no enfrentamento das questões que lhe eram adversas.
A educação espartana, no entanto, surgiu principalmente da necessidade perene de defender a cidade, estando face às constantes agressões, externas perpetradas por inimigos. Em razão deste aspecto, a educação espartana focava menos o caráter subjetivo do indivíduo, e mais o interesse objetivo de defesa do estado. Assim, a educação espartana visava, em síntese, o “projeto político” de Esparta, ou seja, moldar o cidadão de acordo com as necessidades do estado, descartando seu desenvolvimento subjetivo e pessoal.
Em síntese, o cidadão servia ao estado, e não o contrário. Relação entre a educação espartana, ideal homérico e a defesa do estado: Enquanto no ideal homérico a defesa do estado era uma consequência da educação heroica subjetiva do indivíduo, o qual visava glorificar seu estado através de seus atos de heroísmo, na educação espartana o indivíduo era educado exclusivamente para defender o estado, sendo missão da, educação espartana moldar, este individuo para este propósito, e nada mais.
Por esta razão, os cidadãos espartanos, desde a infância, eram educados
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