Coordenação e Subordinação Sintática

Revisão das frases complexas

Uma frase simples tem um predicador verbal, ao passo que a frase complexa possui mais. Na frase complexa identificamos dois tipos de construção possíveis: um tipo delas é autônoma (parataxe) e a outra será uma oração mais alta (hipotaxe). As subordinadas dependentes desempenham sempre uma das funções (sujeito, etc.).

Coordenação

 A coordenação e a subordinação diferem em estatuto sintático. O facto de as coordenadas se poderem separar já assinala essa diferença. Apesar de se poderem separar têm limitações semânticas: podem ser separáveis, mas as frases acabam por ser completamente paralelas, exemplo: «X viu o acidente. X relatou o acidente à comissão de Inquérito.». Esta restrição sente-se de tal forma que a sua ordem nem sequer pode ser mudada, a frase deixará de fazer sentido e, portamto, podemos dizer que existe a obrigatoriedade de paralelidade. Quando existe um termo é uma coordenação sindética, assindética quando e polissindética.

Subordinação

  Uma subordinada é sempre um constituinte de uma oração máxima.

Outra maneira de identificar uma subordinada está no predicador verbal, que pode estar na forma finita (conjuntivo ou indicativo) ou então pode estar na forma nominal, forma reduzida (gerúndio e particípio e infinitivo), o que vai afetar o sujeito da frase. A posição linguística ainda se fala em encaixe- estão en e em função, bem como a forma do verbo.

Ex: 1) O miúdo roubou-lhes a bola.

     1b) O miúdo roubou-lhes a bola azul.

     1c) O miúdo que está ali roubou-lhes a bola que me deste.

Na frase 1a) existe um predicador, «roubar», que pede por três argumentos – quem rouba, a quem, e o que rouba. Na frase 1c) já há mais verbos que vão implicar argumentos, ou seja, es Quando uma subordinada é completiva substituímos por um sintagma nominal, quando é relativa substituímos por um adjetivo e quando é     substituímos por um advérbio. As subordinadas adverbiais são modificadores.

As subordinadas vão cumprir as funções sintáticas, mas agora não desempenhadas por constituintes simples e sim por constituintes oracionais. tes verbos precisam de funções que os completam.

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