Reforma E Contrarreforma Religiosa
Casos: Reforma E Contrarreforma Religiosa. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: ellenalvees • 11/3/2015 • 1.022 Palavras (5 Páginas) • 674 Visualizações
Este trabalho destina-se a explicar o que foi a Reforma e Contra Reforma da Igreja, relatar os principais fatos sobre essas mudanças, seus principais colaboradores e quando ocorreram.
As Reformas foram movimentos religiosos, que ocasionou a revolução da Igreja, tem seu início datado no século XVI, mas as explicações para estas revoluções já existiam há séculos.
REFORMA RELIGIOSA
Causas
O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. Podemos destacar como causas dessas reformas: abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista.
A Igreja Católica vinha, desde o final da Idade Media , perdendo sua identidade. Gastos com luxo e preocupações materiais estavam tirando o objetivo católico dos trilhos. Muitos elementos do clero estavam desrespeitando as regras religiosas, principalmente o que diz respeito ao celibato. Padres que mal sabiam rezar uma missa e comandar os rituais deixavam a população insatisfeita.
A burguesia comercial, em plena expansão no século XVI, estava cada vez mais inconformada, pois os clérigos católicos estavam condenando seu trabalho. O lucro e os juros, típicos de um capitalismo emergente, eram vistos como práticas condenáveis pelos religiosos.
Por outro lado, o papa arrecadava dinheiro para a construção da basílica de São Pedro em Roma, com a venda das indulgências (venda do perdão).
No campo político, os reis estavam descontentes com o papa, pois este interferia muito nos comandos que eram próprios da realeza.
O novo pensamento renascentista também fazia oposição aos preceitos da Igreja. O homem renascentista começava a ler mais e formar uma opinião cada vez mais crítica. Trabalhadores urbanos, com mais acesso a livros, começaram a discutir e a pensar sobre as coisas do mundo. Um pensamento baseado na ciência e na busca da verdade através de experiências e da razão.
A Reforma Luterana
O monge alemão Martinho Lutero foi um dos primeiros a contestar fortemente os dogmas da Igreja Católica. Afixou na porta da Igreja de Wittenberg as 95 teses que criticavam vários pontos da doutrina católica.
As 95 teses de Martinho Lutero condenavam a venda de indulgências e propunha a fundação do luteranismo (religião luterana). De acordo com Lutero, a salvação do homem ocorria pelos atos praticados em vida e pela fé. Embora tenha sido contrário ao comércio, teve grande apoio dos reis e príncipes da época. Em suas teses, condenou o culto às imagens e revogou o celibato.
Martinho Lutero foi convocado as desmentir as suas 95 teses na Dieta de Worms, convocada pelo imperador Carlos V. Em 16 de abril de 1521, Lutero não so defendeu suas teses como mostrou a necessidade da reforma da Igreja Católica.
Em 1530, Lutero divulgou os principais princípios da doutrina Luterana que consistia em Salvação pela fé; presença da verdade somente na Bíblia; extinção do clero regular; livre interpretação da Bíblia, sem necessidade de pregadores, padres ou outros intermediários; eliminação de tradições e rituais nos cultos religiosos, fim do celibato, proibição do uso de imagens nas igrejas; uso do alemão nos cultos religiosos, eucaristia e batismo como únicos sacramentos validos.
A Reforma Calvinista
Na França, João Calvino começou a Reforma Luterana no ano de 1534. De acordo com Calvino a salvação da alma ocorria pelo trabalho justo e honesto. Essa ideia calvinista atraiu muitos burgueses e banqueiros para o calvinismo. Muitos trabalhadores também viram nesta nova religião uma forma de ficar em paz com sua religiosidade. Calvino também defendeu a ideia da predestinação (a pessoa nasce com sua vida definida).
A Reforma Anglicana
Rei Henrique VIII, que instituiu a Igreja Anglicana.
Tal mudança foi promulgada em 1534,
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