Urbanização brasileira
Projeto de pesquisa: Urbanização brasileira. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: dehdeville • 17/6/2014 • Projeto de pesquisa • 1.002 Palavras (5 Páginas) • 577 Visualizações
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1 Introdução -------------------------------------------------------------------------- Pág. 2
2 Urbanização brasileira ----------------------------------------------------------- Pág. 3
2.1 Características da urbanização brasileira ----------------------------------- Pág. 3
2.2 Desigualdades --------------------------------------------------------------------- Pág. 3
2.3 Consequências -------------------------------------------------------------------- Pág. 4
3 Conclusão -------------------------------------------------------------------------- Pág. 6
4 Referências bibliográficas ------------------------------------------------------ Pág. 7
1. Introdução
O seguinte trabalho tem como objetivo falar sobre a urbanização no território brasileiro. Aspectos tais: como ocorreu, quando, características dessa urbanização, consequências da falta de planejamento na urbanização do país, como ela afetou o Brasil e como ocorreu nas diversas regiões da nação.
2. URBANIZAÇÃO BRASILEIRA
A urbanização brasileira iniciou-se em 1532 com a fundação da Vila de São Vicente em São Paulo. O primeiro surto de urbanização verificou-se no século XVIII, com o ciclo da mineração. A atividade mineradora contribuiu para esse processo por vários motivos: provocou a transferência da capital da Colônia (de Salvador para o Rio de Janeiro – 1763) e o deslocamento do eixo produtivo do Nordeste açucareiro para o Sudeste aurífero, originando inúmeras vilas e cidades (Vila Rica, Mariana, São João del Rei, Diamantina, Cuiabá e outras) e promovendo a interiorização do crescimento econômico do País, mas foi no início do século XX, a partir da industrialização do país, que ela se consolidou. Um dos principais fatores que a impulsionou foi o êxodo rural em direção as áreas urbanas.
2.1 CARACTERÍSTICAS DA URBANIZAÇÃO BRASILEIRA
No início da década de 1930, a industrialização dava seus primeiros passos através do capital nacional e já apontava para uma nova etapa de desenvolvimento econômico que o país seguiria.
Com a entrada do capital internacional, a partir do final da década de 1950, o Brasil passou de nação essencialmente agrícola - exportadora de matéria-prima - a produtor de industrializados.
Esse processo resultou numa alta concentração urbana, significando alteração no ritmo e no modo de vida das pessoas. O espaço geográfico foi se transformando e somente uma análise crítica dessa dinâmica pode explicar a nova realidade que surgia.
O chamado êxodo rural, que consiste na migração da população rural para as cidades, foi muito intenso em décadas passadas e a migração dessas pessoas provocou um inchaço urbano em determinadas regiões.
A partir de 1970, mais da metade dos brasileiros já se encontrava em áreas urbanas, cuja oferta de emprego e de serviços, como saúde, educação e transporte, eram maiores. Em 60 anos, a população rural aumentou cerca de 12%, enquanto que a população urbana passou de 13 milhões de habitantes para 138 milhões, um aumento de mais de 1.000%.
2.2 DESIGUALDADES
As desigualdades econômicas e a dificuldade de determinadas regiões em se inserirem na economia nacional, possibilitou a ocorrência de uma urbanização diferenciada em cada uma das regiões brasileiras.
A região Sudeste, por concentrar a maior parte das indústrias do país, foi a que recebeu grandes fluxos migratórios vindos da área rural, principalmente da região nordeste. Ao analisarmos a tabela abaixo, observamos que o Sudeste é a região que apresenta as maiores taxas de urbanização dos últimos 70 anos. A partir de 1960, com 57%, foi a primeira região a registrar uma superioridade de habitantes vivendo na área urbana em relação à população rural.
Na região Centro-Oeste, o processo de urbanização teve como principal fator a construção de Brasília, em 1960, que atraiu milhares de trabalhadores, a maior parte deles vindos das regiões Norte e Nordeste. Desde o final da década de 1960 e início da década de 1970, o Centro-Oeste tornou-se a segunda região mais urbanizada do país.
A urbanização na região Sul foi lenta até a década de 1970, em razão de suas características econômicas de predomínio da propriedade familiar e da policultura, pois um número reduzido de trabalhadores rurais acabava migrando para as áreas urbanas.
A região Nordeste é a que apresenta hoje a menor taxa de urbanização no Brasil. Essa fraca urbanização está apoiada no fato de que dessa região partiram várias correntes migratórias para o restante do país e, além disso, o pequeno desenvolvimento econômico das cidades nordestinas não era capaz de atrair a sua própria população rural.
Até a década de 60 a região Norte era a segunda mais urbanizada
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