A Antologia Poetica
Por: 141821 • 13/11/2018 • Trabalho acadêmico • 5.816 Palavras (24 Páginas) • 671 Visualizações
Antologia Poética
Romantismo
Nome : Karolinne Bonifácio Bílio
Nome : João Marcelo Rodrigues da Silva
2º Bimestre
2ºA
Índice
- Introdução ..................................................................................... 1
- Amor realizado ............................................................................... 2
- Amor não correspondido ............................................................... 3
- Juventude ....................................................................................... 4
- Mulher ............................................................................................ 6
- Morte ............................................................................................. 7
- Liberdade ....................................................................................... 8
- Pátria ............................................................................................. 10
- Deus e religião ............................................................................... 11
- Infância .......................................................................................... 12
- Poesia ............................................................................................ 13
- Índio .............................................................................................. 16
- Eu .................................................................................................. 17
- Romantismo .................................................................................. 18
- Biografias
- Castro Alves ............................................................................ 19
- Álvares de Azevedo ................................................................ 20
- Gonçalves Dias ....................................................................... 21
- Casimiro de Abreu ................................................................. 22
- Junqueira Freire .................................................................... 23
- Conclusão .................................................................................... 24
Introdução
Durante todo o trabalho estaremos relatando sobre poesias do século XIX da escola literária Romantismo. Abordaremos vários temas, explicando nosso ponto de vista e descrevendo a biografia de uns dos grandes escritores das três gerações do Romantismo, como por exemplo Gonçalves Dias (1º geração), Alvares de Azevedo (2º geração) e Castro Alves (3º geração).
Queremos passar a todos que lerão nosso trabalho, a importância das poesias românticas do séc XIX na sociedade de hoje.
Então, por que ler, hoje, poesia do século XIX ?
Lemos para ampliar conhecimentos, enriquecer vocabulários, nos fazer intender como era a literatura antiga, quais os aspectos que as diferenciam das poesias de hoje no séc XXI, e também, é sempre bom e agradável ler uma boa e amorosa poesia, e por ser atemporal, o que foi escrito a séculos continua tocando os leitores contemporâneos.
- Amor realizado
Amar e Ser Amado
Amar e ser amado! Com que anelo
Com quanto ardor este adorado sonho
Acalentei em meu delírio ardente
Por essas doces noites de desvelo!
Ser amado por ti, o teu alento
A bafejar-me a abrasadora frente!
Em teus olhos mirar meu pensamento,
Sentir em mim tu’alma, ter só vida
P’ra tão puro e celeste sentimento
Ver nossas vidas quais dois mansos rios,
Juntos, juntos perderem-se no oceano,
Beijar teus labios em delírio insano
Nossas almas unidas, nosso alento,
Confundido também, amante, amado
Como um anjo feliz... que pensamento!?
Castro Alves
Explicação :
Nesse poema vimos quão grande é o amor dos personagens tratados na obra. É um amor recíproco, onde o autor visa enfatizar que é puro, doce, manso, e que faz bem para alma desse apaixonado. É interessante perceber o quanto o amor desde épocas passadas não deixa de ser uma chama que ninguém apaga.
[pic 1]
- Amor não correspondido
Não me deixes!
Debruçada nas águas dum regato
A flor dizia em vão
À corrente, onde bela se mirava:
"Ai, não me deixes, não!
"Comigo fica ou leva-me contigo
"Dos mares à amplidão;
"Límpido ou turvo, te amarei constante;
"Mas não me deixes, não!"
E a corrente passava; novas águas
Após as outras vão;
E a flor sempre a dizer curva na fonte:
"Ai, não me deixes, não!"
E das águas que fogem incessantes
À eterna sucessão
Dizia sempre a flor, e sempre embalde:
"Ai, não me deixes, não!"
Por fim desfalecida e a cor murchada,
Quase a lamber o chão,
Buscava inda a corrente por dizer-lhe
Que a não deixasse, não.
A corrente impiedosa a flor enleia,
Leva-a do seu torrão;
A afundar-se dizia a pobrezinha:
"Não me deixaste, não!"
Gonçalves Dias
Explicação:
Nesse poema vemos as súplicas que o eu lírico faz para com sua amada. Implora para não deixa-lo, mais pelo que se percebe, esse amor não está sendo recíproco. Nos leva a imaginar o porquê de seu grande amor abandona-lo, algo ele teria feito. Como acontece nos dias de hoje, interessando o leitor pelo fato de expor suplicas e pedidos tão lindos de amor.
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