Curso Técnico em Próteses Dentárias
Por: rafaelgleice • 15/5/2020 • Resenha • 543 Palavras (3 Páginas) • 246 Visualizações
Curso técnico em Próteses Dentárias
Wagner Francisco Da Silva
A sociedade atual passa por um dos momentos mais dramáticos das últimas décadas, a presente pandemia de coronavírus (COVID19), a qual já causou várias mortes em todo o mundo. Ainda assim, há quem acredite que os impactos econômicos das medidas preventivas adotadas pela maioria dos países afetados, em conformidade com orientações da organização mundial da saúde(OMS), justificam o relaxamento imediato destas medidas. É importante ressaltar que a população não tem tomado medidas adequadas de contenção da epidemia. Tais práticas incluem a higienizar constantemente as mãos, proteger o rosto quando se espirra e, principalmente, evitar aglomerações de pessoas, com o objetivo de reduzir a velocidade de difusão do vírus.
Todavia se faz necessário reconhecer que estas pessoas não estão de tudo erradas. As principais medidas preventivas são o distanciamento social e a quarentena. As pessoas estão afastadas do trabalho, não há produção de riqueza, não há renda e não há consumo; a movimentar a economia. É um ciclo vicioso cujo, impacto é claro: uma crise econômica com amplo desemprego e empobrecimento geral da população, o governo também tem sido extremamente irresponsável no enfrentamento dessa ameaça.
Embora diversos médicos e cientistas tenham sido claros nas orientações para reduzir atividades coletivas, o próprio presidente do país minimizou os riscos da crise e chegou, até mesmo, a incentivar e participar de uma manifestação, mesmo estando sob suspeita de estar com COVID-19. Assim, cria-se uma situação em que há fragilidade institucional e afrouxamento das normas, descrita pelo sociólogo Émile Durkheim como nomeia, ou seja, falta de regulamentação social que se aproxima perigosamente do caos.
Entretanto a superlotação das unidades de tratamento intensivo devido a esta pandemia já é fato nas maiores cidades do mundo, sem UTIS disponíveis, dezenas de milhares de pessoas a mais morrerão pelas simples impossibilidade de tratamento, e as únicas medidas comprovadamente eficazes para evitar que isso aconteça são o distanciamento social e a quarentena. É evidente, que a vida é insubstituível e muito valiosa do que qualquer bem ou serviço, que possa ser provido pelo mercado. Assim, é fundamental que todos façam a sua parte no combate ao coronavírus; o Estado/Município, por um lado, deve atuar na conscientização da população e no desenvolvimento de políticas de assistência social para amenizar á crise, a fim de não sobrecarregar o sistema de saúde, com o objetivo de proteger a população; somente assim será possível conter o novo vírus que assola a nação.
Campo Grande, 30 de Abril de 2020.
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