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As novelas brasileiras "Esquavas Isaura"

Projeto de pesquisa: As novelas brasileiras "Esquavas Isaura". Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  18/8/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.998 Palavras (12 Páginas)  •  628 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Neste trabalho iremos abordar um dos mais famosos romances brasileiros “A Escrava Isaura” do autor Bernardo Guimarães, o movimento Literário Romantismo surgiu no Brasil em 1836 com a publicação do livro “Suspiros Poéticos e Saudades” de Gonçalves de Magalhães, que é considerado o fundador deste estilo em nosso país.

Essa fase literária tem as seguintes características: Individualismo, Subjetivismo, Idealização, Sentimentalismo Exacerbado, Egocentrismo, Natureza interagindo com o eu lírico, Grotesco e sublime, Medievalismo, Indianismo, Byronismo (Lorde Byron), entre outras. É foi composta no Brasil de três gerações, sendo elas:

- Primeira geração: nacionalista, indianista e religiosa. Os poetas que se destacam são: Gonçalves Dias, José de Alencar e Gonçalves de Magalhães.

- Segunda geração: é um período marcado pelo mal do século, apresenta egocentrismo irritado, pessimismo, satanismo e atração pela morte. Os poetas que se destacam são: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Junqueira Freire. Muitos escritores deste período morreram ainda jovens, estes escritores também eram conhecidos como os ultrarromânticos. - Terceira geração: esse período desenvolve uma poesia com caráter político e social, é formada pelo grupo condoreiro. O maior representante dessa fase é Castro Alves.

O livro de Bernardo Guimarães se encaixa a terceira geração, ao tratar de um importante tema social: a escravidão, este foi escrito em 1875 em plena campanha abolicionista, o livro conta as desventuras de Isaura, escrava branca e educada, de caráter nobre, vítima de um senhor devasso e abuso sexual.

O livro é muito popular atualmente e fez muito sucesso na época de sua publicação graças ao apelo abolicionista mesclado ao sentimentalismo. Você já leu este livro? Sabe em qual contexto este foi escrito e sua relação com o movimento literário romantismo? Não? Então vamos juntos conhecer e aprimorar nossos conhecimentos em relação a este clássico do romantismo.

DESENVOLVIMENTO

Nesse presente trabalho desenvolvemos uma pesquisa discutimos e abordamos o tema, construímos um slide, lemos o livro, elaboramos uma encenação sobre o livro de forma clara e objetiva, e adquirimos novos conhecimentos sobre o tema e o movimento literário abordado.

 Personagens

- Isaura: (Protagonista) É a personagem central do romance. Filha da escrava Juliana e do bom feitor Miguel, Isaura é dócil, formosa, educada, letrada e repleta de dons artísticos. Escrava submissa, ela suporta o assédio de Leôncio, filho do comendador Almeida, porque acredita que só deve se entregar a um homem por amor. Veja a descrição de Isaura:

- Leôncio: (Antagonista) O vilão da trama. Filho único do comendador Almeida, o dono da fazenda situada em Campos dos Goitacazes (RJ), é uma criança difícil, que cresce e se torna um homem inescrupuloso. Casa-se com a rica Malvina, mais é incansável na perseguição a Isaura. Veja a descrição de Leôncio:

- Álvaro: (É o moço bom da história) Conhece Isaura quando esta foge com o pai para Recife. Tornam-se amigos e em pouco tempo a amizade dá lugar a um profundo amor. Por princípio, Álvaro é abolicionista e, como prova, emancipa todos os escravos que eram de herança da fazenda de seus pais.

- Miguel: (Pai de Isaura) Feitor da fazenda do comendador Almeida, coloca-se ao lado da filha e a protege da perseguição de Leôncio.

- Juliana: (Mãe de Isaura) Linda mulata é a criada predileta da esposa do comendador Almeida. Morre jovem em razão dos castigos praticados pelo comendador.

- Malvina: (A esposa de Leôncio) Filha de um rico negociante da corte é uma formosa e elegante dama da sociedade.

- Henrique: (O irmão de Malvina) Estudante de medicina tem dignidade e bom coração.

- Belchior: (É o jardineiro da fazenda) Torto, de cabeça grande, tronco raquítico e pernas arqueadas, Belchior é apaixonado por Isaura. Tem o costume de dar flores á mulher cujo amor não é correspondido.

- Comendador Almeida: (Pai de Leôncio e dono da majestosa fazenda) Com idade avançada e cheio de enfermidades, ele delega a administração da fazenda ao filho.

- Rosa. (É uma amante de Leôncio) Linda e esbelta passa a nutrir ódio por Isaura depois que esta vira a menina dos olhos de Leôncio.

- Dr. Geraldo. (Amigo de Álvaro) Advogado conceituoso é o ponto de equilíbrio para Álvaro ponderar suas atitudes em relação á condição de Isaura como escrava.

- Martinho. (É um espião que presta serviço a Leôncio) Ganancioso, ele descobre Isaura no baile e conta a seu senhor com o objetivo de ganhar muito dinheiro.

 Contexto Social

Bernardo Guimarães escreveu uma história de ficção com base em acontecimentos de seu tempo. "A Escrava Isaura" se passa nos primeiros anos do reinado de D. Pedro II - que compreende o período entre 1840 e 1889. Portanto, o Brasil já é independente de Portugal e, como o próprio título do livro sugere, possui uma sociedade escravocrata - ou seja, a posse de escravos é permitida por lei.

Existe, porém, uma crescente pressão dos movimentos abolicionistas, que pedem o fim da escravidão no país. O fim do regime escravocrata tem apoio externo, como o da Inglaterra. O interesse dos ingleses por uma sociedade formadas por pessoas livres e assalariadas é econômico: diferente dos escravos, os trabalhadores teriam condições para consumir seus produtos.

Apesar das pressões internas e externas pelo fim da escravidão, o embate ainda iria perdurar até 1888, ano em que a princesa Isabel assinou a lei de libertação dos escravos. Por isso, no romance de Bernardo Guimarães, que se passa no interior do Rio de Janeiro, a mão de obra escrava á amplamente utilizada nas lavouras - em especial nos cafezais, o novo motor da economia brasileira.

No rastro da riqueza originária do café, o país começa, aos poucos, a ganhar um novo contorno social: a ascensão da burguesia, o surgimento dos profissionais liberais, o crescimento das cidades e o maior acesso á educação pública. Nas artes há um incentivo há "redescoberta" da nação.

Durante o Segundo Reinado,

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