Sobre as Origens e o Desenvolvimento do Estado Moderno
Por: Jefferson Carvalho • 7/8/2019 • Dissertação • 1.101 Palavras (5 Páginas) • 293 Visualizações
Universidade federal do Maranhão – UFMA
Historia Moderna. Poder, Ideais Políticas e Manifestações Socio-Polico-Cultural
nome Jefferson Jaime Lima Carvalho
Resenha
Sobre as Origens e o Desenvolvimento do Estado Moderno
Modesto Florenzo graduado em Historia e doutor em Historia Social pela universidade federal de São Paulo entre (1973 e 1994); é especialista em Historia Moderna e Contemporânea. Modesto em seu artigo Sobre as Origens e o Desenvolvimento do Estado, procura promover uma analise sistemática sobre a origem do estado moderno no ocidente partindo a partir de uma conjuntura multirreferencial, no que diz respeito a influencia e transformações sociais provocadas pelo sistema capitalista, com uma visão paralela ao marxista e weberiana. Desse modo, Modesto Florenzo, no qual tem como base principal, a obra de Marx Weber, A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Na obra de weber é possível observa a síntese em relação a estrutura complexa do sistema capitalista, dessa forma, como é citado no texto em uma visão weberiana, no qual destaca a civilização ocidental foi a única a desenvolver um capitalismo racional com características e pontos centrais na formação e aparelhamento de um estado com entidade política, com uma constituição e com direito racionamente ordenado. Além disso, o aparelhamento e burocracia do estado passa a ser ponto central como uma conjuntura multifocal em relação a formação do estado moderno, com especializações, segmentos, regras, leis, e padrões traçado no movimento histórico.
Paralelamente a isso, Weber destaca que o estado em sua essência unidirecional como fora demonstrado anteriormente com entidade política e entre as demais singularidades não se encontrar no ocidente antes do século XVIII. Contudo em uma analise mais sistematizada proveniente do materialismo histórico é possível observa o estado em diversos lugares com unidade de poder e dominação, no qual o capital é o centro das relações de trabalho e social. Dessa forma, segundo Karl Marx e F. Engels grandes precursores defendiam que toda sociedade tinha como característica as divisões em classes, com uma única exceção as sociedades mais primitivas, já as demais com suas singularidades entre espaço e tempo foi de certa forma necessário um estado como meio para intermédia as relações sociais, no qual o capital era o ponto principal dessa conjuntura de dominação e luta de classes.
Segundo o historiador marxista inglês Christopher Hill: “A monarquia absolutista foi uma forma de monarquia feudal diferente da monarquia de suserania feudal que a precedera; mas a classe dominante permaneceu a mesma, tal como uma república, uma monarquia constitucional, e uma ditadura fascista podem ser todas formas de dominação da burguesia.” Desse modo é possível observar o capital e as relações mercantilistas no século XVIII, como o centro das relações de modernização da coroa ou império Português e Espanhol como exemplos que condicionaram essa linhagem multifocal e complexa de modernização.
De outra forma, Weber enfatizar em seus estudos a formação e surgimento do estado a partir de uma dimensão sistemática de institucionalização do estado, as formas que ocorreram em modo a transfiguração no tempo e mobilidade do poder institucional e de seus mecanismos de burocracia que foram constituído por um processo de teoria e prática em determinado tempo e espaço. Promovendo, em uma lógica divergente do marxismo, uma elaboração teórica do estado, em especial a relação entre o poder como forma de dominação e centro das relações. Não deixando de retrata a importância de cultuar valores políticos que promovem a unidade estatal nacional, a consciência da sociedade como entidade legalizadora de uma nação em formação.
Movimento como renascimento na Itália influenciou ao retorno do mundo clássico uma lógica moderna conjuntural que condicionou relações fixas de embate ao absolutismo, destacamos que tal não era de certa forma tão ilimitado devido ao conselho e parlamentarismo como ocorreu em alguns países. De acordo com Chabod, na Itália, as inovações proveniente da arte da guerra, nos procedimentos burocráticos e nas atividades diplomaticas favoreceu para o surgimento de uma nova lógica de estrutura estatal.
Na idade media é possível observa em quase todos os estados a criação de exército, funcionários e atividades diplomáticas, mas em nenhum obteve grande destaque na medida que essa dimensão seja quantitativa ao ponto de desenvolver uma consciência técnica-formal de caráter permanente e profissional.
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