Resumo Casa Grande e Sensala

Universidade Federal do Maranhão

Curso de Licenciatura em Ciências Humanas-Sociologia. 4◦ Período

Disciplina: História do Brasil e Maranhão Colonial.

Docente: Cidinalva Neris.

Discente: Gizelle Maize dos Reis Gomes.

                                         Casa Grande e Senzala

    O primeiro capítulo do livro Casa-Grande e Senzala, chamado de: Características gerais da colonização portuguesa do Brasil: formação de uma sociedade agrária, escravocrata e híbrida, o autor Gilberto Freyre trata dos principais pontos que levaram a colonização e permanência portuguesa no Brasil.

    O autor começa apontando que as características do povo português e as relações mantidas entre eles e os mouros durante a Idade Média facilitaram a bem-sucedida colonização, uma vez que as várias lutas ocorridas entre estes povos acabaram por deixar reflexos nas suas características culturais.

   Outro fator favorável foi a questão do Clima, a Terra e a Gente encontrada no Brasil colonial. Logo os climas Tropicais de Portugal, África e Brasil eram bem parecidos. Isso contribuiu para uma boa instalação na nova colônia. Entretanto a questão da terra pareceu um problema para os portugueses já que os rios eram irregulares, e havia também problema de pragas na plantação, entre outros. Assim como os rios que não podiam ser aproveitados no trabalho, também foi encontrada dificuldade nas terras estas eram de difíceis cultivos. Em relação aos índios, o clima foi de excitação sexual já que os portugueses associavam o passado à nova terra segundo Freyre, para eles as índias nuas encontradas ali remetiam bastantes as “mouras encantadas”, exposta por Freyre. O que de fato contribuiu para uma nova geração iniciada ali, já que a união de ambos os povos acabou por gerar mestiços, contribuindo para a ocupação do Brasil.

   A construção da família patriarcal: A família foi um dos pilares fundamentais para a colonização portuguesa no Brasil, esta se mostrava adversa ate mesmo a igreja católica sobre a forma da Companhia de Jesus. Apesar de o Catolicismo ser regra, tudo se voltava para família de característica patriarcal, escravista e aristocrática. O estado português preocupava-se em manter uma colônia unificada, principalmente pela língua e religião.

    Freyre conclui o capitulo enfatizando que os portugueses não impuseram seus traços culturais aos negros e índios, mas juntamente com a cultura destes foi moldando assim o novo país.

   O português foi o único povo capaz de colonizar o Brasil, graças a sua mobilidade, este conseguiu colonizar, sobreviver e unificar o novo país.

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