A COMUNIDADE RECONHECENDO O PIBID E SEUS PRINCÍPIOS
Por: claudi.morais • 21/6/2021 • Seminário • 1.803 Palavras (8 Páginas) • 162 Visualizações
A COMUNIDADE RECONHECENDO O PIBID E SEUS PRINCÍPIOS
O programa “PIBID” como facilitador da teoria/prática rompendo barreiras e promovendo o engajamento da comunidade acadêmica no ensino da Língua Inglesa
Claudirene SOARES DE MORAIS [1] (SIGLA IES, não citar faculdade ou depto. aqui)
Valdilene ELISA DA SILVA [2] (SIGLA IES, não citar faculdade ou depto. aqui)
GT 7 Ensino-Aprendizagem de Línguas Adicionais.
Uma visão ampliada acerca do PIBID, segue em aproximar a comunidade acadêmica universitária da comunidade escolar e da rotina docente. Entendendo que a universidade tem um papel social a cumprir, prestando serviços à comunidade e, é por meio deste Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) promovido pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) que, então, pensamos cumprir o nosso dever exercendo na comunidade tal papel.
No intuito de estreitar as relações entre a comunidade escolar, acadêmica e universitária oportunizando através dos princípios pibidianos segundo Kurado (2020), “Junção da teoria/prática; Alternância entre elas; O Ser pedagógico; ensinar e aprender (troca); autonomia que respeita a teoria/prática”. Ao vivermos essa experiencia, perguntas importantes surgem, nos levando a questionar como será esse fazer pedagógico nas relações prática /teórica? E ainda, a refletir sobre o lugar que ocuparemos, para nos tornarmos docentes críticos e reflexivos nas aulas de língua inglesa.
Este estudo estabelece um vínculo com a comunidade escolar e acadêmica, que não obstante os fazem sentirem pertencentes a comunidade escolar onde estão inseridos. Por isso, a observação sem um pensamento reflexivo do fazer e das responsabilidades que iremos assumir com a comunidade escolar, não trará resultados se o colocarmos em prática de maneira indiligente. É nesse momento de observação, que se alterna, observar e ocupar o lugar do fazer pedagógico, respeitando os princípios pibidianos que respaldam a construção da nossa identidade profissional docente.
A princípio selecionamos uma das atividades do programa, que se trata da palestra da professora Cátia Kurado na abertura do Programa De Iniciação à Docência e do Programa De Residência Pedagógica (PIBID), ela enfatizou sobre cinco grandes princípios que não podemos perder de vista, os quais são nosso ponto de partida para uma reflexão mais crítica deste lugar que ocuparemos nessa vivencia no ensino de inglês.
De acordo com KURADO (2020), em todos trabalhos referente aos programas de iniciação à docência e o PIBID de várias áreas de estudo, por exemplo: “Filosofia, História, etc., a escola era entendida como o lugar de prática, mas qual a reflexão dessa prática? E a partir desta reflexão Kurado propõe e desenvolve um método a ser considerado na vivência pelos futuros docentes como valores do programa de iniciação à docência os quais discorreremos a seguir.
O primeiro princípio: “que estamos em um espaço entre teoria/prática juntos” (KURADO, 2020, 08’:26”).
Sob o mesmo ponto de vista, Freire (1996 p.13), argumenta que “a reflexão crítica sobre a prática se torna uma exigência da relação Teoria/Prática sem a qual a teoria pode ir virando blablablá e a prática, ativismo”, pautada sob essa alegação a vivência pedagógica tem despertado para uma discussão reflexiva sobre o “primeiro princípio” como sendo um conceito pibidiano.
O segundo princípio: “é o princípio de alternância. A ideia de alternância vem das escolas da França, das escolas agrícolas familiares e da educação do campo”. “Antônio Nóvoa e Kenneth Zeichner apud Kurado (2020), falam de um terceiro espaço é onde se reúne o conhecimento prático ao acadêmico, então, eles estão separados, e o terceiro espaço vai reunir e a escola pode ser o encontro desse terceiro espaço. Ora, se estou falando de unidade teoria e prático, não posso pensar nisso. (KURADO, 2020, 23’:00”)
Alternância é a ideia de interpor-se entre teoria/prática. É pensar a ação mediada entre elas, em busca do equilíbrio.
Esses dois espaços possibilitam ao sujeito aprender, ensinar e apreender situações de formação em espaços formais de ensino, que são espaço de vida e trabalho”. A alternância vai me permitir que a universidade seja um espaço de formação e a escola também um espaço de formação sem hierarquia, mas com papéis diferenciados. Aqui na universidade eu tenho o conhecimento teórico e prático sobre a formação docente e a escola tem o conhecimento teórico e prático sobre a formação docente, entretanto, a escola tem um elemento diferenciador que é o lugar do trabalho pedagógico. Ao vivenciar o momento de alternância escola universidade e o programa PIBID é esse mesmo princípio de alternância. O princípio de alternância é o instrumento especifico de alternar espaço de formação que rompe com a perspectiva conservadora e principalmente com uma compreensão do senso comum de que a escola é o lugar de prática e a universidade o lugar da teoria. As práticas de alternâncias vão vincular o mundo do trabalho e permitir a reflexão e a vivencia do mundo do trabalho. O princípio da relação entre universidade e escola”. (KURADO, 2020, 24’, 27’:30”)
Esse princípio vai de encontro com a abordagem dos multiletramentos, para o ensino de línguas, pensando na possibilidade de experiencias variadas, com instrumentos diversificados em busca do aprendizado reflexivo. Sendo, pois, uma alternativa para aplicarmos nas oficinas da escola campo, Colégio Estadual São Geraldo. De acordo com ROJO (2012, p.26,27), "precisamos pensar um pouco em como as novas tecnologias da informação podem transformar nossos atos institucionais de ensinar e aprender".
Na vivência há uma relação intrínseca com o trabalho pedagógico, assim, os pibidianos tem que experienciar o trabalho pedagógico que é o ato do planejamento.
O quarto princípio: O trabalho pedagógico exige uma função do professor que é o quarto item de orientação do princípio de formação no PIBID. Princípio do ensinar e aprender. Entendo como um par dialético que vai se referenciar a função do professor. (KURADO, 2020, 36’:51”, 37’:20”)
De acordo com Kurado (2020, 38’:20”), destaca que “no campo de formação de professores, ela defende que o professor no exercício da sua função docente tem uma especificidade, porque se não, qualquer um pode ser professor”, ser professor e desempenhar essa função não é apenas necessário que haja um conhecimento do que se quer ensinar, mas ter habilidade para desempenhar tal função e não somente habilidade como também a vivência pedagógica pode aprimorara-las.
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