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Conteúdos e Processos de Ensino de Língua Portuguesa

Por:   •  27/5/2021  •  Artigo  •  868 Palavras (4 Páginas)  •  213 Visualizações

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Formulário para Atividade Online – AO 05

Nome da Disciplina:

Conteúdos e processos de ensino de Língua Portuguesa I

Natureza:

Obrigatória

Cursista:

Polo:

Tutor:

Turma:

Atividade:

Estudante para o melhor aproveitamento de seu tempo e otimização da sua aprendizagem recomendo que você:

1 – Faça a leitura minuciosa do texto indicado: Aula de Português.

3 – Anote os principais conceitos e proposições no texto.

4 – Depois da leitura, você deve responder o AO05: Envio de tarefa – Proposta de ensino de Língua Portuguesa.

5 – Com base no texto de Antunes (2003), apresente um exemplo de como o professor pode trabalhar a língua portuguesa em sala de aula.

6 – A escrita do texto deve possuir:

a) uma breve introdução abordando qual o papel do professor de português no ensino, baseando-se no texto de Antunes (2003); (01 a no máximo 02 parágrafos);

b) O objetivo e conteúdo trabalhado na proposta de ensino;

c) o modo como deverá ser realizado o ensino: descrever COMO, ou seja, a metodologia do ensino; e

d) a avaliação do ensino: de que modo avaliará o aluno nesse processo.

7 – Digite a proposta no formulário do aluno AO05, salve em pdf e poste em AO05: Envio de tarefa.

O maior expoente desse pensamento é João Amós Comênio (Figura 2) que, em pleno século XVII, elabora uma proposta pedagógica que atinge tanto uma reforma da escola, quanto a forma de ensinar baseada na apreensão das contradições e das novas necessidades humanas surgidas das transformações profundas a se adequar à nova sociedade capitalista. Até esse tempo, a natureza e o saber eram considerados como dons de Deus. Figura 2. Comênio (1592 –1670)Fonte: almadeeducador.blogspot.comPesquisa realizada em 31/05/12

5. Didática 213 Assim, a Igreja e o Estado lutavam pelo controle do ensino, até que a Reforma estabeleceu o predomínio do segundo sobre o direito de ensinar, o que durou pouco tempo, haja vista o movimento da Contra-Reforma capitaneado pelos intelectuais católicos, em especial os jesuítas, que retomou a teoria do mando indireto sobre o Estado e assumiu radicalmente o monopólio do ensino (CUNHA, 1986). Comênio valorizava a melhoria da vida social do homem a partir da educação quando ele tivesse um melhor conhecimento dele próprio e o desenvolvimento de sua capacidade de autocrítica, que teria como consequência uma maior solidez moral. A Didática seria tanto o ato de ensinar como a arte de ensinar. E ensinar aquilo que a natureza social indicava com relação à instrução, à moral e à religião. Estes três aspectos seriam trabalhados de forma integrada, uma vez que, através da instrução, o homem conseguiria enxergar sua vida além das limitações do tempo. É, pois, em Comênio que encontramos uma proposta metodológica de como ensinar tudo a todos, distanciada da prática da época na qual o ensino era para poucos privilegiados. As descobertas, assim como o comércio em grande escala, as novas invenções, os avanços da ciência, a produção visando compra e venda, tudo fazia parte de uma revolução em todos os aspectos da vida do homem. O seu livro Didática Magna contém uma concepção educativa baseada numa perspectiva religiosa, a tal ponto que ao se eliminar o aspecto didático, prejudica de forma total o primeiro. Elecomeçou a ser escrito em 1627 e foi concluído cinco anos depois, quando se encontrava exilado em outro país por causa de perseguições religiosas, no entanto o original manuscrito só foi encontrado duzentos anos depois de sua morte e publicado após quase dez anos. Ele contém quatro partes: a primeira, apresenta o homem como a criatura mais perfeita que existe na face da terra e inclui, também, os fundamentos teológicos e filosóficos da educação; a segunda, apresenta os princípios da didática geral baseados nas leis da natureza; a terceira, voltada à didática especial, apresenta os métodos para ensinar letras, ciências, artes mecânicas, moral e piedade; e a quarta, apresenta um plano orgânico de estudo para os quatro graus da escola de acordo com as características gerais do desenvolvimento da criança e do jovem. O método comeniano baseia-se nos seguintes princípios: aquilo que o aluno deve saber, deve ser ensinado; o que é ensinado dever ter aplicação prática; a explicação do que se está ensinando deve ocorrer da forma mais clara possível; e ensinar de acordo com as necessidades e no seu devido tempo. Comênio propôs os fundamentos da arte de ensinar no âmbito escolar preocupando-se com uma arte que não só se igualasse às demais áreas do artesanato, mas que lhes fosse superior e que servisse de balisamento, uma vez que equiparou o processo de produção intelectual escolar ao processo de produção material dos artesãos e manufatureiros. A arte de ensinar abrangia tanto a transmissão de conhecimentos quanto o método empregado para tal fim. Por isso, para ele, ensinar consistia em marcar, fazer sinais, gravar etc., indicando a ação de uma pessoa sobre outra, de maneira que o papel do professor é fazer marcas no aluno: em sua inteligência, vontade, memória e emoções ao ponto de fazê-lo diferente das outras pessoas que não frequentaram a escola. É aqui que surgem os meios que correspondem à arte de ensinar: alguns pertinentes e determinados pela matéria a ser ensinada e alguns de caráter coercitivo, como os castigos físicos, através do uso da palmatória, cujos resultados, positivos para aquela época, a fizeram permanecer nas escolas até meados do século XX.

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