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A Comunicação é parte integrante da prática pedagógica do professor

Por:   •  28/7/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.420 Palavras (10 Páginas)  •  390 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Neste trabalho, iremos fazer uma complexa reflexão sobre possíveis “facilidades” e “dificuldades” da linguagem. Enquanto futuros profissionais das Letras, nós estaremos constantemente, seja na sala de aula ou fora dela, em contato com inúmeras discussões, cujo intuito é o de desvendar os mistérios desse multifacetado fenômeno, objeto de tantas pesquisas. Assim terminaremos o último semestre do curso de letras da UNOPAR colocando-nos em um questionamento que, a simplicidade da linguagem, permite as mais variadas respostas.

Depois de analisar a obra Semiótica e Literatura. Nos possibilita refletir sobre a linguagem.

Há quem se pergunte qual o maior dom do ser humano: os sentidos, a visão que nos possibilita nos maravilhar com o mundo, a audição que nos permite ouvir a sinfonia das esferas? Talvez não os sentidos, mas o amor que nos une a todos os seres, a razão que nos permite compreender o elegante mecanismo da natureza? Bem, pergunte a um antropólogo, e ele lhe dirá sem pestanejar: a capacidade de interpretar símbolos, o que nos possibilita o uso da linguagem.

Diferentes teorias de aprendizagem pressupõem diferentes teorias de linguagem. Partindo dos pressupostos de que palavras só fazem sentido porque fazem parte de um contexto mais amplo (Kern, 2000; Bakhtin, 1929 [2002]) e que a “comunicação se dá na interseção entre linguagem e contexto, baseando-se em percepções linguísticas e cognitivas e nas relações sociais” (Kern, 2000, p. 45).


DESENVOLVIMENTO

A comunicação é parte integrante da prática pedagógica do professor. É, portanto, o elo entre educador e alunos. Portanto é indispensável em sala de aula. Geralmente, prestamos mais atenção nesta comunicação, pois ela é explícita e não depende de interpretação para seu entendimento. Segundo Weil (2003), a todo instante falamos, gesticulamos ou fazemos mímicas e assim estabelecemos a comunicação entre os indivíduos. A boa comunicação, aquela em que a mensagem é compreendida tal como fora enviada, depende do conhecimento do mecanismo de uma comunicação, que é composta pelo emissor (quem envia a mensagem), pelo receptor (a quem a mensagem se destina), pelo canal (o percurso que a mensagem faz do seu emissor até o seu receptor) e pela própria mensagem. Assim compondo a linguagem.

A linguagem é o que permite a comunicação entre os indivíduos, “é o instrumento essencial das relações humanas” (WEIL, 2003, p. 57). “É ela a arma mais poderosa e mais eficiente que o homem possui” (WEIL, 2003, p.57). Ela pode ser verbal ou não verbal.

A linguagem verbal ocorre por meio da palavra, oral ou escrita, geralmente tem um único significado. A interpretação da mensagem se limita ao que está escrito ou ao que foi dito. Entretanto, a interpretação da linguagem não verbal, intrínseca nos gestos das, no olhar, nas caretas ou na postura, depende de um olhar mais atencioso. As informações contidas nessa forma de linguagem variam de um contexto para o outro. Na linguagem verbal, um sim é sempre um sim, enquanto que na linguagem corporal um sim via movimento da cabeça para cima e para baixo pode ter outros significados. A interpretação deste sim deverá levar em conta um conjunto de movimentos simultâneos, como a expressão facial e o olhar.

É importante que se criem situações nas aulas de língua portuguesa para que os alunos possam ampliar seu domínio da modalidade oral da língua em instâncias públicas, isto é, para que possam acompanhar exposições, palestras; para que possam atuar em debates, entrevistas, assembleias, gêneros fortemente marcados pela escrita. Não se trata de aprender a falar "certo", como prescreve a gramática normativa, mas de aprender a falar em público, monitorar sua fala em função da reação da plateia, tomar nota de aspectos relevantes em uma exposição ou palestra para compreender o conteúdo tratado etc. Em uma sociedade como a brasileira que vem se democratizando, é comum nos depararmos com situações em que lideranças, independentemente de seu grau de escolaridade, independentemente da variedade linguística que falam, legitimam-se em função do direito e da justiça das causas que sustentam. As variedades não são monolíticas, estão em constante intercâmbio. Quanto mais diversificadas forem as experiências sociais e culturais vivenciadas, mais à vontade os alunos de EJA se sentirão para atuar em contextos diferentes, ajustando seu modo de falar à maior ou menor formalidade exigida pelo contexto. É sempre importante lembrar que o terreno da leitura é composto de inúmeras possibilidades, porque são inúmeras as experiências que os textos podem oferecer e inúmeros os propósitos com que as pessoas se aproximam deles. Os jornais, os livros podem informar sobre fatos da realidade e alimentar desejos e sonhos do que ainda parece ser impossível; podem colocar o leitor em contato com experiências humanas que jamais viverá, podem também traduzir sentimentos que o afligem e não pode expressar com clareza. Abrem as portas para o encontro com todos que vieram antes e os colocam em comunhão com aqueles que partilham do mesmo tempo. Oferecem prazer estético, ajudam a encarar a vida ou proteger-se dela.

 A palavra texto, em seu sentido etimológico, significa tecedura, contexto, trama. É uma enunciação construída com coesão e coerência. Envolve sempre uma intenção e, como qualquer ato de comunicação, pressupõe um emissor e um destinatário. Todo texto envolve um enigma, e o seu entendimento decorre não apenas da compreensão de seu conteúdo temático, mas, de maneira decisiva, da identificação de sua intenção. É nesse ponto que se pode diferenciar aspectos envolvidos no ato de ler e observar a diferença entre ler e interpretar. Ler, lego em latim, significa colher tudo quanto vem escrito. Interpretar é eleger (ex-legere: escolher), ou seja, é selecionar os elementos fundamentais para realizar o sentido do texto. O leitor que interpreta deve saber cumprir sua tarefa de decifrar, compreender, escolher, traduzindo fielmente o mesmo, servindo-se dialeticamente do outro. Quando o leitor compreende e interpreta a expressão escrita, torna-se um mediador que decifra uma mensagem, um mediador que faz uma coe nunciação resultante da possibilidade simbólica do evento do texto. É fundamental no dia-a-dia escolar, ajudar o aluno de EJA a perceber essa dialética.

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