A LINGUA DE EULALIA
Por: profana • 11/5/2015 • Resenha • 929 Palavras (4 Páginas) • 625 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO
GRADUAÇÃO EaD
RELATÓRIO DO LIVRO A LÍNGUA DE EULÁLIA DE MARCOS BAGNO
LUCIANA FERREIRADE MELO – RA 11079041
CURSO: Licenciatura em letras
DISCIPLINA: Atividade Acadêmica Científico-Culturais.
TUTORA: Maria Jose de Oliveira SantoS
ARRUMAR COMO ESTÁ NOS OUTROS RELATÓRIOS
Pólo de São Miguel do Guaporé
Rondônia
12/03/2015
Língua de Eulália foi escrita pelo professor, linguista e tradutor Marcos Bagno, tendo sua primeira publicação no ano de 1997 pela editora Contexto. Composto por 251 páginas bem divididas em 22 capítulos que fazem uma abordagem sobre o cotidiano das férias de três amigas, Silvia, Eulália e Vera que estão na cada de Irene que é tia de Ver a tia de Irene, esta estava escrevendo um livro que tratava das diferenças existentes entre o português padrão e o não padrão com as meninas.
Cada capítulo subdivide de modo que explica a forma clara e minuciosa das variações linguísticas tendo embasamento sócio histórico com lógicas e propostas nas próprias regras. O escritor conta esta história de um modo claro e objetivo, é importante destacar que Irene é uma conceituada linguista e percebe o preconceito linguista que incorrem as meninas.
O diálogo entre as meninas partem de diálogos reflexivos entre as meninas, explorando as diferenças existentes entre o português padrão e o não padrão e passa a desvendar mitos e preconceitos linguísticos e propõe uma forma critica ensinando a norma padrão da língua portuguesa deixando se valorizar o uso do português padrão.
O livro se inicia com as moças chegando e sua fala e a interação com Irene e Eulália, depois elas falam sobre as aulas que de inicio falam sobre unidade linguística e colocam o português de Portugal e o do Brasil assinalando as diferenças existentes entre elas bem como as variedades propostas pela geografia, gênero, falam também sobre o nível de instrução da população rural e urbana e que constantemente a língua muda e varia de acordo com o espaço e o tempo.
Outro fato evidente no livro é que o autor traz que não é o modo de falar que é certo ou errado, mais sim diferente, entretanto, o português não padrão apesar de não se adequar a norma padrão, mesmo assim ele não pode ser considerado errado, mas existe um preconceito linguístico, que assinala que quanto mais longe o sujeito se encontra da norma padrão, ele é considerado por sua vez errado. O preconceito linguístico quanto mais longe se encontra da norma padrão é menos valorizado, desse modo, as pessoas que não tem acesso à norma e trazem consigo a bagagem do português não padrão por muitas vezes são excluídos e se tornam meras vitimas do preconceito linguístico.
No entanto, Bagno assinala que o preconceito linguístico aparece a partir das diferenças impostas pela sociedade onde a língua passa a ser utilizada deixando clara a distancia entre as classes sociais. No livro ainda vemos a diferença nítida entre o português padrão e o não padrão de modo que o padrão é artificial por não precisar seguir normas e não haver flexibilidade necessita ser adquirido nas instituições escolares, de modo que as pessoas tem que aprender decorar regras e normas. Já o português não padrão segue as tendências da língua, é aquele transmitido de geração em geração, aquela bagagem que levamos no decorrer da vida que aprendemos de modo natural.
O
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