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Trabalho Infantil Na Revolução

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Por:   •  20/10/2014  •  468 Palavras (2 Páginas)  •  238 Visualizações

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Trabalho infantil na Revolução Industrial

O trabalho infantil ainda acontece atualmente, mas foi ainda mais cruel no período progressista da Revolução Industrial.

Infelizmente, não é de hoje que o trabalho infantil enriquece muitos empresários de várias partes do mundo. Durante a Revolução Industrial e até mesmo antes de tal evento, a exploração da mão de obra infantil já fazia parte do sistema. No período da Revolução, foi muito grande o crescimento da oferta de emprego nas fábricas e o trabalho artesanal antes desenvolvido pelas famílias já não era mais competitivo com a produção crescente das indústrias. Com isso, muitas pessoas acabaram sendo obrigadas a buscar novos trabalhos nos complexos industriais.

As crianças na indústria

A necessidade de sustento diante de tal cenário fez com que muitas mulheres e até mesmo crianças abandonassem a vida de seus lares e passassem a trabalhar diariamente, pois o trabalho de uma só pessoa não era suficiente para suprir a demanda existente em uma família inteira. Conforme a tecnologia foi avançando, as operações industriais começaram a ficar mais fáceis, sendo possível a troca da mão de obra adulta pela infantil, o que agravou ainda mais a situação, pois era possível encontrar crianças trabalhando em meio aos adultos nas grandes indústrias que não paravam de prosperar. A mão de obra infantil era preferida por muitos empresários, pois as crianças tendiam a obedecer mais facilmente às ordens que um adulto, além de custarem menos, pois recebiam salários menores sendo, às vezes, pagas apenas com alimentação e moradia.

O tratamento abusivo

As crianças que trabalhavam na época eram, muitas vezes, submetidas a condições terríveis e absurdas de vida. Os intervalos realizados para refeições não eram feitos por todos e vários acidentes aconteciam, devido ao descuidado causado pelo sono e o cansaço das crianças. As punições também eram mais severas em relação aos adultos, sendo normais para as crianças que não queriam trabalhar.Há muitos relatos do tratamento abusivo sofrido pelas crianças durante a Revolução, como a jornada de trabalho que, às vezes, chegava há 15 horas por dia.

As consequências

Os abusos realizados pelos industriais muito prejudicaram a formação física e psicológica das crianças. As meninas, muitas vezes, não desenvolviam o quadril, não podendo mais ter filhos. A má higiene das fábricas e a péssima alimentação faziam com que muitas das crianças perdessem membros do corpo em decorrência de doenças, o que para os proprietários das fábricas não fazia muita diferença, pois eram milhares de crianças desempregadas obrigadas pela família

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