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Trabalho Infantil

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Por:   •  26/11/2013  •  763 Palavras (4 Páginas)  •  294 Visualizações

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A elaboração mais significativa do conhecimento sociológico crítico foi feita pelo marxismo. Deve-se a Marx e a Engels a formação e o desenvolvimento desse pensamento sociológico crítico radical da sociedade capitalista.

Desenvolveram a teoria de que os fatos econômicos são a base sobre a qual se apoiavam os outros níveis da realidade, como a política, a cultura, a arte e a religião. E, ainda, de que o conhecimento da realidade social deve se converter em um instrumento político, capaz de orientar os grupos e as classes sociais para a transformação da sociedade.

Dentro dessa perspectiva, a função da sociologia não era a de solucionar os “problemas sociais”, com o propósito de restabelecer a ordem social, como julgavam os positivistas – ela deveria contribuir para a realização de mudanças radicais na sociedade.

O pensamento marxista privilegiou, para o desenvolvimento de sua teoria, as situações de conflito existentes na sociedade industrial. Para os marxistas, a luta de classes. E não a “harmonia” social constitui a realidade mais evidente na sociedade capitalista. A luta de classes acabaria produzindo o fim do capitalismo e o nascimento do socialismo.

A obra de Marx é fundamental para a compreensão do funcionamento da sociedade capitalista, e tanto recorrem a ela seus simpatizantes como seus críticos; isto porque Marx estudou o capitalismo em seus estágios iniciais, nos quais eram nítidas as posições ocupadas pelos capitalistas e pelos operários e onde a exploração social do trabalho assalariado ocorria de forma brutal. O pensamento desse autor trouxe importantes contribuições ao pensamento sociológico porque mostrou as relações que se estabeleceram a partir do momento em que uma determinada classe social apropriou-se dos meios de produção e passou a deter e conduzir os mecanismos (as ações) da sociedade.

De acordo com o pensamento de Max, não há soluções conciliadoras numa sociedade cujas relações se baseiam na exploração do trabalho e na crescente espoliação (roubo) da maioria. Para Marx, a única possibilidade de superar a desigualdade e a opressão está na construção de uma nova sociedade, que pressuponha a inexistência de classes sociais e, portanto, de dominação de uma minoria sobre ma maioria.

Para Marx, a educação é importante forma de perpetuar a exploração de uma classe sobre a outra, pois dissemina a ideologia dominante e inculca (inspira, induz) na classe dominada o modo burguês de ver o mundo. No entanto, Marx também vê na educação a possibilidade de reverter essa situação. Conforme seu entendimento cabe à educação devolver ao trabalhador expropriado (enganado, roubado) o conhecimento do conjunto, do processo produtivo, e acabar com a divisão do trabalho intelectual e manual e, conseqüentemente, a alienação. Alienado, segundo Marx, seria o homem que não tem o controle sobre seu próprio trabalho, em termos de tempo e em termos daquilo que é produzido; coisa que o capitalismo faz em larga escala, pois o tempo do trabalhador e o produto (a mercadoria) pertencem à burguesia, bem como o lucro. Resumindo, de acordo com Marx, a educação é um mecanismo que, conforme seu conteúdo de classe, pode oprimir ou emancipar o homem.

Falando em lucro, o objetivo do sistema capitalista é justamente a acumulação de

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