Resenha Critica Sobre O Texto Esboço Crítico Da Recente Historiografia Sobre A Independência Do Brasil (c. 1980-2002)"de Jurandir Malerba Apresentada A Professora Márcia Da Disciplina Brasil Império Do Curso De História
Exames: Resenha Critica Sobre O Texto Esboço Crítico Da Recente Historiografia Sobre A Independência Do Brasil (c. 1980-2002)"de Jurandir Malerba Apresentada A Professora Márcia Da Disciplina Brasil Império Do Curso De História. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: anneakazukin • 17/9/2014 • 876 Palavras (4 Páginas) • 3.182 Visualizações
RIO DE JANEIRO
OUTUBRO - 2011
MALERBA, Jurandir (org.). A Independência brasileira: novas dimensões. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006
O texto "Esboço crítico da recente historiografia sobre a independência do Brasil (c. 1980-2002)"de Jurandir Malerba faz a introdução ao livro "A Independência Brasileira", lançado em 2006, organizado, também, por Malerba. No texto resenhado são mostradas varias visões historiográficas sobre o período colonial, provando não haver ainda um consenso em relação ao contexto que levou a emancipação brasileira.
O texto de 34 paginas, aqui resenhado esta dividido em temas, os quais são: nação; unidade; periodização; "caráter" da independência; camadas populares; o "sentido" da independência; considerações finais: centrando o foco nos agentes da independência; bibliografia.
A recente historiografia abriu caminhos paras novas vertentes e assuntos até então ignorados ou pouco explorados, e ainda que sejam temas decorrentes ou que possam parecer já totalmente esgotados novas abordagens surgem, como é o caso explorado no texto sobre a independência brasileira em relação aPortugal, ainda que possa parecer um tema já bastante abordado o autor faz criticas e expõe novos rumos a serem tomados.
Um dos primeiros pontos a serem abordados no texto é a uma divisão feita na historiografia e como isso influencia nos estudos sobre a independência brasileira, um mais tradicional e outro influenciado pela nova historiografia. Malerba,também, procura fazer novas interpretações de fatos históricos como a transferência da família real e se adiantou o processo de independência ou atrasou, até q ponto foi decisivo pra que a emancipação brasileira ocorresse. Relativizando a o próprio símbolo do 7 de setembro. O autor chama a atenção pra a ideia de nação estar ligada ou não ao processo de independência e quais grupos estariam envolvidos, deixando bem claro que seria um movimento de elites, tanto portuguesas como brasileiras e que pesquisas que relatem uma participação popular ainda não seriam o suficiente e parecem estar longe de serem. o tema que mais tem atraído o interesse é a "questão nacional".
analisando a independência como um tratado de elites, não haveria uma ruptura de fato entre Portugal e Brasil , a ideia de nação não seria verdadeira somente sendo criada posteriormente, a elite americana desejava a manutenção do sistema já em vigor. Os marcos que definiriam todo o processo de emancipação seriam provocados pelas classes dominantes, o chegada da família real, a ida de D. João VI para Portugal deixando o herdeiro do trono e o reconhecimento da independência por outras nações. usando freqüentementeSergio Buarque de Holanda, não somente suas citações mas como baliza para definir o antes e depois da historiografia, Malerba faz referencia a ele ao afirmar que a Independência e a unidade no Brasil não nascem juntas, já que não se sentia a nacionalidade na colônia e muitos eram os insatisfeitos com a centralização administrativa no Rio de Janeiro. Mostrando que a Independência é um processa relativiza os marcos históricos.
As camadas populares são quase que totalmente excluídas nos estudos, e como diz Manuel Correia de Andrade: "não usufruiu das conquistas". nem mesmo nos últimos anos tem avançado nas pesquisas para se conhecer a participação do povo e até mesmo para definir quem formaria esse povo. somente os estudiosos da escravidão
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