As Metodologias e Práticas de Ensino

Metodologias e Práticas de Ensino

O processo educativo é orientado por metodologias de ensino que permite ao professor ensinar e ao aluno aprender, ou seja, são os métodos utilizados para que a aprendizagem aconteça de forma ampla e os objetivos propostos alcançados.

Sendo assim, no século XVIII, difundiu-se o método tradicionalista de aprendizagem, no qual o ensino era regrado por disciplina e castigos corporais. O aluno era passivo e o professor era o dono do saber sendo o único transmissor de conhecimento; as avaliações eram quantitativas, no qual media-se o conhecimento do aluno através de exercícios de fixação, memorização e reprodução. Essas eram as desvantagens desse método, porém haviam suas vantagens, no qual o acesso ao conhecimento era universalizado e a prioridade era a assimilação do conteúdo.

Nas décadas de 1960 e 1970, esse método foi considerado ultrapassado e embora ainda prestigiada, na década de 1980, inspirado nas ideias do suíço Jean Piaget, surgiu o construtivismo que defende a abordagem interdisciplinar, no qual o aluno se torna participativo e ativo na busca da aprendizagem e do conhecimento e o professor se torna o mediador. As desvantagens dessa metodologia são aulas mais trabalhosas que necessitam de planejamento prévio e observação constante da aprendizagem para elaboração de atividade desafiadoras de acordo com a aprendizagem de cada aluno dentro de um ambiente alfabetizador.

Uma outra concepção de ensino é o construtivismo socio-internacionalista, que surgiu com base nos pensamentos de Vygotsky, que afirma que o desenvolvimento intelectual das crianças ocorre em função das interações sociais e condições de vida. Sendo assim, o indivíduo é ativo no seu processo de desenvolvimento e o professor o agente responsável pela transformação do educando. O lúdico junto com a interação da turma é que amplia a aprendizagem tornando-o um ser crítico e criativo.

Conforme o Prof. Roberto Accioly declara em entrevista, esse método propicia a da criatividade e da aprendizagem através do compartilhamento de ideias decorrentes de vivências dos próprios alunos tais como a da escola da Ponte, em Lisboa, idealizada pelo Prof. José Pacheco, que foi visitada por Rubem Braga, onde os alunos é que planejam suas aulas, conforme explica o idealizador em palestra na Apeoesp.

Com o passar dos anos e baseados nos entraves da aprendizagem efetiva, através de estudos e análises, iniciou-se um processo de busca para a melhoria do ensino e das metodologias aplicadas, tais como a Pedagogia histórico-crítica, idealizada por Demerval Saviani, que busca reproduzir conhecimentos cientificamente fundamentados e uma sabedoria baseada nas vivências do aluno; a teoria behaviorista tecnicista, criticada pelo Educador Newton Duarte afirmando que o sistema apostilado de ensino é ineficaz, e defendida pelo idealizador Felippe Perrenoud, no qual defende a teoria de 10 novas competências essenciais para ensinar, conforme afirma na entrevista à TV Cultura, para o programa Roda viva.

Contudo, podemos concluir que as metodologias de ensino estão em constante mudança de acordo com o meio social que vivemos. Atualmente, vemos implantados nas escolas as teorias de tecnicista, através de programas e projetos apostilados cabendo ao professor fazer adaptações de acordo com o seu público, sendo hora tradicional,