Teoria do curriculo; o que é isto

TEORIAS DO CURRÍCULO: O QUE É ISTO?

De acordo com as leituras desenvolvidas compreende-se que Currículo é tudo que se ensina e se aprende no âmbito do espaço escolar, significa afirmar que o trabalho em sala exige ir além da lista de conteúdos de matemática, português, ciências e outras áreas do conhecimento. Deste modo o trabalho docente supõe criar, recriar, fazendo o currículo conforme a necessidade da cultura, comunidade ou povo, incluindo todas as experiências do ensinar e do aprender. Nessa perspectiva o autor traz ideia de que, o currículo se especifica de acordo com cada região, povo e terra, nele se forjam as relações de poder onde a cultura que tem mais poder tenta impor seus valores sobre as outras, é lugar onde as identidades são construídas e nele se discute tempo, espaço, autonomia e existência. No currículo é que se debate a importância da diversidade levando em consideração os diferentes lugares e a trajetória percorrida pelos grupos, para, além disso, o currículo escolar tem a finalidade de planejar de maneira cientifica as atividades pedagógicas e controlar visando metas, padrões pré-definidos, já que ele é um instrumento de controle social por excelência.

Das teorias tradicionais a teoria critica

As teorias curriculares muitas delas foram baseadas em conceitos já existentes, o que solidificou a necessidade de ajustar o ensino. O autor trabalha dois tipos de currículo que substituiriam o até então currículo Clássico Humanista que permanece desde a Idade Média, os currículos tecnocráticos e progressistas trouxeram uma nova forma para o ensino, baseados em atividades contemporâneas e mais abrangentes.

Na década de 60 houve muitas mudanças sociais que ocorrer em vários países que proporcionaram interferências na educação e no currículo o que fizeram surgir o Currículo Crítico. Várias teorias se cruzaram nessa nova forma de educação. O Marxismo trouxe as diferenças capitalistas como métodos que foram desenhados na própria Escola são o que Althusser afirma e defende, o instrumento escolar é responsável por difundir ainda mais as diferenças sociais, Bourdieu e Passeron trazem uma teoria diferenciada do entendimento de Althusser, porém com uma solução mais bem nítida para as diferenças que a sociedade da época enfrentava nas escolas, os currículos não deveriam ser mais talhados para persistir na imposição de diferenças de classes, essa possibilidade de Bourdieu e Passeron é bastante aceitável para uma sociedade que não possuía mobilidade social.

Contra a concepção técnica; os reconceptualistas.

Todas as ideias técnicas constituídas ao longo dos currículos formulados e empregados foram reformuladas, essa mudança deu-se por fazer novas formas curriculares que se formaram baseados não nas disciplinas escolares, nas práticas de vivências, nas experiências de vida, no ser único, essas práticas que buscaram de forma pura a construção do currículo chamam-se fenomenologia, hermenêutica e autobiografia, todas buscam a adaptação do currículo à vida do ser e não o ser ao currículo como fora proposto anteriormente.

Que escondeu o currículo oculto

Ao abordar o currículo oculto, é possível perceber que é aquele que se encontra