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Resenha Raizes Do B Rasil

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Por:   •  6/5/2014  •  705 Palavras (3 Páginas)  •  335 Visualizações

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CAIO CESAR DA SILVA

Resenha do livro Raízes do Brasil

Resenha apresentada à Universidade de Franca,

Ref. Ao 3º semestre – 2º ano de História Noturno.

Professor: DR Anderson Luis Venâncio. Data: 13/03/2014.

FRANCA

2013

Sérgio Buarque de Holanda nasceu em São Paulo em 1902 sendo este autor de várias obras relevantes a nossa história brasileira, Sérgio também lecionou em escolas superiores inclusive se tornando catedrático de história da civilização brasileira em 1956 pela faculdade de Filosofia da universidade de São Paulo.

A obra a se tratar é o clássico, Raízes do Brasil publicado em 1936, que procura analisar todo o processo Brasil colônia e explica fatos relevantes ao Brasil na época. Na obra o autor procura mostrar mentalidades ibéricas, sendo estes se instalando no Brasil mas sem querer ter o comprometimento com trabalhos manuais, ou seja, apenas almejando ser senhores e tirarem proveito da colônia , inclusive o autor cita que muito de nossas raízes culturais vem daí. O contato que o português tinha com o negro em Portugal os ajudaram muito na socialização sendo que o português foi o povo que melhor se adaptou na América, tendo em seu favor a língua que era de fácil aprendizagem para negros e índios , além disto, se tinha a religião católica trazida por estes colonizadores que soavam muito bem no ouvido dos colonizados, com isto se supria um pouco o sofrimento os escravos aqui na terra com uma doutrina convincente de vida após a morte e paraísos celestiais, que foi melhor aceito do que a doutrina protestante. O Brasil colonial de inicio tinha suas maiores raízes no campo, sendo os senhores rurais de grande importância para a sociedade, estes muito bem visto pela corte, sendo até comparado por estes a nobres europeus. Os senhores de engenho era de extrema importância para aquela sociedade até então agrícola, sendo estes engenhos muito organizados como uma pequena cidade. A saída do campo para a cidade e a revolução industrial feriram costumes ociosos trazidos pelos portugueses, acarretando assim um desenvolvimento difícil para a sociedade. O autor faz comparações entre Portugal e Espanha e mostra a diferença de mentalidades entre estes povos, e a diferença em suas colonizações. Os portugueses se instalaram nas costas litorâneas não vendo interesses em ir para o interior pelo fato de não querer moradias permanentes, sendo esta, uma das maiores diferenças entre portugueses e espanhóis, logo que chegaram em suas colônias o espanhol procurou adentrar as terras e construir moradias permanentes, provando a sua mentalidade autônoma, para retratar bem essa autonomia enquanto que na America espanhola tinha se vinte universidades, no Brasil se tinha apenas uma, mostrando de forma clara a mentalidade espanhola em contraste com a portuguesa, sendo estes colonizadores sul-americano o semeador e o espanhol o ladrilhador, segundo o quarto capitulo do livro.

Não era fácil para funcionários de funções publicas diferenciarem o publico do privado,

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