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Compartilho com vocês: O lugar onde eu vivo

Por:   •  27/2/2019  •  Artigo  •  592 Palavras (3 Páginas)  •  281 Visualizações

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Compartilho com vocês: O lugar onde eu vivo

''Rio do Pires: um paraíso perdido nas entranhas de suas serras"

Localizada na chapada Diamantina Meridional, no interior da Bahia, Rio do Pires começou em uma simples vila há mais de 50 anos.

Uma cidade maravilhosa banhada por quatro rios. Como toda cidade do interior, é uma cidadezinha pacata, com suas maravilhas e seus problemas também.

Contam os mais antigos que deram esse nome á cidade porque chegou uma família chamada Pires e povoou a margem direita do rio á procura de metais preciosos, principalmente, ouro; outros dizem que foi encontrada uma pepita de ouro em forma de pires dentro do rio e daí tiraram o nome Rio do Pires, que antes possuía o nome Fazenda Pires. Contudo, não se tem uma explicação convincente da origem do nome do nosso município. A família Pires não deixou descendente nem consta em documentos históricos tal episódio do achamento do pires no rio.

Antes de sua emancipação política, no início da década de 60 do século XX, Rio do Pires pertencia á cidade vizinha Paramirim. Sua emancipação política se deu no ano de 1961.

De clima quente na época das trovoadas e agradável nas demais estações. Sua vegetação é formada predominantemente de caatinga. No turismo temos o Pico do barbado, localizado entre os municípios de Rio do Pires, Rio de Contas e Piatã, um belo mirante para apreciadores de asa delta. Outro lugar primoroso é a Prainha, que fica entre duas serras com uma cachoeira e uma praia de água doce e límpida que se forma em volta da mesma num desenho magistral de uma paisagem única com diversas árvores frondosas e uma areia apropriada para prática de esportes coletivos, tais como voleybol e futebol de areia.

Outro espaço fascinante fica a uma distancia de dez quilomentros da sede onde se encontra o sítio turístico e arqueológico de São Felix, lugar cheio de tradições religiosas, histórias fascinantes contadas por seus moradores mais antigos e pinturas rupestres indígenas que habitaram o local há mais de dois séculos. Nesse sítio entre duas serras, encontra-se uma cachoeira que só aparece quando se aproxima totalmente de sua queda d'água.

Embora a nossa cidade tenha pontos turísticos maravilhosos, não é reconhecida na região como uma cidade de natureza paradisíaca. O que se vê é a falta de interesse em investimento no turismo para proporcionar aos nossos jovens esporte e lazer. Não é explorado o nosso potencial turístico.

Diante disso, é de se lamentar a cumplicidade da sociedade em não cobrar das autoridades municipais, estaduais ou federais recursos que garantam uma vida saudável á juventude riopirense.

Dessa maneira, seria importante que toda a sociedade se mobilizasse para fazer valer o direito do jovem ao esporte e lazer, cobrando das autoridades empenho no sentido de buscar recursos juntos aos órgãos competentes para possibilitar o acesso aos nossos recursos naturais tão invejados por muitos municípios vizinhos e não deixar que a nossa cidade seja um paraíso perdido nas entranhas de suas serras, picos morros e igrejas.

Anna Caroline Lopes Silva

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