Revisão do livro "Quarto de despejo: Diário da Favelada"
Resenha: Revisão do livro "Quarto de despejo: Diário da Favelada". Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: MaraPV • 19/9/2014 • Resenha • 2.269 Palavras (10 Páginas) • 556 Visualizações
Introdução:
Antropologia é a ciência da humanidade, estuda os seres humanos: para compreensão do fenômeno humano, a antropologia é considerada uma ciência polarizada. O objetivo do estudo da antropologia é o homem e suas manifestações culturais. Esta ciência pode ser dividida em: antropologia física ou biológica e a antropologia cultural. Sendo que a antropologia é a mais jovem das ciências.
Uma das ciências é a sociologia, pois ambas se auxiliam na compreensão do caráter global do homem, enquanto ser reunido e dependente da sociedade. E com a psicologia é baseada no interesse das duas ciências pelo comportamento humano, sendo a antropologia interessada no comportamento grupal e a psicologia principalmente no comportamento individual, e as ciências políticas e econômicas, a antropologia documenta numerosas sistemas de organização econômica e política existente no planeta.
Introdução:
Etapa 1
No livro Quarto de despejo: diário de uma favelada publicado em 1960 escrito por Carolina Maria de Jesus nos mostra uma visão social crescente da classe subalterna e sua realidade nos contextos políticos, socioeconômico e cultural.
A própria autora ao relatar fatos reais de sua própria vida relata a vida de muitas Carolinas pelo mundo. Descendente de escravos abandonou a escola no segundo para ajudar a mãe trabalhando na lavoura. Engravidou do seu primeiro filho, demitida de seu emprego e sendo então obrigada a mudar-se para a Favela do Canindé, nas margens do Rio Tietê. Passando por inúmeras dificuldades, era obrigada a tirar do lixo o seu sustento diário, assim já faziam centenas de favelados na mesma situação. Mais tarde teve seu 2º filho e logo depois um terceiro , sendo analfabeta descreveu a rotina diária de quem vive em favelas tanto de forma individual e ao mesmo tempo coletivamente. Neste diário repousam anotações de condições sociais, econômicas, políticas, étnicas, relações humanas deterioradas por motivos econômicos, psicológicos, uma gama de assuntos que podem ser tratados e discutidos em diferentes áreas do conhecimento.
O início da relação do Serviço Social com a pobreza, após sua institucionalização em 1940 como profissão na sociedade brasileira. O trabalho do Assistente Social, vivenciado no dia a dia, por pertencer ás classes subalternizadas na sociedade como: a exploração, pobreza, opressão a resistência, violência doméstica, drogas, desemprego, condições subumanas entre outros códigos que sinalizam a condição subalterna.
A pobreza brasileira é produto de uma sociedade que vive em constante desigualdade tanto socioeconômica, político e cultural; constituindo múltiplos mecanismos que fixam os pobres em seu lugar na sociedade.
Pressupostos iniciais
O estudo partiu da experiência de trabalho do Serviço Social numa Organização não Governamental no campo da saúde. Temos como pressuposto que as ONGs não são monolíticas, ou seja, existe uma pluralidade de ações e discursos, e que muitas vezes aparecem entrelaçados na lógica do favor e da cidadania: diretos sociais, mobilização social, atendimento às necessidades sociais, o favor, moralização e humanização.
Visão Social
O livro – Quarto de despejo: diário de uma favelada publicado em 1960 escrito por Carolina Maria de Jesus nos mostra uma visão social crescente da classe subalterna e sua realidade nos contextos políticos, socioeconômico e cultural.
A própria autora ao relatar fatos reais de sua própria vida relata a vida de muitas Carolinas pelo mundo. Nascida em Minas Gerais, descendente de escravos em 14 de Março de 1914 na Cidade de Sacramento, onde viveu toda sua infância e parte da adolescência.
Abandonou a escola no segundo ano, para ajudar a mãe trabalhando na lavoura. Mudando se para a cidade de São Paulo em 1947, onde viveu de varias ocupações: empregada doméstica a auxiliar de enfermagem, e artista de circo; conseguiu desenvolver seu hábito para leitura, nas casas onde trabalhou devido a ter acesso aos livros com mais facilidade.
Em 1948 engravidou do seu primeiro filho em virtude deste acontecimento foi demitida de seu emprego e sendo então obrigada a mudar-se para a Favela do Canindé, nas margens do Rio Tietê.
Passando por inúmeras dificuldades, era obrigada a tirar do lixo o seu sustento diário, assim já faziam centenas de favelados na mesma situação. Dois anos mais tarde teve seu 2º filho e logo depois um terceiro, ela sabia quem era o pai de cada filho mais seus filhos nunca viram o rosto do pai ela preferia assim achava que ter um marido seria sofrimento em dobro.
Com seu diário Carolina mesmo sendo analfabeta descreveu a rotina diária de quem vive em favelas tanto de forma individual e ao mesmo tempo coletivamente.
Neste diário repousam anotações de condições sociais, econômicas, políticas, étnicas, relações humanas deterioradas por motivos econômicos, psicológicos, uma gama de assuntos que podem ser tratados e discutidos em diferentes áreas do conhecimento.
Em pensar que esta escritora conseguiu passar este lado social de sua vivência nas suas horas de laser, porque o que mais gostava de fazer mesmo não sendo alfabetizada era escrever.
Em 1958 um encontro casual mudaria os rumos de sua existência, sendo descoberta por um repórter do Diário de São Paulo, Audálio Dantas que fazia uma reportagem nas proximidades da favela do Canindé, ficou estático com as observações escritas pela mulher e resolveu publicar alguns artigos.
Sendo a repercussão crítica muito grande atraindo atenção de muitos leitores. Foi assim que ela conseguiu publicar em Agosto de 1960 seu livro com a ajuda deste repórter Audálio Dantas.
Sendo publicado em apenas seis meses mais de 10 mil exemplares em sua 1º edição, sendo nos anos seguintes em mais 13 países.
Carolina Maria de Jesus faleceu em 13/02/1977 com 62 anos.
Serviço Social e Pobreza
Esta edição da Revista KATALYSIS, tem como foco principal o início da relação do Serviço Social com a pobreza, após sua institucionalização em 1940 como profissão na sociedade brasileira ; á partir de então sendo o Serviço Social acionado pelo estado e pelo patronato em questões social no país.
O trabalho do Assistente Social, vivenciado no dia a dia, por pertencer ás classes subalternizadas na sociedade como: a exploração, pobreza, opressão a resistência, violência doméstica, drogas, desemprego, condições subumanas
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