RESENHA DO ARTIGO: EDUCAÇÃO ANTI-RACISTA: REFLEXÕES E CONTRIBUIÇÕES POSSÍVEIS DO ENSINO DE CIÊNCIAS E DE ALGUNS PENSADORES
Por: Gabi Duarte • 16/2/2021 • Trabalho acadêmico • 494 Palavras (2 Páginas) • 250 Visualizações
RESENHA DO ARTIGO: EDUCAÇÃO ANTI-RACISTA: REFLEXÕES E CONTRIBUIÇÕES POSSÍVEIS DO ENSINO DE CIÊNCIAS E DE ALGUNS PENSADORES
JUNIOR, Wilmo Ernesto Francisco. EDUCAÇÃO ANTI-RACISTA: REFLEXÕES E CONTRIBUIÇÕES POSSÍVEIS DO ENSINO DE CIÊNCIAS E DE ALGUNS PENSADORES. Ciência & Educação, v. 14, n. 3, p. 397-416, 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132008000300003. Acesso em: 30 set. 2020.
Universidade Federal de São Carlos – Campus Araras
Gabriela Taborda da Silva Duarte
O artigo comenta sobre o quanto a desigualdade social se intensificou na globalização e o quanto nós ouvimos falar sobre. Entretanto, esse assunto vem sendo decorrente desde o mercantilismo, ou até mesmo antes. Para dar início, é preciso entender como surgiu o racismo, e para isso utilizaremos o Brasil como exemplo. Os povos indígenas, que foram os primeiros a viver aqui, foram considerados povos inferiores por conta de serem “arcaicos”. Em um outro aspecto, na Grécia Antiga, Aristóteles manifestou a primeira expressão de racismo quando justificou que os mais fortes estariam destinados ao trabalho duro e os mais capacitados intelectualmente estariam sujeitos ao governo e dominação sobre os primeiros. Logo em seguida, começaram os tráficos negreiros que foi a maior distorção histórica que os negros sofreram, e que sofrem até hoje. Com este posicionamento de Aristóteles, foi possível “justificar” tais atitudes. Conforme o tempo se passava, foram mais e mais argumentos encontrados para continuar praticando a escravidão e moldar qualquer povo ao padrão europeu. Com esse padrão, surgiram os estereótipos, que ficam ligados a uma ideia de preconceito. Analisando os dados apresentados no artigo, é notável que as condições dos negros são totalmente inferiores as condições dos brancos, principalmente quando se diz respeito a educação. Falando em educação, é importante citar que a ciência seria uma forma de acabar com todos os estereótipos e julgamentos que os negros sofrem. O cenário que temos até hoje é a presença do preconceito com os povos africanos, asiáticos e da Oceania. Porém, o que foi passado para nós é de que o homem de padrão branco, cristão e americano ou europeu que descobriu e fez com que a ciência evoluísse, o que não condiz com a realidade pois em diversas áreas temos traços marcantes da cultura africana intervindo nas descobertas cientificas nas quais os europeus levam os créditos devido a supervalorização de seu conhecimento. Um exemplo de que nem sempre os americanos são os “donos do mundo”, seria com a realização de uma cesárea que ocorreu em 1879 na Uganda. Enquanto eles realizaram perfeitamente o processo de assepsia, anestesia e cauterização, até hoje, no Brasil, mulheres morrem por falta deste processo. Esse caso é um dos exemplos que deveriam ser inseridos em livros didáticos para valorizar a cultura negra e fazer com que a cultura branca deixe de ser superestimada, fazendo assim com que os negros se sintam mais importantes e sintam que seu papel na história foi fundamental para o crescimento da tecnologia no mundo, e não que somente saibam sobre a escravidão, o preconceito e o racismo que seus antepassados foram vítimas.
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